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Delírios súbitos
Subitamente você apareceu
Vasculhou meu sentimento
Despertou abrupta, a essência de viver
Apresentou-se aflorando desejos loucos
Explosão de miragem, de caprichos oníricos
Imagens desejadas, flutuações levianas
O deslize de beleza que aparece na atmosfera
Transformando o curso da história.
Os delírios, as fantasias anunciadas
A proteção do anjo, o encanto da princesa
A tua imagem de tenra meiguice
Protegendo a beleza exuberante da dupla perfeição
O medo e a distância na imaginação
Frenagem do prazer e das loucuras
As promessas do transcendental
O coração palpita, acelerado
Os diálogos, relevando a pureza do amor
A brusca mutação do formato anatômico
Revelando o néctar do prazer fulminante
O doce amor infinito, sonho de poesia
Tempo fugaz de rara ternura, de singular perfeição
Afasto-me do surreal, de imaginações quiméricas
Sonhos, ilusões, futilidades, histórias marcantes
Que no tempo, restarão lembranças de profunda leveza.
Aflorando delírios súbitos no poeta
Qual o pecado desta vez
Onde errei ?
Arrasto-me aos teus pés, rastejo.
..."Troco uma noite pra te amar
Por uma vida inteira pra te esquecer..."
Por Deus,
Conta-me teus devaneios, fala !
Nem nos meus sonhos mais loucos
Nem nos mais insano dos meus delírios
Decifro tua verdade, desvendo teus mistérios.
Meus devaneios não tem mas teu nome; meus delírios não escutam mas tua voz ! Bendito seja o tempo que coloca tudo em seu lugar, bendito os dias...e viva a poesia ! Viva os sonhos !
Lamber teus olhos, saquear teus ouvidos...são delírios que enlouquecem minha mente ! É sempre assim quando te caço: obsessão disfarçada !
Leônia Teixeira
21/08/2017