Tag devaneios
Nas brisas tão cinzas e preciosas..
Soprando em mim devolve-me a cor..
E pelos sons que ainda permite e emite..
Nascendo em enfim um simples trovador..
Nas cicatrizes carrego dores não nego..
E faz de mim bem mais do que sou..
Ah!.. e sufoco do grito rouco..
Plantou sementes também de amor..
Mas foi nos lábios,um doce encanto..
Dançando juntos , em parceria.....
Balbuciando em um mesmo tom..
E os olhos sorrindo na melódia..
Mero aprendiz sei bem que sou..
Ei de aprender também nos passos..
Mas necessários desta nossa vida...
De entrelaçar de dedos e apertar de braços!
(De:Rafael Vocalista)
Dialogo com meus pensamentos ,num sussurrar silencioso da razão.
Minha alma submersa e o gélido lamento em meu peito que insiste em não falar!
Estes olhos marejados contam tudo , pelo oculto que não se traduz em minha voz ..
Riso em Luto, os lábios secos ,o sono que se perdeu..
O engasgo inebriante e avassalador...
Você é o amor que desejo Gritar!
DEVANEIOS
As vezes me sinto qual caixa preta a cirandar
Boiando sobre as águas do mar num vai e vem.
As ondas e os ventos dão o tom do seu bailar;
Espumas brancas misturam-se no azul do além.
Na vastidão dos oceanos, espalham-se um olhar,
Nele contido, estão meus projetos dourados
Acalantados pelo fresco da brisa a me soprar,
Mesmo que sejam projetos ainda não realizados.
Neste cofre hermeticamente fechado, estou eu
Que no vôo dos devaneios também sou um viajor,
Sou um cúmplice da informação que o tempo deu,
Há mistérios nela contidos; não há decifrador.
Ali esta minha história, muito pouco revelada;
Falo da vida, do gosto, das preferências aqui,
Mas ela não diz tudo, passamos nesta caminhada
Levando frases guardadas, que mesmo eu não li.
Minha estória é semelhante a muitas, nunca igual a
alguma.
Sou o que sou quem poderá mudar toda uma composição orgânica que Nao seja a própria natureza que a determino a existência....
Pobre desconjurado ser que já estava predestinado a sofrer por utopias diárias de querer ser alguém que nunca foi e nunca será...
Devaneios sóbrios de um louco sonhador tropicando em destino.
#filosofiando
CORAÇÃO DE POETA (BARTOLOMEU ASSIS SOUZA)
Poesia brota do coração
Fábrica infinita de sonhos
Poesia vem do coração
A arte só produz versos...
Por onde vai o coração
Do poeta sonhador
Chama acesa-perene-de-inspiração
Coração-doação-canção
Na arte do peota somente devaneios
Na arte-sorte do poeta
Forças ocultas do existir
Uma justa medida de poesia...
ISBN: 978-854160-632-5
O mundo também acaba quando as construções desmoronam em nosso coração e só nos resta o pulsar no peito de uma dor latente que nos anestesia para a realidade e nos desperta para os devaneios que criamos ao longo da vida.
Eu adoro flagrar-me em devaneios... É como volitar ou seja, caminhar a meia altura sem tocar os pés no chão de tanta leveza trazida pelo mais intimo de minha alma onde a única coisa que sinto precisar, é a de permanecer assim o maior tempo possível... É quando dou total razão ao coração, e busco escrever não apenas belas palavras, mas sobretudo sinceras e é também quando minha fé está voltada exclusivamente nas coisas que quero, que realmente desejo e que elevam-me a ponto de conseguir volitar, como estou volitando agora pois o que manifesta em mim, é pura e tão somente amor.
Cada um de nós aduba suas próprias projeções:
a imagem de quem pensamos ser
a imagem de quem deveríamos ser
a imagem de quem gostaríamos de ser
a imagem que não nos permite ver a nós mesmos.
Metalinguagem
Parafraseando lirismos...
O poeta é um animal sagrado
(beira a extinção)
Morrem de fome:
"Art. 7º. É expressamente proibida a produção, o porte, o consumo e a comercialização de substâncias líricas."
Nem sempre teremos atitudes certas, nem sempre vamos ser 100% certos, mas que tentemos sempre, pode ser que não adiante, como pode ser que faça toda diferença, as vezes o melhor a se fazer é deixar acontecer, mas pra quem tem coração essa espera pode ser uma tortura, pensamentos vem e vão, o que fazer, como agir, o q esperar, ficar sozinho, procurar alguém, sumir?! De que vale uma vida vazia, de que vale voltar atrás com palavras, se as mesmas já foram ditas e machucaram. Não podemos tomar atitudes por outras pessoas, mas as atitudes que as outras pessoas tomam fazem diferença pra quem sente.
Devaneios de uma manhã nublada.
Ao findar do dia
Ideias permeiam
Muitas maravilhas
Excentricidade em devaneios
Colóquio ao ouvido
Verdades... Mentiras...
Que importa?
Percepção mais que aguçada
Transeunte velejante
Onde palavras são desenhos
E os desejos concretos
Permeiam por um dia
Um instante decidido
E como diz o poeta:
“Que não seja imortal, posto que é chama.
Mas que seja infinito enquanto dure.”
Um dia... Ainda que a eternidade de um instante!
Controle do olhar
esforço
tepidez
dominação
O olhar cobiça o que vê
livre pensamento
esvoaçante
voador
em cachoeiras
devaneios
fantasias
luxuria
Olhar
sucumbe a real condição
de amar.
É quando percebo que cheguei ao ponto de construir em mim uma felicidade inventada pelas mentiras, que me aprofundo em devaneios silenciosos.
Fingo senti teus olhos, invento.
São vontades que por mim passeiam,
são loucuras que desejo.
Me faço amada, tocada, acorrentada...
Nos meus devaneios colo em tua boca
tiro tua roupa,
viajo em cada parte de ti !
Me deliciando, me lambuzando...
derrapo em curvas perigosas,
estradas: teu corpo !
Viro noites, acordo em sonhos.
Imagino o proibido, o não permitido...
te desenho, roubo retratos...
te fotografo em mim.
Que eu viva em teus dias, que me faça águas. Que de mim jorrem sentimentos, devaneios...e germinem no teu corpo.
PRECISO DO TEU AMOR
Traz o teu calor
Para minha vida...
Ainda prefiro os devaneios
Desse amor conturbado,
As dores da partida...
À insensatez de uma vida
Monótona, regrada.
E sem os teus abraços,
Teus afagos na alma,
Eu não vivo... Sou nada!
(Do livro 100 Folhas de Amor")
Pobre de meus devaneios,
Impuros, insanos, alheios.
E por estrelas de anseios,
Guardados num céu de receios.
Donde quer que andes,
Pensamentos errantes,
Foge em busca do que antes,
Já fora prazer, hoje instantes.
Pobre de meus devaneios,
Doces, tristes desejos,
De teu tato, olhares e beijos,
Que corroem meu ser por inteiro.
Minha mente há devaneios...
Que eu mesma desconheço...
E depois que adormeço,
No teu corpo eu me aqueço...
Sonho, acordo e esqueço!
"O vento sempre bate aqui no meu portão. Sera sempre o mesmo vento que me traz a canção ? De escrever em pensamento aonde eu não posso ir , de tentar o devaneios que estão a surgir."
