Tag covardia
carregue com-sigo quinhentas tetativas que não deram certo se for preciso, mas, não queira jamais carregar o peso da covardia de nunca ter tentando.
Não precisamos de armas e nem de guerras, porém, a covardia tende a nos devolver aos campos de batalha.
Sob o Domínio do Medo...
Te socorre a insônia desde aquele outubro
No vão das palavras não ditas... emudecidas
Viajantes aladas, vagando insanas em seu olhar
Tementes de verdades há muito adormecidas
Era só mais uma despedida, nada além
Mas ele, tolerante e tecido em querer
Chorava silencioso, coração aberto em chagas
Tomado da decepção da despida não entendida
Flor brotada distante, com sabor de estrada
Engano pelo temor do afã de se ver desnudada
De se expor, baixar guardas, crescer, alçar voo
Findar uma dependência finita de posse imposta
Revelaste tantos nós, amarras e submissões
Que em ti, jamais caberia qualquer forma de amor
Seja por desejo ou escolha, o bem não vigora em ti
E na opção da submissão, fio restada lhe a solidão
a covardia sentimental
os covardes sentimentais fogem de tudo
de qualquer possibilidade de envolvimento
criam um personagem e o interpretam propositalmente
esse personagem tem pose de durão
sentimento é sinônimo de fraqueza
grande parte dos que agem assim
têm muitas cicatrizes maquiadas pelo dia a dia
estão cheios de histórias mal resolvidas
de amores não correspondidos
ou de experiências desagradáveis
escondem tudo o que podem pra debaixo do tapete
não suportam a possibilidade de admitir suas fraquezas
parecem invencíveis
intocáveis
mas são paticamente inexistentes
aqueles que conseguem manter tudo isso
depois de serem abraçados pela paz que o amor proporciona
quando o amor nos toca
não há pose que consigamos sustentar por muito tempo
o amor nos despe do mundo
nos torna crianças novamente
tira-nos rótulos e a importância dos diplomas, cursos e riquezas
o amor permite exalarmos nossa própria essência
sem maquiagens, sem personagens
o amor tem o poder de nos transformar
principalmente em nós mesmos
Não deveria, jamais, ser considerado "humano" alguém que MATA, covardemente e, de forma CONSCIENTE, um animal tão indefeso.
A covardia é um vício de quem deseja sempre o conforto, ação de recolhimento diante da disputa ou afronta, comportamento medíocre quê indignifica o homem preguiçoso, rebaixado-o a uma substância mais rala do ser, se tornando inferior ao animal que tenta disputar. Um leproso doente terminal extremamente contagioso que não quer receber a cura, esse é o covarde.
#camioneiros
#somostodoscamioneiros
Homens, meus amigos, sejamos homens! Um crime hediondo causa alarde sim, mas sem fazer alarde, sejamos homens no cotidiano, nos gestos e palavras. Muito além da defesa do feminismo, as bandeiras que devem se levantar são as da humanidade, dignidade, empatia e respeito, são universais. Muito além da "macheza" e da "valentia", sejamos homens de verdade, a hombridade é nobre e nunca esteve ligada à força bruta. E ao valentão, tu se liga cabra! Provavelmente você tem uma irmã ou prima e certamente teve uma mãe nesse mundo, nada justifica a violência contra mulheres nascidas em outros berços.
A Coragem exige um limite para a tolerância. Caso contrário, torna-se apenas um disfarce medíocre para a covardia.
O teu NÃO como resposta pode ser apenas reflexo da tua covardia, incapacidade ou ignorância de aceitar teu SIM.
Seria covardia? me alimentar tão sorrateiramente de quem nem devia desconfiar? Mas tal é a desconfiança grandiosa que me acompanha e de ninguém ressalva o mau hábito imposto à mim por garantia de distancias e solidão. Traiçoeiramente pré-julgando-os me alivio ao denotar oblíquo suas possíveis características fantasiadas como sendo maliciosas e imperfeitas pessoas. Covarde sim, julgando-te cegamente afundado na ignorância de ser um rato à espreita com medo de que tragas contigo afazeres tais que retirariam-me da confortável preguiça dos passares dos dias, esgueiro-me pelas fendas escuras para cruzar despercebido dos olhares presunçosos pairando sobre tal lealdade ao conformismo que me toma sempre em grandes goles. Escondo-me o quanto posso, alimento-me do poço da injúria que aponta-te o dedo e diz assombrosas maldades: és mentirosa, imperfeita. Desejando que sofra longe do meu conforto, para que não abale a vida boa de rato.
Purgo-te de mim, safo tardiamente da sua presença a minha. Não fite, se vá, você e suas malditas humanas características, pois sou rato, sou resto de moídas e remoídas salientes feridas postas com cautela nas costas de quem ronda-me aos passos próximos do meu lodo. Digo que sois da maldade filha e mãe, fracos os homens sucumbindo ao injusto que aos meus olhos de rato trapaceiam e mentem. Vão, pelas calhas da humanidade corrupta fomentando a deslealdade e nutrindo rancores e cativando a guerra, vossa sublime criação, que como a minha, é de grande truculência o surgir.
20190228
Cinzas
Separa as cinzas do teu cadáver,
junta a elas as lágrimas de dor,
o sofrimento ao qual te entregastes.
Lembra da covardia de enfrentares
a verdade, e a vida que Deus te deu.
Mistura também a pouca fé,e a falta
de vontade de te reergueres.
Verás que tudo é a mesma coisa, cinzas,
simplesmente cinzas.
Nada útil fizeste, nada útil ficou, apenas
o peso, que agora carregas do pouco ou
nada que você de real plantou.
Roldão Aires
Membro Honorário da Academia Cabista,(Aclac)
Membro Honorário da A.L.B / São José do Rio Preto - SP
Membro Honorário da A.L.B / Votuporanga - SP
Membro da U.B.E