Tag desilusões
Picância
O paladar sentiu quando o vinho escorreu
Pelos botões gustativos deixando uma picância.
O sentimento se elevou atraindo as fortes emoções
Descartando aos poucos as desilusões e
Entregando apenas o dulçor da fruta dos deuses.
Na chuva eu estive a ti procurar... mas eu sempre me esqueço que apenas amores fortes se encontram nela... querer apenas um olhar seu já satisfaria uma carência sem fundamento, pena é o que ecoaria de sua face e isso é inadmissível para um ser tão belo. pena é o que eu sinto dessa pobre alma que quer viver um amor latente e miserável....
O amor vem de onde menos esperamos,
O amor é sempre inconstante,
Então o que é o amor, ele existe?
Sim... mas as desilusões não nos deixa enxergar.
Mas quando enxergares aquele brilho no olhar...
Então saberá que é amor!
Desilusões
Eu...
Eu acreditava que era verdade,
que suas palavras fossem palavras chaves
e
que crer nas palavras pudesse se tornar
verdades...
Eu acreditei,
desejei ,
sonhei
e me apoderei.
Todavia, toda verdade tem uma mentira,
toda magoa tem sua via
e toda esperança tem sua anistia.
Sentimentos frustrados,
emoções fragilizados
e
coração desapontado...
Dane-se o que vem por ai.
Dane-se o que eu vou sentir.
Dane-se a forma que eu vou agir.
Dane-se as palavras que irei lhe dirigir.
Dane-se o que você via de mim.
as ilusões acabaram e apenas sobraram as desilusões.
Por isso, esqueça que eu estava feliz com o pensamento
de que eu era especial,
que era reciproco,
que era real....
Foi por minha causa que me iludi, e por sua que me desiludi.
Por isso, viva sem mim.
Antes não e queria, e você ainda assim me conquistou... mas agora quem não me quer é você... Enfim, o amor é estranho.
A janela
"Je laisse la vie, comme les fleurs laissent la mort!
Les fleurs laissent la mort jolie,
La décoration des fleurs est unique,
Qui fait la mort jolie? sinon les fleurs?
Les fleurs embellissent, ensorcellent!
Elles sont la beauté de l'enterrement.”
Ao som das estações, fabricam-se ossos e costumes,
Estátuas e revestimentos culturais.
Há dias tenho tido lembranças de outras lembranças,
Tenho conjurado sonhos irreais em pesadelos,
E tenho tido pesadelos conjurando sonhos.
Possuo dois cérebros: Passíveis,
Conjurados um contrário ao outro.
Pela plenitude fictícia de nunca estar certo,
Tendo por prazer real, nunca se saber quando é que se está louco.
Com alguns retratos, eu escondo partes de uma parede despojada,
Expondo pequenos espaços a serem preenchidos pela imaginação.
Ah, esse pequeno mundo que arquiteto debruçado na janela.
Eu vivo em paredes que só existem dentro de mim.
Observo distante, esses quadros anacarados a vela,
Passo as horas tal qual um relógio velho; atirado-me ao chão.
Sob a escuridão de mim, oculto-me neste escárnio quarto,
Fico imutável na depravação imaginária dos pensamentos.
Escrevo sobre tudo, sem ter nunca conhecido nada.
Aqui redijo! – Como quem compõe e nada espera,
Como quem acende um charuto e não o traga,
Apenas saboreia-o por mera desocupação.
Escrevo, porque ao escrever: – Eu não me explico!
Como quem escreve, não para si, não para os outros,
Escreve; porque tem que escrever.
Transcrevo em definições um antinomismo de mim mesmo,
Depois, faço algaravias conscientes da imperícia consciência.
Nada é mais fétido do que a minha ignorância erudita.
Há três horas; – Sinto diferentes sensações,
Vivo a par disto e daquilo; – E sempre a par de nada,
Estou repleto de preocupações que não me preocupam.
Calmamente, inclino-me para o mundo de fronte à janela,
Observo que por pouco observar, eu tenho a visão da praça,
Diante dela, tenho também a visão de um pedinte violinista.
Inclino-me para dentro de mim e tenho a visão de um homem,
Que hora é homem e hora são as minhas sensações,
De que tenho sido um homem.
O meu mundo é o que posso criar da janela do meu quarto,
Esse coveiro desempregado da minha senil consciência,
Um túmulo escavado por falsas descobertas arqueológicas,
A terra anciã é o amparo às minhas espáduas sonhadoras,
Preceitos juvenis? – Todos mortos! E hoje são somente terra,
Mas estou cansado; acendo outro charuto e me afasto da janela.
O silêncio dos meus passos conforta o meu coração,
A fumaça traz lembranças que me fazem sentir,
Ainda que eu não saiba exatamente o quê.
Sou indiferente aos lugares que frequento,
Tenho sido visto por muitos, mas tenho visto tão poucos.
Ah, ninguém me define melhor do que eu mesmo.
Caminho de fronte ao espelho: A tentar definir-me,
Certeiro de que ao derradeiro fim, não terei definição alguma.
Exceto, a falsa definição de que me fizeram os tolos.
De volta à janela,
Vejo a esperança exposta em uma caneca e um violino.
As mãos que sustentam a caneca, cansam antes das cordas.
Os homens passam e rejeitam ajudar com um mísero centavo.
Ah, cordas que valem menos do que o som que proporcionam,
Ouço-o e por ouvi-lo, eu observo os espíritos desprezíveis,
O meu cansaço distorce as melodias que essa alma compôs.
Diferencio-me e jogo-lhe alguns centavos:
Ah, uma esperança surge nos ombros cansados.
O violinista volta a executar melodias nas cordas senis,
A pobre rabeca se torna um estradivário valioso.
Eu sou um escritor, mas, não sou ninguém.
Agora esse violinista; talvez seja alguém.
Talvez escreva melodias que muitos ouvirão,
Ou que ninguém, talvez!
Dentro de um raciocínio lógico eu o defino ao definir-me.
Ele é a esfera do infortúnio. – Eu sou a pirâmide do êxtase.
Intercalamos entre o que está por vir e o que está presente.
Reacendo o charuto, fecho os olhos e ouço a melodia,
Desta janela vivo sendo outro, para evitar ser eu mesmo.
Eu poderia sentar a praça e observar, de perto, o violinista;
Tudo que vejo da janela me deixa com os olhos em lágrimas.
Aqui de cima o mundo é admirável, mas não consigo explicar-me.
Que faço eu? – Que faço eu ainda aqui, debruçado na janela?
É normal ser decepcionado isso enfatiza que a tua existência é meramente humana...
In, Machado pesado
Sentada na areia.
As ondas vão....
As ondas veem..
Ondas .. levem minhas lembranças para onde elas não possam mais me sufocar.
A brisa suave toca de leve meu rosto.
O sol ardente faz a realidade cortar a minha alma.
As ondas veem...
As ondas vão...
O tempo passa.. e o vazio continua a me atormentar sem perdão.
Solução
Um céu estrelado,
Um caminho traçado,
Em um universo revirado,
Quase tudo ao contrário.
Em uma galáxia enorme ,
Existe um brilho que não dorme.
Muitos se envolvem
Mas poucos se resolvem.
"Devemos tomar cuidado com as desilusões da vida, pois mergulhar em águas profundas corre-se o risco de não retornarmos a superfície."
Óh, coração
Nunca verá
Nunca será
Nunca sentirá
Óh coração,
Então ele se apaixona
E eu desmorono
Óh, coração
cego sim
forte não.
Vendado ele vai
voltando deixa pedaços no chão.
Volta como uma flor despedaçada
Teve sua beleza meramente apagada
Òh,coração
nunca verá
nunca será
nunca sentirá
"Cheguei à uma etapa da minha existência, em que não vivo para agradar ou impressionar a ninguém. Além disso, se alguém por algum motivo quiser se retirar da minha vida, posso até conduzir cordialmente à saída para não se perder no meio do caminho."
─By Coelhinha
Não leve seus problemas emocionais em cima das pessoas que são mórbidas, melancólicas e deprimidas, porquanto sendo cercadas de frustrações e tristezas sem soluções, aumentarão mais ainda as desilusões pela vida.
Evite laços apertados, cujas palavras e acordos são traiçoeiros, onde a corda é feita de brincadeira, adornada de sorrisos falsos e com promessas que não se cumprem, pois neles há sinais de um futuro relacionamento putrefato, um tempo gasto com fracassos, desilusões e sofrimentos contínuos.