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INTRUSO
Ele entrou acompanhado e logo percebemos sua presença
E foi logo falando aos nossos ouvidos coisas de arrepiar.
Um de nós questionou quem havia permitido esse intruso adentrar
Alguém de lá gritou que ele mesmo abrira a porta devagar
Vento frio de julho
Chega atrevido sem fazer barulho
Traz consigo sensações
Esfria, resfria, arrepia
Lugar fechado é um terror
Coriza, tosse, muco, ardor
Constipação, garganta, nariz
Espirro, febre, mal estar, chafariz
Farmácia, medicamento, injeção
Põe na conta ou vai no cartão?
E tem gente que adora inverno
Porque é bom pra dormir
Acorda gente...
"Acho que estou doente. E não sei se esse mal tem um nome. Fico sentada vendo TV e internet por muito tempo, e tentando não fazer isso."
O perdão é como um médico. Você não sabe o valor que tem até precisar de um. E nos dois casos será porque está doente.
O amor deve ser um vírus de outro planeta, a cada dia os seres humanos pegam resistência a ele, e o que nos consumia da doença do amor hoje estamos curados com a ruindade ...
A lisonja transforma uma pessoa de caráter em uma marionete, e, em um instante, sob a influência de sua doçura, os olhos mais vivos adquirem uma expressão bovina. Insinuando-se mais fundo que a doença, e alterando, ao mesmo tempo, as glândulas, as entranhas e o espírito, ela é a única arma de que dispomos para dominar os nossos semelhantes, para desmoralizá-los e corrompê-los.
(Silogismos da amargura)
A insônia por causa da riqueza consome o corpo, e a preocupação que ela provoca afasta o sono. / As preocupações do dia não deixam dormir, e são piores que doença grave para tirar o sono.
Eclo 31, 1-2
Essas colocações do tipo "enquanto você reclama da vida, tem gente lutando por uma" me faz pensar o quê? Que eu devo ficar infeliz por estar vivo e alguém ter problemas para sobreviver? Que eu deveria de alguma forma dar minha vida em troca de outra, para ela sobreviver? Que eu deveria saber que estou vivo e saudável e outras pessoas não estão assim? Que eu não posso reclamar da vida apenas porque tem gente que sofre mais que eu? Que eu...Ah, Santa Babaquice, Batman! Cada qual com seu destino e que ninguém ache que se o destino de alguém por ser bom é como se fosse um pecado ou alguma coisa do tipo "que estamos devendo a alguém". Sei que sou chato a perceber certas coisas, mas tem cada coisa que não há como não analisar.
O caminho da Iluminação é a resolução de todos os karmas.
Achar que escolhemos as nossas doenças como pagamento do karma não é de todo correto.
Nós podemos escolher não ter doença.
O karma pressupõem apego a certos padrões.
O que damos ser-nos-à devolvido.
Permitam-se serem livres e felizes.
O pessimismo é a pior das doenças, sendo capaz de corroer o corpo mais saudável e o maior dos amores.
Em pedaços
Depois de algumas decepções, passei a crer em cicatrizes. Mas não naquelas que eu posso ver, essas sei que são reais. Aquelas que mesmo sem que eu saiba que estão ali, me torturam, me alertam, me proíbem, roubam sem dó todo o sentimento. Como um terrorista que esta disposto a tirar a própria vida por suas convicções.
Talvez nem sejam cicatrizes. São feridas, feridas abertas. Prontas para serem cutucadas em uma tortura sem fim.
Essa minha obsessão. Mesmo que me esforce minhas feridas parecem uma doença contagiosa. Um monstro que prolifera, e vai como uma avalanche torturando, decepcionando, machucando a todos. Mas eu não era assim.
Me ofereço como barro que pode ser moldado e se transformar em um belo vaso. Mas não me derrube, não me quebre em pedaços. Porque dificilmente conseguirá me colar, me deixar com a beleza de um novo. Se mesmo que quebrado você ainda me queira. Junte os pedaços e cole sem pressa. As vezes o mesmo sentimento que tinha ao me moldar o faça ter paciência para colar pedaço por pedaço, até que não sobre um farelo. Que mesmo com marcas, cicatrizes, ainda te de prazer ao pensar que foi obra tua.
Posso até tentar juntar os pedaços. Mas o artista nunca serei eu. Se hoje falo isso é por que sei que nada vai suprir a necessidade que tenho que cole o vaso que você quebrou, sem nenhuma dó deixou em pedaços.
No começo era descrença
Ainda mais que isso, era indiferença
Não havia aceitação nem vontade
Por mais que houvesse melancolia
Durante era descrença
Que se tornou surpresa e medo
Apareceu a vontade e a excitação
Por mais que houvese medo
Depois era descrença
Regada por muita dor física e sentimental
Ocorreram as lágrimas derramadas e um sorriso
Por mais que houvesse o fim
Agora é descrença
Com muitas dores de tristeza e lembrança
Existindo coisas nunca contadas mas sentidas
Por mais que haja esperança
Considera-se saúde e doença como um único processo que resulta da interação do homem consigo mesmo, com outros homens na sociedade e com elementos bióticos e abióticos do meio. Esta interação se desenvolve nos espaços social, psicológico e ecológico, e como processo tem dimensão histórica... A saúde é entendida como o estado dinâmico de adaptação mais perfeita possível ás condições de vida, em dada comunidade humana, num certo momento da escala histórica... A doença é considerada, então, como manifestação de distúrbios de função e estrutura decorrentes da falência dos mecanismos de adaptação, que se traduz em respostas inadequadas aos estímulos e pressões aos quais os indivíduos e grupos humanos estão continuamente submetidos nos espaços social, psicológico e ecológico.
A superação não está, somente: em nossas forças, nem em nossas mentes, muito menos em nossos corações. Ela está na composição desses três elementos ao mesmo tempo; mas tudo e sempre vinculado a algo superior. Superior, inclusive, a nós mesmos: a Fé em Deus. E é esta fé que nos dará forças para vencer, sabedoria para vencer e corações esperançosos e tranquilos para vencer. Vencer obstáculos, vencer dificuldades e, sobretudo, vencer a doença, alcançando a cura. Porque nada é mais precioso e mais grandioso do que a nossa vida e a saúde que temos para melhor desfrutá-la e poder seguir em frente. Então, que a força seja firme na fé. Que a mente seja sábia pra fé. E que os corações sejam puros através da fé em Deus.
Coloquemos na balança da vida a fraqueza da doença e a força da alegria, onde o contra peso não é permitido para encontrarmos a medida certa para viver
Quando interagimos com pessoas que precisam da delicadeza por causa do estado de saúde que merece extrema atenção, nada havemos de falar sobre as políticas, os problemas nos sistemas financeiros, nem da precariedade e banalidade da vida em que se meteu o ser humano. – falaremos sim, da paz, das rosas, do perfume marcante, do doce existencial que permeia o pensamento das pessoas romanescas, falaremos mais, da criancice que não agride, da puberdade que se eterniza, do abril que explora o lado bom da vida, falaremos, portanto, das coisas boas, daquelas coisas que invadem a alma e nutrem o coração.
Velhice não é doença.
É pior. Doença a gente trata e muitas vezes têm cura.
Já a velhice em que pesem as muitas opiniões de gente nova, de que se trata da melhor idade, ela vai se instalando e minando tudo o que a gente tem ou já teve de melhor.
Não vou cair na armadilha de fazer da minha uma opinião geral mas contesto com veemência qualque opinião de quem não seja velho.
Também não vou repetir o que já disse, que a velhice é uma merda, mas fica bem longe da maravilha que é juventude, mesmo com toda a sua vasta inexperiência.
É preciso muita atenção
ao que a vida nos ensina:
A tristeza nos ensina a da valor à felicidade.
A ausência de alguém nos ensina
a importância da presença.
A dor vai nos ensinar a ser fortes.
A mentira mostra o valor da verdade.
A covardia nos mostra o quanto perdemos
por não termos coragem de lutar.
A doença nos ensina a dar valor à vida.
E em tudo isso Deus está somente nos ensinando.
Na doença, o ateu procura a ciência.
O crente procura Deus. No fim das contas,
acaba aumentando a fila da ciência.