Tag cosmos
Em um cosmos vasto e misterioso, o universo conspira delicadamente, entrelaçando nossos destinos.
Em cada alma semelhante, descobrimos um reflexo, lembrando-nos de que a solidão é apenas uma ilusão nessa jornada.
A humildade é a chave que nos mantém enraizados, lembrando-nos de que, embora sejamos substituíveis, nossa singularidade é insubstituível. Não há outro você, não há outro eu. E nessa dança cósmica, é vital lembrar: quando a verdade não pode ser provada por palavras, não há necessidade de levantar a voz. O CRIADOR, com sua sabedoria infinita, é o arquiteto da justiça, e tudo é revelado a seu tempo.
Merecemos, sim, as coisas boas da vida, porque somos sementes de grandeza plantadas no solo fértil do universo. E enquanto nos movemos com determinação, o cosmos inteiro dança em sincronia com nossos passos.
Malandro, desce do teu altar de vaidade…
No palco escuro da vida, onde o orgulho é ator, dança o malandro, confiante, num delírio sedutor.
Crê que o sangue de sua linhagem carrega a centelha, que apenas na sua casa nasce a chama mais velha.
Mas o mundo, vasto, ri dessa pretensão miúda, pois a sabedoria não se prende à herança desnuda.
Não é o ventre solitário que molda o engenho, nem o berço dourado garante o desenho.
Há estrelas em vielas, há luz em becos sombrios, há mentes que florescem mesmo entre os desafios.
Quem se vê dono do gênio, numa vaidade tão vã, esquece que o universo cria mais do que uma manhã.
O vacilo é pensar que a sorte tem endereço certo, que o brilho só repousa no teto do mais esperto.
Mas o destino, astuto, tece fios imprevisíveis, e a inteligência floresce em terrenos impossíveis.
Assim, malandro, desce do teu altar de vaidade, o mundo é vasto, e a vida, cheia de diversidade.
Nem só tua mãe, entre todas, concebe a centelha, pois o cosmos gera gênios sob qualquer telha.