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INTIMIDADE COM ESTRANHOS
Tenho a impressão de que pode ser mais fácil sermos mais sinceros em relação ao que pensamos, sentimos e queremos com quem conhecemos há menos tempo. O que faz com que deixemos de abrir nosso coração com quem está há mais tempo ao nosso lado? Será que é medo de decepcioná-los, de preocupá-los, de causar desconfortos? Talvez sim, ainda que seja um medo não totalmente consciente, expresso através da dificuldade em dialogar sobre certo assuntos. Pode também ser falta de intimidade. Mas os assuntos íntimos não deveriam ser compartilhados justamente com as pessoas mais próximas de nós? Será que as que vivem a mais tempo conosco não são as mais próximas? Ou será que a proximidade gera, com o passar dos anos, expectativas e preconceitos que não correspondem ao que somos hoje? Talvez o distanciamento de uma pessoa que há pouco conhecemos nos dê mais liberdade para revelarmos nossa essência. Não sei os motivos, mas esta dificuldade de conversar sobre nosso íntimo com as pessoas que vivem muitos anos junto conosco é inquietante. Provavelmente não aconteça em todas as famílias (sempre ouvimos aquelas histórias de "mãe e filha" confidentes). Entre casais talvez seja mais comum o bloqueio em relação a conversar sobre suas dúvidas, medos, vontades e sentimentos, e talvez isso tenha relação com tanta infidelidade e separação. Nesse último caso, a dificuldade de abrir o coração pode ser um aviso de que essa união não tem mais sentido de existir.
23/12/2018
Sempre que for falar com alguém use o diálogo, não a conversa. No diálogo existe respeito no que o outro diz e crescimento de ambos. Na conversa ao contrário, um quer sobrepor ao outro o seu ponto de vista.
Existem palavras que ferem, abraços que adoecem e silêncios que matam. Mas também existem palavras que saram, abraços que curam e silêncios que confortam. Tudo depende com quem decidiu compartilhar a vida.
Está na hora de entendermos que o mundo contemporâneo não aceita mais metanarrativas, ou melhoramos nossa capacidade de diálogo ou perderemos espaço na sociedade.
Toda solução, ou problema é resolvido, ou causado, dependendo do maneira, da forma que se fala e principalmente com quem, ou de quem se fala.
Diálogo sempre, fofoca jamais.
Onde se busca entendimento, há luz, onde se foge do desejo de se construir o diálogo, há somente ignorância e escuridão.
"Se discorda de mim, meu irmão, se é outra sua posição, vamos a um bom meio, vamos travar então uma boa luta de ideias, vamos manter ou mudar de opinião. Vem, vamos, de modo carinhoso e respeitoso, leal e escrupuloso, vamos saber juntos, com ardor, o que nos separa e o que nos reúne, tudo em nome do Amor."
''Mas onde está a conversa?
Como se constrói o carácter?
É mimando ou acreditando em tudo que diz?
Sendo cúmplices de seus erros só as tornam dissimuladas acreditando que vão sempre escapar de conflitos.
É necessário surras ''corretoras'' de mau comportamento?
Acredito que o diálogo possa resolver os conflitos quando encara de frente seus atos.
Não falo de intimação mas de uma conversa sincera e respeitosa.''
É maravilhoso compartilhar com vocês amigos um pedacinho do meu dia, todos os dias! Seria fenomenal se ninguém atirasse pedras em ninguém, mas é cada pedrada que a gente leva! Não que a gente mereça, mas simplesmente porque as pessoas tem a pedra na mão! Juntaram tantas pedras no decorrer de sua vida que tudo o que têm a oferecer são pedras! Mesmo que esmigalhem a minha flor não vou desistir, irei atirando as pétalas por onde eu for!
Vamos brindar a alegria!
Sorria e esqueça o que passou.
Se passou, já é passado!
Viva o instante como presente!
O futuro é amanhã.
Eu e você temos o hoje!
Brindemos então a nós,
Estamos no mesmo círculo
E isso é maravilhoso!
Podemos dançar,
Mas talvez, apenas um olhar.
Podemos ver as coisas,
Podemos sentir o tempo,
Podemos respirar o ar,
Podemos ouvir a música,
Tantas coisas podemos!
Possibilidade é recomeço
Ano Novo é isso!
Feliz Ano de recomeço á todos os amigos do grupo, que Deus os abençoe e traga tudo de melhor que o ano que passou!
Tantas coisas existem na possibilidade.
A decisão é nossa responsabilidade,
A direção nossa consciência!
Em algum dia li:
" Corra risco!"
Fiquei intrigada e continuei lendo:
" O barco ancorado a beira do cais está seguro das intempéries do vento, da força das águas e de todas as probabilidades de perigo, contudo, jamais poderá sentir a emoção da navegação!"
Emocione - se!
A ponte
A ponte estabelece a distância entre um ponto ao outro. Quando a distância entre pessoas é determinda por classe, padrões e preconceito então, podemos afirmar que existe mais frieza entre os homens do que entre o ponto concreto da ponte!
Todo relacionamento deve se consolidar no diálogo, pois se não existe conversa desde o namoro, depois do casamento os dois serão apenas companheiros de quarto, que dividem a mesma cama.
Fato pesquisado pela ciência é que devemos ter cautela quando conversamos cara a cara com uma pessoa. Se diz que você tem sinal verde durante os primeiros 20 segundos da troca de ideias. Nesse período o seu interlocutor está prestando atenção e gostando das informações (desde que elas sejam relevantes para o papo). A luz amarela acende nos próximos 20 segundos - você já corre o risco de soar enfadonho e perder o interesse da outra pessoa. Depois de 40 segundos, sinal vermelho - o assunto pode parecer fascinante para você, mas as chances são de que a pessoa já não esteja mais curtindo a conversa. Dê uma pausa para que ela faça suas observações. Não seja como eu que não dou chance para as pessoas falarem, afinal, elas também tem as suas ideias. O enfado é igual para os dois lados, portanto gaste seus 20 segundos da melhor maneira possível. Eu gasto meus 20 segundos, os 20 da outra pessoa e se der chance as próximas duas horas, isso no dia que não estou com vontade de conversar, quer dizer, monologar. Mas me esqueça, não sou referência pra ninguém. E você? Deixa espaço para as pessoas conversarem ou se dá melhor com o espelho, como eu?
Palavras: Às vezes infiéis com o diálogo da alma incompreendida
- Palavras? (me perguntaram, puxando assunto)
- Uau! Que complexo! (eu disse)
- Hum... Por quê? (quiseram uma razão)
- Minha alma, em certos momentos, fala por elas...
Tudo bem... Eu sei que às vezes é algo incoerente, impensado, impróprio... Mas...
- E o que há de mal nisto? Isto é sinceridade! É ótimo! É profundo! (tentaram me animar)
-Não! Não é... (lamentei)
- Como não é? Deixa de drama! As palavras são algo que usamos a todo segundo. Às
vezes é da boca pra fora, mas... É uma forma de comunicação. O que se há de fazer?! (me
repreenderam)
- Não, não é sinceridade! Não é ótimo! Não todas as vezes! E não expressam uma
comunicação fiel. (me enfureci)
- kkkk... Você está em um profundo estado de loucura! (caçoaram de mim)
- Está vendo? Não! Absolutamente, as palavras não são um meio de comunicação fiel.
-kkk. Como assim? Estamos nos comunicando por meio de palavras. Como isso pode não
ser um meio de comunicação fiel? (de forma racional e não me compreendendo,
questionaram)
As palavras são complexas, sim! Elas transmitem os anseios da mente consciente
perfeitamente, isso garante uma comunicação entre as pessoas.
- E então? (me interromperam com um ar de quem sabe tudo e está certo de tudo)
- Lembra da minha alma? Desde o início da nossa conversa, ela está tentando se
comunicar com a sua. Através das infiéis palavras... As complexas palavras! (meus olhos
se alagaram)
Elas não conseguem levar minhas mensagens em sua integridade! Elas não lhe passam
todos os sentimentos que eu queria que você sentisse...
- ... (o silêncio profundo de tristeza por não poder me compreender me respondeu com um
olhar que pôde, por um único minuto, se conectar à minha alma)
- (o silêncio permaneceu, também como resposta minha)
O meu simples gesto de um leve sorrir de canto expressou a alegria por compreender
aquela mensagem que custou tanto a ser transmitida pelas complexas palavras: às vezes infiéis
com o diálogo da alma incompreendida.
O diálogo deixa de existir quando um tem razão e o outro é o único "culpado"!
O egocentrismo é a moda do momento!!!
Um e outro tratam-se como se ninguém mais tivesse tamanha capacidade de sentir ou pensar, ou seja, o outro não passa de um ser inútil, débil e descartável.
Selvagens pensantes.
Nos vestimos de arrogância e nos erguemos como deuses.
Engrandecidos, detentores da verdade, privilegiados.
Enraizados na vã filosofia: temos carros, casas, posição social, linhagem, status, fama, formação, dinheiro...
Posso dizer e subjugar qualquer outro, pois me dou condição pra isso.
As pessoas já não buscam mais laços fraternais, elas buscam apenas pessoas para as submeter a sua arrogância.
É quando o que há de mais belo e um ser humano passa a não existir!
continue tomando seu chá calmamente...se está só, estabeleça consigo um diálogo... diga a si própria que um doce sonho se anuncia, deixe a esperança incendiar o esplendor da vida...
O não diálogo, muitas vezes, é a melhor forma de tolerância. Não perca tempo dialogando com ignorantes.
- E a felicidade?
- Esse é um tópico muito complexo, talvez você tenha dificuldade para absorver tudo o que tenho pra expor a respeito. Quer mesmo se sentir completamente perdido enquanto explico?
- Sim. Estou animado para te ouvir, Pai.
- Certo, Pequeno, espero atender suas legítimas expectativas:
Sempre reservei atenção especial a tudo que se aproxima desse tema que provoca muitíssima curiosidade. Como você, desde tenra idade, escrevi o vocábulo repetidas vezes sem cogitar dominar seu alcance e significado.
Com maior idade, tive oportunidade de escutar o que os mais velhos diziam a respeito, ouvia com atenção suas reflexões e as reproduzia para quem, estranhamente, demonstrava interesse na mini pesquisa.
Os dias sucediam-se. Julguei-me entendedor. Capaz de produzir material autonomamente.
Pura fantasia. Não conhecia nada, decorei alguns trechos e escrevi alguns outros, mas (no fundo eu sabia), não tinha a mínima noção do que se tratava. Iludia-me. Afinal, era prazeroso acreditar que sabia o que era a felicidade: simples compilação das informações que eu havia colhido.
Imbecilidade.
Novamente em frente ao computador, e agora portando essa lucidez, passei a examinar com maior responsabilidade todo o conteúdo que esbarrava. Com a minha idade, todos já tinham se aventurado escrevendo sobre felicidade. Eu acompanhava a produção dos colegas e, sincronicamente, cultivava ardida instigação: não havia padrão; não respeitava nenhum critério. Tratava-se de um mar de declarações provenientes de pessoas que guardavam maior dedicação na obtenção de respostas, mas não extrapolava os limites que já conhecíamos.
Ninguém escreveu algo extraordinário e convincente. A pergunta permanecia sem resposta. Entretanto, surpreendentemente, alguns já estavam satisfeitos. Alimentaram sua ambição em relação às respostas que buscavam com algo que me escapava.
Isso silenciosa e lentamente provocou-me, mais do que nunca, profundo espírito investigador. O que conheciam que eu não sabia? Por que não dividem a informação para que eu conclua minha averiguação e sinta o mesmo alento que demonstram?
Mais uma vez, com as anotações sobre o colo e os pensamentos inquietos, compreendi: não se trata de um conceito, não tem padrão ou forma delineada. Apenas um nome, palavra vazia, substantivo abstrato sem significado independente. Felicidade é uma caixa grande e vazia. Colocamos dentro dela o que desejarmos e, em seguida, assumimos, de acordo com a mínima noção que temos de tudo, que o conteúdo daquela caixa é a própria felicidade.
Felicidade é o que você quiser que seja. Sinta-se feliz. Isso é felicidade. E só pra você assim é. Foi você quem a inventou. Você é quem a compõe e a sustenta, Pequeno.
- Legítimas expactivas? Não entendi.