Tag conveniente
É conveniente ouvirmos o que quisermos, sem levar em consideração os pensamentos e sentimentos de uma pessoa!
Calculista, o conveniente é expert em manipular fatos, caso se encaixem em sua história ele os dilata, do contrário, os atenua
Eis porque Júpiter, com receio de que a vida do homem se tornasse triste e infeliz, achou conveniente aumentar muito mais a dose das paixões que a da razão, de forma que a diferença entre ambas é pelo menos de um para vinte e quatro. Além disso, relegou a razão para um estreito cantinho da cabeça, deixando todo o resto do corpo presa das desordens e da confusão. Depois, ainda não satisfeito com isso, uniu Júpiter à razão, que está sozinha, duas fortíssimas paixões, que são como dois impetuosíssimos tiranos: uma é a Cólera, que domina o coração, centro das vísceras e fonte da vida; a outra é Concupiscência, que estende o seu império desde a mais tenra juventude até a idade mais madura. Quanto ao que pode a razão contra esses dois tiranos, demonstra-o bem a conduta normal dos homens. Prescreve os deveres da honestidade, grita contra os vícios a ponto de ficar rouca, e é tudo o que pode fazer; mas os vícios riem-se de sua rainha, gritam ainda mais forte e mais imperiosamente do que ela, até que a pobre soberana, não tendo mais fôlego, é constrangida a ceder e a concordar com os seus rivais. (Elogio da Loucura)
Não existe pessoa absoluta. Existe verdade absoluta.
O que chamam de "verdade pessoal" na verdade tem outro nome: conveniência.
É conveniente julgar que você está errado e que eu estou certo, melhor ainda quando uma ou mais pessoas pensam iguais a mim. Conveniente dizer que eu só não venci, porque eu não me senti bem e não porque você foi melhor que eu. Conveniente jogar meus erros nos outros, pois nele, eu me vejo superior e imbatível. Conveniente quando justifico minhas convicções em nome de Deus, afinal Deus não fala... nem consegue tossir pra me desmentir pelo menos. Conveniente ser cristão, judeu, muçulmano, budista, espírita, xintoísta, ateu, ufólogo, geek, nerd, rockeiro, otaku ou politizado... quando sou capaz de julgar, mascarar meu medo e justificar minha burrice.
É conveniente ser medíocre.
Existe uma maneira de NÃO termos problemas CONOSCO; fazendo aquilo que é CERTO e não o que é CONVENIENTE.
Democracia conveniente
Não precisa ser cientista político, sociólogo, pensador e filósofo para entender e diagnosticar que existe algo de muito errado na democracia da conveniência. É muito fácil conviver com quem se parece conosco nos ideais e comunga da mesma ideologia. Voltaire dizia:" jamais concordarei com uma só palavra do que diz, mas defenderei até a morte o direito de você dizê-la." Será que o livre direito de se pensar e agir dentro de um ambiente democrático, é respeitado por nós, assim como lutamos para que os nossos também o sejam?
Enganamo-nos com abraços e palavras que parecem verdadeiros. Mas, não passam de momentos convenientes com um egoísmo camuflado.
Se não faz questão de ter sua confiança, é porque não faz questão te lhe manter em sua vida. Te quer para o momento, enquanto lhe for conveniente. Simples assim, como 1 + 1 = 2
"Ser uma pessoa conveniente é fácil, mas quando as conveniências atrapalham sua vida, acredite, você torna-se inconveniente."
Não adianta dar explicações as pessoas que só querem entender aquilo que já decidiram ser conveniente.
O conveniente ignorado
A sensibilidade vigorosa.
O diálogo além da prosa.
Um lutador em questão.
A batalha pelo pão.
Capaz de se compadecer ao sentimento oposto.
Um semblante fiel estampado no rosto.
Ele e ela, fortemente armados com humildade.
No lar, no campo de luta traz a verdade.
Um pai e uma mãe exemplar.
Preocupa em educar.
Ensinar.
Transmitir os preceitos da honestidade.
A bagagem de integridade.
Caráter acumulado na bagatela da experiência.
Desentortando da vida as pendências.
Humanos falhos e possíveis de necessidades.
Porém sensíveis para elevar suas petições.
Agrega a consciência em devidas ocasiões.
Valentes pelo temor do criador.
Prontos para o amor.
Mas a referida vaidade faz tudo moldado.
O conveniente é ignorado.
Giovane Silva Santos
Eu parei de achar que eu era livre em minhas escolhas, quando percebi que toda vez escolhia o que me era conveniente, não o que eu amava.
Ao invés de nos lembrarmos do que realmente aconteceu, tendemos a nos lembrar do que é mais conveniente para nós
Sou desprendida de todo o bem que faço até me sentir injustiçada ou com sentimento de ingratidão, a vida pra mim é fluxo e refluxo, é um mistério delicioso. Usamos o passado apenas como referência para que os erros antigos não se repitam, isso também serve para um alerta do que devemos ou não fazer.
Toda violência com criança pode ser evitada, é um respeito a si mesma, muitas pessoas querem tratar os outros como se fossem coisas sem importância. Nós somos sonhos, lutas, às vezes solidão.
Vamos nos acostumando com hábitos que nos permitem manter o corpo sempre saudável, quando queremos ser sensatos e sinceros com que sentimos e vivemos conseguimos.
Não podemos mais viver olhando para trás, dizer não de maneira justa, de forma pensada e realizada nos traz grandes ensinamentos e lições de vida, a gente precisa entender e saber o que queremos.
Somente te amarei se você tiver êxito em me amar, eu curto reciprocidade. Adoro frases que começam com “no meu tempo...”, sei que nosso tempo é agora e que o presente é infinitamente mais importante, mas essa reflexão nos faz seguir sem tantos tropeços.
Estar com pessoas queridas é básico para manter a alegria de viver, somos família, esse modelo de cada um por si e Deus por todos não se sustenta mais. A gente é ser colaborativo, se nos sentimos explorados, acabamos nos cansando.
A vida deve ser entendida, devemos tomar pé da situação, se não estamos conectados com o nosso eu a gente acaba na barafunda geral, o trabalho começa a perder qualidade.
O importante, não deixe de ser você para agradar os outros e e não me venha com essa história de não ter tempo. A gente sempre tem tempo para o que nos interessa, inclusive pra tomar aquele sorvete de papaia com cacis que a gente tanto ama.
Por vezes passei fome, prendi xixi para cumprir a tarefa que o trabalho me pusera, os lábios rachavam e as gargantas ardiam por falta d’água. Eu costumava me lamentar, mas refletindo sobre o assunto, verifiquei que muitas coisas eram frutos das minha escolhas, ninguém me pedia para fazer, eu que me achava no direito de fazer e por isso não tinha do que reclamar.
Minha vida era uma gangorra entre dúvidas e esperanças, entre centralizar em mim mesma e dar poder aos outros, entre inibir minhas iniciativas para favorecer as ideias dos outros.
Refleti sem faz de conta.
Infelizmente, estamos cegos para quase tudo que está em nosso interior. Só enxergamos o que nos é conveniente.