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A sedução com jogo de palavras é comum em púlpitos religiosos, comícios políticos e declarações de inocência.
Das tribunas saem histórias que se encaixam com a necessidade de cada indivíduo como que uma revelação do seu mais íntimo pensamento. Isto é muito perigoso.
Ao subir em uma tribuna para discursar, deve-se ter um objetivo em mente, se fazer ouvir por aqueles que querem ouvir e aqueles que não querem.
Quando os ouvidos ficam cativos a voz de um líder, este pode pedir o que quiser, mandar para onde quiser, mesmo sem saber para onde estão indo sabem que ouviram para seguir em frente. Isto é catastrófico.
A força de um discurso depende muito da circunstância e, sobretudo, da posição de onde ele está e quem o está proferindo...
Se a pessoa não souber transmitir sobre algo e de forma espontânea é sinal que ela não sabe muito sobre o assunto.
“Planejamento sem ação é igual a zero. Sonho sem ação é igual a passatempo. Discurso sem ação é igual a nada.”
O discurso político é sempre uma hipocrisia, formatado em protocolos desenhados pela mentira e construídos pela demagogia.
E o povinho néscio engole o texto escatológico, porque a ementa parece-lhe cheirar bem. Ó gentinha...
O discurso deve refletir a prática, pois as palavras vazias são a raiz da falsidade. Quando falamos uma coisa e fazemos outra, envenenamos a alma, corrompendo nossa essência e confiança. A autenticidade é a chave para relações saudáveis e uma vida íntegra, sem máscaras ou enganos.
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É preciso um intercambio interior para ampliar as linguagens e sentidos.
Sair das ondas das aparências e velejar nos mares profundos da identidade.
Quando uma luta genuína se perde em discursos viciados, interesses obscuros, frases feitas, oportunismo midiático e a manipulação de massas de senso crítico frágil, o que sobra não é mais ativismo — é militância vazia e espetáculo.
Viver de um jeito não é uma crítica a todos os outros jeitos de viver. Será que essa é a ameaça que a mulher sem filhos apresenta? Ainda assim, a mulher sem filhos não está dizendo que nenhuma mulher deveria ter filhos, ou que você – mulher empurrando o carrinho de bebê – fez a escolha errada. A decisão que ela toma para sua vida não é um discurso sobre a sua. A vida de uma pessoa não é um discurso político, ou geral, sobre como todas as vidas devem ser. Outras vidas deveriam correr paralelamente à nossa sem qualquer ameaça ou juízo.
O amor não é evidenciado através de discursos bonitos e sim através de ações. Porque quem muito fala, pouco mostra!
“A juventude dessa geração da classe burguesa, fazem discursos filosóficos fúteis e vazios, para bajular os nobres, e não para chegar nem alcançar os corações dos homens simples e desprovidos de recursos”
Acho curioso um grupo de pessoas usando o discurso de ódio pra criticar o discurso de ódio de outro grupo.
É como tentar apagar fogo com combustível.
Não faz o menor sentido.