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Com o advento da tecnologia, a informação se tornou o novo petróleo. Mas, na verdade, é desde os primórdios, que a informação é uma moeda de troca.
Aferição de sinais vitais, mapeamento de expressão facial, análise de estresse sanguíneo direto no sangue, tudo junto a biblioteca densa de seus dados biológicos, IA e monitoramento cerebral, além de outras disciplinas já é parte do trabalho rotineiro moderno.
A tecnologia pode dar origem ou sustentar uma determinada tendência, tornando-se em variável a ser levada em conta na dinâmica da sociedade.
A formação do conceito de privacidade aponta para elementos relacionados a necessidades diversas, como a busca da igualdade, da liberdade de escolha, do anseio em não ser discriminado.
O problema da proteção de dados, mais do que uma questão individual, possui implicações sociais profundas, que vão desde questões atinentes ao gozo de direitos por coletividades até à viabilidade de modelos de negócios que podem ser intrinsicamente contraditórios com o efetivo controle dos próprios dados pessoais, e mesmo o balanço de poderes no sistema democrático.
Da dimensão coletiva surge, enfim, a conotação contemporânea da proteção da privacidade, que manifesta-se sobretudo (porém não somente) através da proteção de dados pessoais.
Se hoje a privacidade e a proteção de dados pessoais são assuntos na pauta cotidiana do jurista, isto se deve a uma orientação estrutural do ordenamento jurídico com vistas à atuação dos direitos fundamentais.
Os efeitos da violação da privacidade ganham dimensões tais que acabam por aumentar a necessidade de se criar um eixo em torno do qual estruturar essa proteção.
O discurso sobre a privacidade cada vez mais gira em torno de questões relacionadas a dados pessoais e, portanto, sobre a informação.
A temática da privacidade passou a ser estruturar em torno da informação e, especificamente, dos dados pessoais.
A proteção de dados envolve a própria participação do indivíduo na sociedade e leva em consideração o contexto no qual lhe é solicitado que revele seus dados.
A proteção de dados pessoais é uma disciplina que engloba, em grande parte, temas relacionados ao direito à privacidade.
A proteção de dados é um instrumento para a construção da própria esfera privada e, portanto, para o livre desenvolvimento da personalidade.
A preservação da memória coletiva é um aspecto da disciplina da informação e também se relaciona com a proteção de dados pessoais.
A privacidade e a proteção de dados pessoais relaciona-se diretamente com múltiplos valores e interesses, não raro com algum grau de contradição em si.
A proteção de dados pessoais deve definir, mais que tudo, a quem cabe o controle sobre os dados pessoais - e assim, consequentemente, realizar uma forma de distribuição de poder na sociedade que favoreça a autonomia do indivíduo.
Toda discussão inútil é aquela em que duas os mais pessoas renunciam aos fatos e aos dados e se rendem as suas crenças.
Quem incitou violência, foi violentado
Quem vazou dados sigilosos, teve seus dados vazados
Certamente quem julgar errado, um dia também será julgado.
(Durão)
Marketing digital se trata de lógica e não de mágica. Se trata de dados e não apenas de percepções.