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A liberdade de expressão é a base da democracia.
Passei anos escrevendo sobre liberdade de expressão aqui e nas minhas outras redes sociais.
Não é preciso lutar pela liberdade de expressão quando entendemos bem os pilares legais e morais que de maneira muito simples mostram que a sua liberdade não pode atropelar a dignidade do outro e provocar transtorno no funcionamento das instituições republicanas.
Agora de maneira bem simples, resumo o quê NÃO é liberdade de expressão:
- Crimes Contra a Ordem Democrática
- Apologia ao crime, as drogas e organizações violentas
- Racismo, Discriminação por procedência nacional ou regional, por classe social, por fé professada, homofobia ou misoginia
- Divulgação de mentiras
- Ofensas
- Ameaças
(Meditando bem o quê apontei, você tem todo direito de criticar o quê está errado, gostar ou não e fazer aquele humor inteligente)
Um governante que antagoniza os pobres, os povos indígenas, a cultura nacional, bem como os defensores da liberdade, do meio ambiente e da igualdade de direitos não pode entender de Brasil, muito menos de democracia.
Acho que as manifestações são um sinal de vitalidade da nossa democracia, mas levantam algumas questões complicadas: democracia não se faz no grito, e sim nas práticas diárias nas escolas, nas empresas, nas ONGs, nos partidos políticos, nos sindicatos, nas urnas... Esse aspecto ainda não foi percebido pelo brasileiro, que vai bonitão pra rua como cara-pintada.
A democracia é pior que o comunismo, pois reduz a definição de sucesso à destruição do sucesso alheio. Ela não possui um Stakhanov, exemplo de trabalhador dos comunistas, ela não tem heróis. O fracasso invejoso que move a turba anônima é o heroísmo da democracia.
Sempre fui muito preocupado com a democracia. Se você não consegue imaginar que pode estar errado, qual é o ponto da democracia? E se não consegue imaginar como ou por que os outros pensam de forma diferente, então como poderia tolerar a democracia?
Em quase todos os casos de colapso democrático que nós estudamos, autoritários potenciais – de Franco, Hitler, Mussolini na Europa entre guerras a Marcos, Castro e Pinochet, durante a Guerra Fria, e Putin, Chávez e Erdogan mais recentemente – justificaram a sua consolidação de poder rotulando os oponentes como uma ameaça à sua existência.
Uma das grandes ironias de como as democracias morrem é que a própria defesa da democracia é muitas vezes usada como pretexto para a sua subversão. Aspirantes a autocratas costumam usar crises econômicas, desastres naturais e, sobretudo, ameaças à segurança – guerras, insurreições armadas ou ataques terroristas – para justificar medidas antidemocráticas.
Democracias podem morrer não nas mãos de generais, mas de líderes eleitos – presidentes ou primeiros-ministros que subvertem o próprio processo que os levou ao poder.
Como não há um momento único – nenhum golpe, declaração de lei marcial ou suspensão da Constituição – em que o regime obviamente “ultrapassa o limite” para a ditadura, nada é capaz de disparar os dispositivos de alarme da sociedade. Aqueles que denunciam os abusos do governo podem ser descartados como exagerados ou falsos alarmistas. A erosão da democracia é, para muitos, quase imperceptível.
As democracias funcionam melhor – e sobrevivem mais tempo – onde as constituições são reforçadas por normas democráticas não escritas (...): a tolerância mútua, ou o entendimento de que partes concorrentes se aceitem umas às outras como rivais legítimas, e a contenção, ou a ideia de que os políticos devem ser comedidos ao fazerem uso de suas prerrogativas institucionais.
Os cidadãos muitas vezes demoram a compreender que sua democracia está sendo desmantelada – mesmo que isso esteja acontecendo bem debaixo do seu nariz.
Sempre há incerteza sobre como um político sem histórico vai se comportar no cargo, mas, como foi observado antes, líderes antidemocráticos são muitas vezes inidentificáveis antes de chegarem ao poder.
Os cientistas políticos achavam que em lugares como a França ou os Estados Unidos a democracia chegara para ficar fazia um bom tempo e que em anos vindouros pouca coisa mudaria. Politicamente falando, assim parecia, o futuro não seria muito diferente do passado.
Então o futuro chegou — e se revelou, na verdade, bem diferente.
Construir uma democracia não foi tarefa fácil. Mas a recompensa que acenava no horizonte era tão preciosa quanto perene: uma vez estabelecidos os parâmetros fundamentais da democracia, o sistema político continuaria estável para sempre.
Os direitos sem democracia não precisam se provar mais estáveis: depois que o sistema político virar um playground de bilionários e tecnocratas, a tentação de excluir cada vez mais o povo das decisões importantes continuará aumentando.
"Governo Representativo" não é Democracia. O termo "Democracia Representativa" é a maior mentira da Era Comum.
A ditadura tem duas caras. Diante do público e através dos meios de comunicação ela é a mais autêntica democracia. Nos bastidores ela tira a máscara de democracia e assume a sua personalidade. Diante do público, todo apoio ao combate à corrupção, nos bastidores tramas e mais tramas para dificultar o combate à corrupção que é o alimento dos ditadores atuais no Brasil.
Na ditadura você está servindo ao Diabo. Na teocracia você está servindo a Deus. Na democracia, você não esta servindo nem a Deus e nem ao Diabo. Moral da história: Na democracia, um dia você apanha de Deus e no outro dia você apanha do Diabo!
Você acha tão importante votar e participar das eleições, principalmente porque não gosta que decidam por você, certo?! Então, por que você quer eleger um representante pra decidir por você durante anos? Não vote pra eleger, lute pra decidir.
Utopia é o que vivemos, uma promessa maravilhosa de apenas votar a cada 2 anos, mas não funciona, promessas impossíveis de representes que decidem com intuito de se manter no poder e não pra te representar, e mesmo que ele queira te representar, ele não pensa igual a você em tudo que ele decide. Votar a cada 2 anos não é participar, é engano, sistema representativo é uma farsa, uma utopia.
É repulsivo o poder de decisão dos eleitos na "Democracia Representativa", nada contra ter um porta-voz (sem poder de decisão), mas que seja em um sistema de Autogestão (poder ao povo) com uma "Democracia Consciente", onde os votos devem ter um peso proporcional ao nível de envolvimento (afetado positivamente ou negativamente) e/ou conhecimento sobre qualquer dos assuntos propostos. Assim pode ser evitado decisões errôneas devido a emoções ou pelo simples calor do momento, votar por entusiasmo é contribuir com ilusões, devemos nos inteirar melhor do assunto e buscar mais a razão do que a emoção, e com isso fazer do ato de votar uma escolha consciente com um resultado menos opressivo, ou ao menos mais justo do que qualquer outra forma de democracia. Isso é libertário no sentido social e igualitário.