Tag deuses
Me ensina
Os segredos
Das línguas
Os mistérios
Das palavras
Os sabores
Das Falas
Os prazeres
Dos dizeres
Me mostre
O Alfabeto dos Deuses
A Gramática das Estrelas
As sílabas da Terra
Seu sorriso Lua e Bela
Da saudade me fez assim,
Transborda de amor em mim,
Brinque com os Cordeis
Rimas, versos, prosas,
O mote fazerei para ti
Para ti fazerei mil glosas
Vilancetes de saudades
Poemas para hora
Do seu sorriso
Encontrar com o meu.
Assim como a religião adoece as suas ovelhas em massa, a moda também. Ambas pregam a ilusão: a religião a vaidade ante o ilusório, os deuses; a moda a vaidade ante os iludidos, os homens.
Os nossos alunos só nos obedecerão se formos os deuses deles. Não por que somos seus amigos. Temos de ser mais: seus tiranos.
Eu ensino quem quer aprender, lançar pérola aos porcos é atitude de professores mercenários. Em nome do domínio de classe, o coordenador opina pelo o segundo ato dessa tragédia. Já desenhada no caderninho de planos, enfeitado e abençoado pelos deuses da pedagogia!
É isso que "a castra dos benevolentes" pensa sobre os seus direitos de serem deuses...
*Comentário sobre declarações em defesa do auxílio moradia a juízes.
Foram homens insones que criaram os deuses. É na solidão da madrugada, quando o sono se vai, que nos defrontamos com nossa frágil pequenez. As culpas, arrependimentos e tristezas mais profundas afloram da lixeira da consciência. Dor. Alma lancetada. Desespero. Precisamos de alguém mais forte para nos punir, consolar e perdoar. Um ser infinito, eterno, narcísico, poderoso, imune às culpas, onisciente diante de nossa inconsequência. Eterno e todo poderoso, como gostaríamos de poder ser. Ditadores do destino. Não dores e desatino.
É na solidão da madrugada que nos defrontamos com nós mesmos. E por insuportável culpa, numa madrugada qualquer, surgiu a metafísica. E com ela o primeiro Deus. E o homem, rosto banhado em lágrimas, se ajoelhou e rogou ao senhor eterno que criou: Me perdoe! Me salve!
E o sono voltou...
http://www.interrogaes.com/2013/09/foram-homens-insones-que-criaram-os.html#.UjR703-TuwQ
Transmutação
Pequenos deuses loucos vagando pela madrugada,
ritual de magia e amor se fundem num oceano de incógnitas.
Fluxo e refluxo dos acontecimentos humanos,
fragmentos satélites de um passado.
No jardim do destino, um amanhã formado,
uma sibila no sinédrio condenada por dizer:
A história é uma página em branco
que os homens têm a liberdade de preencher à sua vontade!
fogueira inquisitorial.
Na luta entre o gelo e o fogo
progênie da consciência cósmica
homem-deus... Corredores dispersos.
Voltando as costas ao fantástico
obtém se o ensejo de receber do sideral ondas de sonância vibratória.
O homem das cavernas não saiu da sua rotina para rezar. Ele apenas precisava sobreviver sem os "deuses", senão ele morreria de fome ou seria comido por uma fera !
Até o sol morrerá algum dia, mas nós somos divinos, somos deuses. Não é louco pensar que viveremos para sempre, testemunhando as pessoas partirem uma e outra vez, repetidamente? E, mesmo com toda essa eternidade, continuamos observando tudo isso, irmão — todas as maravilhas da arte e da criatividade humana, que parecem perder sentido diante da única pergunta que realmente importa: de onde viemos?
Despedi-me de Morfeu após sono profundo
Hélio anunciava o dia vindouro
Moros não entregava meu destino
Zeus não suspeitava o que me trazias
Dia de luta na palma de Ártemis
Hora da colheita traçada por Deméter
No tempo marcado por Cronos
Atena me ensina
Hermes anuncia
Quem tem a fibra de Héracles
Não se dobra nos meandros de Éris
Nem se entrega nos devaneios de Némesis
Vivi outro dia de cara para o Zéfiro
Nice vitoriosa se fez em mim
Morfeu novamente me chama
Hécate é quem me guia até ele
Somos todos falhos, somos todos humanos e não deuses.
Encontro aí as razões de Não nos destruirmos em massa, não temos o poder.
O melhor é ir aprendendo uns com os outros.
Não conquistando o meu espaço, um lugar ao sol ao seu lado, é que fracassei.
É melhor fracassar como ser humano e servo, que imaginando ser um deus.
Para te esquecer:
Talvez amanhã eu nade pela cidade de Atlântida, ou passeie por Arcádia. E depois de amanhã, eu passe pela ilha de Creta e lute contra o Minotauro, depois voe em um grifo. Semana que vem, eu poderia ver os escudos de ouro em Valhalla, ou pedir conselhos à Atena. E mês que vem, talvez eu fique em casa e dance com as fadas, e depois dê uma volta no ombro de um gigante.
Premeditado e arquitetado, mas não sei porquê, tenho a sensação de que vai dar errado.
#FÊNIX
Ainda tenho a chama...
Guardada no peito...
Que mantém viva minha alma...
Vagando no tempo...
Nos dias que seguem...
Teimo em renascer...
No eclipse da lua...
Ou na explosão do sol...
Sempre renovando...
De ontem...
Nunca igual...
Espírito flamejante...
Cujas asas não se prende...
Da alvorada ao poente...
Tempo se vai...
E nem sente...
Mentiras e vaidades...
De medos e verdades...
Na taça o veneno...
Sorvendo...
Lentamente...
Possuído entre deuses...
Em um mundo que gira sem parar...
Vem...
E me chama...
A hora tarda...
Não é cedo para amar...
Não me engane agora...
Com suas novas da boa fortuna...
Não faça de minha vontade...
Em sua coleção...
Apenas mais uma...
Na forma que se cavalga dragões...
Uniremos nossos corações...
Ritmo único e compassado...
Nesse tempo...
Mal contado...
Inocência perdida...
Esperança franzina...
Paixões perdidas...
Triste sina...
Só o amor é nobre...
Não está em prateleiras...
Não se encontra em noites vagas...
Nas sarjetas...
E nem nas sujeiras...
E isso não mudará...
Por mais que tente me calar...
Só sei que é assim que penso...
Nem desejo mudar...
A vida é uma dança...
Venha comigo bailar...
Diga a verdade, me compreenda...
Vem e me chama...
O fênix renasce...
Para lhe amar...
Sandro Paschoal Nogueira
O amor não é aleatório, nós somos escolhidos
E poderíamos usar a mesma coroa
Continue acalmando seu coração
Nós somos os deuses agora
Dança Sagrada ou Cópula dos Deuses
Um corpo dançante, de sentida leveza do ser, um corpo a bailar sobre o meu desejo
aproxima-se, velado pelos aromas que exalam das flores de um ipê.
As pétalas caem, esvoaçam em meu imaginário, o corpo se contorce:
o meu, de tesão; de tensão delirante. Geme.
O seu, da beleza e frescor de tua carne.
Você sorri. E teu sorriso acende o universo que me prende à pele.
Mas nada me circunda além da melodia dos pés que tocam suavemente o chão,
o cintilar baixíssimo da pétala do ipê que cai.
O meu coração, este sim ensurdecedor, engasga-me a garganta, estilhaça o peito. E saliva a boca da seiva que lhe escorre os lábios.
Será Vênus? Será Marte? E que me importa?
Hei de morrer do mesmo amor.
Jesus não é mau. Entretanto, a maioria dos seus seguidores, talvez por desconhecer a vida do seu ídolo/deus, são a personificação da maldade.
As vezes os deuses se cansam de nós, nos olham como meros seres ignorantes que não compreendem a grandeza da vida, que tentam entender tudo oque não há entendimento, e vivem olhando pra cima, a procura da beleza em que de veras está em sua frente
Existem coisas que podem matar você. Todo tipo de coisas, de brinquedos a irmãos mais velhos. E à medida que ela crescia, a lista só aumentava.
Segundo as lendas, quimeras nascem de lágrimas, e serafins, de sangue, mas neste momento eles são, todos eles, filhos do pesar.
A morte procura você por toda parte, mas não consegue vê-lo. Invisível para a morte, mas que destino! Por fim, ela se cansa de procurar e leva quem estiver perto
#PALCO
As estrelas pintadas pelo poeta...
E o beijo do vento que de longe vem...
Aplaca a saudade que atormenta...
Daqueles que um dia o quiseram bem...
Quisera o poeta...
Sempre e mais sonhar...
Voltar outrora...
Inútil...Sabe ele...
O passado não está mais lá...
Em sua vida não há pressa...
Não há para onde correr...
Apenas deseja o bem...
E ser feliz em bem viver...
O poeta um dia amou...
Mas foi um amor transloucado...
Não foi seguro e confortante...
Efêmero também acabou...
Hoje apenas um vago ruído...
Do que foi e passou...
Guarda no fundo da alma...
Uma vibrante música...
Quando os deuses partiram...
Passeia sobre as estrelas...
Modo de alcançar o céu...
Onde cairás morta a flor de sua infância?
Inocência que foi ao léu...
E agora...
Na pura ausência das coisas...
Na madrugada um palco por abrir...
Segue desejando a lua...
Nas estradas da vida por aí...
Sandro Paschoal Nogueira
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