Tag desapego
Pratique o desapego na pior hora possível, chore o quando tiver que chorar, grite e se liberte.
O amor de verdade não nos faz mal, e se está te fazendo mal, acredite... NÃO É AMOR!
DESAPEGO
O que temos a perder? Nada. Nunca perdemos nada quando não esperamos nada de ninguém, quando a nossa capacidade de desapegar for maior que nossa fraqueza. Quando abrimos um leque de oportunidades e nos deparamos com a mudança que tanto almejamos.
Percebemos então que vencemos aquela batalha que estava travada há muito tempo.
Que nos arredores deste mundo egocêntrico vive a sabedoria. Ela espera que nos coloquemos à disposição para crescermos juntos.
Viver requer força e coragem. Viver é um desafio. Viver é uma luta constante. Viver é desafiar a vida todos os dias.
Permita-se viver o desapego dos excessos
dos bens materiais antes que a perda da
vida lhe dê esta lição.
Não é temor, é amor!
Desde criança era do tipo serelepe, vivia com sorriso no rosto e querendo brincar o tempo todo, era do tipo sonhadora também, fechada em meu mundo mágico!
Cresci e tudo começou a ter um significado muito mais filosófico e intenso, comecei a questionar os livros, as novelas e tudo o que foi embutido, embora tivesse prazer em viver, alguns receios me tomavam conta e a realidade algumas vezes se mostrou assustadora nessa época!
Já adulta, por muito tempo, acreditei que fiquei obcecada pela morte, pois a cada momento eu pensava que um dia eu iria deixar tudo o que eu conhecia como "vida" para trás. Consequentemente era obcecada pela morte de pessoas queridas também, olhava para elas como quem dizia a cada instante: "sem vocês meu mundo será mais cinza".
As pessoas diziam que eu tinha medo de morrer, que o pânico me dominava!
Eu acreditei que tinha, elas estavam certas,pois meu corpo pesava e tudo se tornou um fardo.
Eu era apegada a morte, eu temia ela, eu temia tudo, até cheguei a me temer!
O que aconteceu então com aquela garotinha sonhadora?
Depois de 3 décadas, em uma espécie de epifania na madrugada, me dei conta que minha obsessão não era a morte, era a vida...
Nasci intensa, minha alma sempre vibrou feito luz fluorescente, minha mente sempre esteve a frente, eu sempre tive sede e queria sugar o máximo de tudo o que era vivo, de tudo o que existia,eu amava o novo!
Não é medo da morte, é amor a vida!
Eu sempre amei a vida só me perdi na hora de deixá-la desabrochar...a realidade do que me foi passado quando era criança se chocou com o que enfrentei quando adolescente, me bloqueou porque era outra! Eles me diziam que felicidade era estar sempre sorrindo,era isso que eu via isso nos comerciais...
Mas a felicidade está na valorização das coisas, até dos momentos tristes, assim como o claro e o escuro,
a felicidade e a tristeza, a vida existia nas dualidades, elas se completavam!
Porque demorei tanto tempo para associar uma coisa a outra? Eu não temo a morte mais do que amo a vida, quando amamos dói, as vezes nos da angústia, nos da medo,
por ser algo infinitamente lindo, nós somos mesquinhos e não queremos perder, não queremos deixar ir, isso é natural!
Essa tal ânsia pela vida, é uma delicia!
Quando me dei conta do tanto que valorizava o "estar viva", tudo foi ficando mais calmo, foi se encaixando feito quebra cabeça, eu só precisava me desapegar, eu só precisava ver o quão estava sendo egoísta, só precisava deixá-la fluir...
Hoje me sinto leve, aprendi a domar minha intensidade, agora minha alma não só vibra,mas viaja feito pluma, o vento e a vida me levam!
A vida só é bonita porque é efêmera, só é valiosa porque é delicada e todo medo vem da necessidade instintiva de proteger algo que nos foi dado e que sabemos ser grandioso!
Hoje deixo que o destino se ajeite, recebo tudo de braços abertos, abraço o mundo , abraço a vida!
O desapego é a lucidez de que tudo que vive morre um dia e não há nada o que possa ser feito. Esse é o segredo para voltar a caminhar como quem anda nas nuvens.
Não temos o controle da morte, mas somos nós que estamos no controle da vida!
A vida só é bonita porque é efêmera, só é valiosa porque é delicada e todo medo vem da necessidade instintiva de proteger algo que nos foi dado e que sabemos ser grandioso!
Hoje deixo que o destino se ajeite, recebo tudo de braços abertos, abraço o mundo, abraço a vida!
O desapego é a lucidez de que tudo que vive morre um dia e não há nada o que possa ser feito. Esse é o segredo para voltar a caminhar como quem anda nas nuvens.
Não temos o controle da morte, mas somos nós que estamos no controle da vida!
Demorei, mas compreendi a mensagem de Amado Nervo: “Aqueles que amamos nunca morrem, apenas partem antes de nós.”
Era 2 de novembro, Dia de Finados. Fui ao Cemitério com a intenção de visitar o local aonde se encontram os restos mortais do meu filho, que partiu aos 20 anos de idade.
Havia muita gente em todos os cantos: grupos orando; pessoas andando como se estivessem passeando, pois conversavam animadamente; jovens com balde, água e flanela se oferecendo para fazer limpeza em troca de dinheiro; vigilantes parados como “estátuas”; um “clima” quase de “festa”.
Eu caminhava e via tudo aquilo com certa passividade, pois, para uma mãe, é difícil entender e aceitar uma perda desta natureza.
Em dado momento, os sinos anunciaram a Missa de Finados, que seria realizada às 17h na Igreja local. Foi aí que parei de caminhar, fechei os olhos, respirei, escutei o meu coração e me perguntei: "O que estou fazendo aqui? Missa de Finados? Como assim? "
A resposta que “chegou” pra mim foi: "Meu filho está vivo e eu ainda vou (re)encontrá-lo!"
Não tenho como explicar o que me aconteceu. Lembro-me apenas que era estranho estar no cemitério. Então, saí rapidamente dali, fui para o estacionamento, peguei o carro e, em vez de ir para casa, fui resolver uma situação do cotidiano.
Mas a saudade, o grande amor que ficou, me acompanhará até o momento certo.
Gratidão!
Não quero que sejas meu
A fissura que tenho ao falar de ti resume-se em apenas aproximar-te para que percebas que maior parte do tempo que passo a pensar em ti é momento de pensar em como trazer-te. Quero trazer-te a onde também nunca fui, trazer-te pra perto de minha vida de uma forma mais visível, pois permaneces em meu coração mesmo que não saibas e esta presença fixou-se em mim da maneira mais particular que eu pudera ter.
Quero ver-te assim como aprecio no céu os pássaros que voam com liberdade. Estar presente, no presente e no futuro sem prender-te nem se quer uma vez.
Espero paciente para que venhas, pois querido tu és a ultima vez que faço isso. Mas que apenas venha quando quiser vir.
Tu há de sempre ser parte daquilo que não tenho.
E mesmo que quando um dia, quem sabe, comigo estiver, eu saiba que não és meu e que eu mantenha esse estado, afinal não se pode perder o que nunca se teve, sendo assim, quero que venhas e fique por um dia, uma noite, umas horas.. Mas fique, fique e seja hoje, seja nesse momento, seja mais tarde, seja, não meu, mas seja comigo.
Me mataram hoje
Eu sorri
Perdi o que não tinha
Estranhamente o nada faz falta
Sorri de novo
Parece que eu queria o que não gostava
Não gostar diminui a incerteza
Define alguma coisa
Coisa...
Eu consumia paredes para me referenciar
Livre, eu não sabia ser
Só sabia covardia
Tinha medo de morrer
Mas morri
Essas palavras são póstumas
Na morte desanuviamos
Nuvens são nadas que parecem alguma coisa
Mas esse nada consegue molhar e apagar teu giz legado
Na morte teus pecados não contam mais
Açoites e culpas são despejados
O mandado de desintegração de posse se cumpri
A carne se desfaz
Eram só átomos invisíveis ligado por ideias
Ideias de viver retroalimentadas por Wal Disney e seus amigos multicoloridos
Viver é morrer as poucos
E de pouco eu já tô vazio
Vivendo, você somente consegue estar
Morto você é
E se é pra ser, que seja
Viver é o dogma de quem quer ser alguém
Escute um conselho de quem já é ninguém
Morra todo dia
Palavra de defunto
"Às vezes nós nos arranhamos, nos esfolamos em uma difícil escalada para conquistar uma montanha que, uma vez alcançada, nos apegamos a seu topo demasiada e longamente e isso, em última análise, instiga a nossa queda. E nós sacudimos nossos dedos tentando agarrar e agarrar o que já não há mais; com medo de cair no escuro desconhecido. Mas, ironicamente, é nesse momento que temos o poder de escolher. Podemos ficar pendurado no penhasco, agarrados a nossos medos obscuros, a um tempo que já passou por nós ou podemos confiante e livremente nos deixar cair nas mãos de um novo destino. Às vezes, perseverança ... é simplesmente ter a coragem de desapegar.
Há muita coisas interessantes de se fazer nesse mundo, basta desapegarmos dessas alienações do que é moral ou não e apenas desfrutarmos de momentos felizes que a vida nos proporcionar!
E não importa o quanto eu tenha mudado de humor durante o dia. O quanto eu tenha rido, chorado, amado, odiado... Enfim, no final, quando me perguntarem, sorrirei e responderei:
__O dia foi ótimo.
Eu já perdi as contas...
Eu já perdi as contas de quantas vezes sorri.
De quantas vezes chorei.
De quantas vezes disse que estava bem, e realmente estava.
De quantas vezes menti para ser forte.
De quantas vezes chorei para parecer sensível.
De quantas vezes me neguei ao amor.
De quantas vezes tive a oportunidade de me apaixonar de verdade e recusei.
De quantas vezes magoei alguém... E de quantas fui magoada.
De quantas vezes fugi de um beijo mesmo desejando-o tanto.
De quantas vezes me arrependi.
Já perdi as contas de quantas vezes desejei voltar ao passado jurando fazer diferente mas sabendo que nada mudaria.
De quantas vezes delirei por um sorriso e de quantas vezes torci em silêncio para o dono dele.
De quantas vezes disse o que não queria.
E de quantas vezes disse o que queria na lata, sem medo.
Já perdi as contas de quantas vezes fui corajosa.
De quantas vezes achei que o fim havia chegado.
De tantas lagrimas que eu não derramei porque eu precisava dar apoio.
Já perdi as contas de quantas vezes fui feliz.
De quantas vezes dei gargalhadas até ficar sem ar
De quantas vezes abracei desconhecidos que pareciam conhecidos.
Já perdi as contas de como apredi com tudo isso.
De como eu fiquei mais vivaz.
De como eu sou grata.
Se eu partir, não se apegue nas minhas roupas nas minhas coisas... Nada era meu foi o que a vida me emprestou.
Se eu partir sei bem deixarei saudade é natural, estive viva e presente de várias maneiras na vida das pessoas. Algumas mais intensas outras apenas de passagem e de qualquer forma deixarei saudade.
Lembre-se de mim do meu sorriso, nas fotografias nos vídeos e nas coisas que sempre gostei de escrever...
Lembre-se das nossas risadas nos dias felizes e dos dias que choramos também porque isso fez parte, da nossa evolução do nosso amadurecimento e as dificuldades e as dores fizeram com que pudéssemos ser melhores...
Se eu partir não quero que sofram, continuem porque infelizmente é a única coisa que foge do nosso controle e da nossa vontade.
Perdemos quem amamos no decorrer da vida, sem saber quando será nossa vez de dizer Adeus...
Se eu partir...
Foi feita a vontade de Deus
Néiah Lima
Deixe ir tudo aquilo que te prende na zona de conforto...
Deixe ir ressentimentos, mágoas, sentimentos negativos...
Deixe ir pessoas que já lhe ensinaram o que você tinha que aprender....
Deixe ir o apego, o ego, a necessidade de sempre ter razão...
Simplesmente deixe ir ....
A felicidade é um estado de leveza, presença e desapego....
Um estado de "deixe ir"....
Você trocou uma vida por um momento, uma história por uma frase, um coração que te ama por olhares que apenas te desejam.
Sou uma internauta assídua, daquelas que abre primeiro a janela do windows antes da janela do quarto. Navego em páginas, sites e blogs o tempo inteiro buscando textos, reflexões, frases que denominam o sentimento, que fazem com que possamos refletir sobre as coisas da vida.
Tenho uma página no Facebook chamada Reflita-se e todos os dias recebo várias mensagens , na maioria mulheres, desesperadas procurando uma palavra, um conforto , alguém para aconselhar.
Fico um pouco receosa com o que falar para elas, o que aconselhar, em como ajudar, já que na prática, as coisas nem sempre são como imaginamos que deveriam ser.
Um dia desses uma seguidora disse desesperada que não sabia o que fazer, que o mundo dela estava caindo com o final do relacionamento e que estava até pensando no pior. Quem me conhece sabe que eu não sou lá a melhor pessoa para aconselhar sobre términos, mas disse a ela tudo o que eu entendo sobre amor próprio, incentivei-a a buscar isso dentro dela, a se apegar com Deus e a distrair a cabeça com coisas mais produtivas. Claro que eu sabia que aquilo não seria colocado em prática, já que eu mesma demorei anos para fazer isso. Mas mesmo assim, pude passar um pouquinho da minha fórmula do desapego a ela. Se ela seguiu, não sei. Talvez tenha voltado mais uma vez, talvez esteja ótima hoje, ou talvez ficou pior com meu conselho.
Mas o importante é se encontrar, se redescobrir, hoje sei mais do que ninguém o quanto é difícil desenterrar o amor que existe dentro de você, por você mesma, quando não se sabe mais seu valor.
Triste ver como perdemos esse sentimento, que nunca, jamais deveria sair de dentro da gente.
Se você que esta lendo isso nunca passou por isso, te admiro, pois não existe perda mais dolorida que se perder. Olhar no espelho e não se reconhecer. Sorte a tua!
Aprendi a não julgar quem se encontra assim, continuo todos os dias em busca de conforto através de frases e textos, para ajudar de alguma forma quem precisa. Pois só quem já esteve no fundo do poço sabe como é difícil sair de lá.
Deixo meu melhor conselho para finalizar.
Quando estiveres sem saída, deprimido e se sentindo derrotado, se apegue com Deus. Pois ele sabe como te salvar.
Desapegar não é fácil para muitas pessoas mas, quando se consegue o desapego, tanto material quanto subjetivo, pode-se dizer que se chegou a um estágio de liberdade que nos deixa muito mais confortáveis para o encontro conosco. Não tenha dúvida: - trabalhar o desapego é um esforço contínuo, especialmente numa época que o "ter" está em "alta, tentando entrar sem bater na nossa casa. Resistir é tarefa de cada um.
Desapego! É disso que precisamos, nos desapegar dos bens materiais e dar mais valor a quem nos faz sentir bem.
Subentendido
Sonhos desperdiçados pelas cadentes estrelas que se quer apareceram. Promessas perdidas por ventos que andam por aí, mais perdidos que a razão de nossa existência. Aprendizagens serenas, cheias de quase. Guarde seus desatinos, meu riso se encarcera desse estado composto de um sentimento pressionado, que tenta se reconstruir a cada palavra não dita. A cada adeus subentendido.
Sou feita de cacos que se juntaram e me tornaram o que eu sou hoje.
Já não sou como antes, aquela pessoa que antes morava dentro de mim, pediu as contas e foi embora.
Como um coração que foi feito de vidro, que ora quebra e ora corta.
Sou feita de nostalgias e solidão, onde me sinto sozinha na multidão.
Quando a bagagem está muito cheia, diversas vezes está cheia de inutilidade da qual insistimos em levar e mal conseguimos carregar.
Isso nos atrasa, nos deixa para trás.
Refaça sua história e leva apenas o que realmente precisar.
Me falta ainda muito dinheiro para que eu possa não me importar mais com ele. O desapego ao dinheiro exige muitas reservas.