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Deixa eu te contar...viver não dói.
O que dói e a desconstrução do conto de fadas que acreditávamos ser real, que tão vagarosamente vai ruindo, ao passar dos anos.
E essa desconstrução é um processo tão lento, que dói a conta gotas...com pequenas doses de decepção, desamparo, desespero, angústia...mas viver não dói.
O que dói é perceber que sua bondade se limita a sua utilidade
Precisamos fazer um processo de desconstrução de pensamentos e crenças já incutidos em nossa mente, é doloroso mas, é preciso.
Ao meu próximo amor
Se quiseres que este sujeito adentre em sua vida, busque primeiramente curar as suas feridas. Pois as minhas dão muito trabalho mantê-las fechadas. As minhas cicatrizes compõem a minha história, lidar com essa situação não me faz superior e muitos menos inferior a alguém que expõe as suas memórias. O meu coração já quebrou várias vezes, e na ultima vez, pensei que tinha virado pó. Fui juntando cada pedaço, e cada caco que era tocado surgiam novos cortes que vinham com lembranças de dor. Não só as memórias dos dias ruins, das palavras incisivas que foram a mim dedicadas, mas também do que foi vivido e do que não foi, do que era prometido e planejado, do que era lindo, do que poderia ter sido incrível.
Imagina a demolição de um prédio, mas não de uma forma rápida, com explosivos e projetada para que toda aquele entulho e bagunça sejam removidos em poucas semanas e o espaço estaria pronto rapidamente para uma nova construção. Pois é, não foi desse jeito!
Iniciou-se a desconstrução de uma história, mas de uma forma empírica, artesanal e devagar, cuja única ferramenta utilizada foi a marreta. Cada marretada que um capítulo levava, um grito dentro do meu peito ecoava.
Quando a pobreza moral é cultuada, a falência intelectual e cultural é inevitável, levando esse indivíduo à desconstrução moral.
A confiança é como uma delicada taça de cristal, que enchemos com os melhores vinhos ao lado de quem amamos. Porém, se for quebrada, não há como reconstruí-la ou substituí-la, e não é sobre taças que estou mencionando.
Entre Marcas e Promessas
A história um dia será contada, pois ela já está escrita no livro da vida. Aqui, chega o fim dessa página, que compõe um longo e extraordinário capítulo da minha jornada.
Sobre este momento, ainda me faltam palavras para expressar tudo o que vivi. Sei que não é hora de me pronunciar, porque entendo que tudo tem um propósito. Deus tem grandes planos para o meu falar, num futuro não muito distante.
Aqui está o retrato de alguém em desconstrução, implodindo por dentro, literalmente, e vivendo a exaltação da glória de Deus, diante dos olhos de todos, como promessa.
Chegar a uma nova versão de si mesma não é fácil. É um processo lento, doloroso e transformador, que deixará marcas irreparáveis. Mas essas marcas forjarão um novo caráter, preparando-me para o próximo capítulo da vida — uma nova história.
Adotar discurso da inexistência de um poder, pra implantar convencimento na cabeça do outro que se diz credulo numa energia ou ser salvadora, geraria um risco enorme de depressão e dor em alguém que sobreviveu longas datas acreditando nessa magia.
O medo da perda é enorme, uma especie
de castigo, gerando um vazio injusto.
O epicentro do fim de uma ideologia.
Ao que crê, é um iludido irreparável.
O crente é um iludido incorrigível.
Quando você ama uma imagem que criou de alguém e não quem realmente é esse alguém, desconstrua a imagem criada e descubra a verdade sobre o que você realmente sente e deseja.
Alicerces frágeis devem ser implodidos, mesmo que tenhamos de perder a construção e daí refazê-la com segurança.