Tag contos
Eu nao vim ao mundo para tentar agradar ninguém
Eu vim para viver da forma mais intensa possível
Tentando sempre conquistar o impossível
Desejando sempre algo a mais.
Sou o tipo de pessoa que tem o sorriso largo, o abraço quente e o olhar sincero Busco a felicidade em qualquer ocasião
Se quiser me acompanhar
Suba na minha carona e segure firme
Voce aprenderá a viver com emoção
Pra mim nao existe nada mais romântico que café
Ele pode ser amargo se vc quiser
Ele pode ser doce se você quiser
Te acorda, te energiza e ainda te aquece
Revigora a sua alma e te fortalece pra um novo dia.
Bom dia com café.
Minha vida nada mais é que um enorme liquidificador.
Às vezes, jogo tudo dentro, dou uma bela sacudida e eis-me aqui, ainda mais poderosa.
Bom dia cinza
Bom dia nublado
Bom dia com muita cerração
Bom dia pra quem ama o sol
Ama o calor
Ama aquecer o coração
Se você tem um amor de verdade
Não importa o tempo
Não importa a idade
Importa viver com qualidade
Por todo tempo que Deus permitir.
Como se tornar pai ou mãe
Sem ter tido uma gestação?
Como engravidar, na verdade
Com o coração?
Aprender a ampliar laços e amar ainda mais
Somente com a adoção para ter o prazer de serem pais.
Não seja o tipo de mulher que diz não querendo dizer sim, para simplesmente agradar a sociedade.
Não faça rodeios quando desejar algo.
Se agrade em primeiro lugar, sem pensar em nada, doa a quem doer.
Vejo as pessoas se indagando se elas tivessem agido diferente no passado.
Vejo as pessoas preocupadas com o que vai acontecer no futuro.
É tanto pensamento preso, parado que não se dão nem a chance de viver plenamente o presente.
O passado, faço questão de esquecer
O futuro, não faço questão de planejar
E o presente, esse sim eu faço questão de viver intensamente.
(...) O nome dela era Rosa, linda, perfumada e cheirosa como uma rosa de um jardim, mas, Rosa estava mais para uma flor despetalada, curtindo apenas os espinhos que a vida te proporcionava.(...)
(trecho do livro ainda não terminado)
Quando as luzes foram se acendendo, uma a uma, coloquei minha alma para caminhar. Vagueou por ruas, sobrevoou casas. Mas encontrou mesmo abrigo, foi na melodia inspiradora daquele violinista emitindo suas notas de cima do telhado, sob a luz do luar. (Violinista do Telhado - Victor Bhering Drummond
O silêncio dos cantos
Despertava ao som dos passarinhos
O som que dei à tua voz
Cantavam e me alegravam
Contavam em cantos
Me embalavam
Quanta beleza havia em melodias
Expressões cantadas, não calculadas, sem resultado exato
Mas não é sempre exato?
Não cara flor, era abstrato
Sem seus contos 'en cantos'
Não cantam mais passarinhos
Sequer diálogo
Não mais passarinhos
Apenas pássaros, que voam alto.
"O homem saiu da loja de brinquedos carregando um urso gigante. Não para que pudesse se divertir, ou chamar atenção. Mas para estimular e manter viva a criança que ainda residia em sua alma. E quem sabe assim, pudesse compartilhar essa centelha com os adultos que adormeceram os infantes dentro de si." (Pelúcias para a humanidade - Victor Bhering Drummond)
Eu amo várias mulheres, mas você é uma das que eu gosto mais!
Eu sei que você ama vários caras
Eu também amo várias mulheres
Mas você é uma das que eu gosto mais...
Por mais que eu finja não ligar
Quando te vejo com outro eu morro de ciúme e penso logo em voltar a beber
Se o seu beijo é coisa do demônio, eu quero pecar até me cansar
Vermelho era a minha cor preferida e justo você, tem o cabelo dessa cor.
Quero ouvir você dizer que me ama mais do que ela...
Tente entender, as minhas outras mulheres não são você
Me cura
Me trás paz
Vamos voltar atrás
Vamos ver a orquestra tocar
Um novo amor a avenida irá clarear
E a gente vai rir com pena das pessoas que não sabem amar como nós dois
E ao entrar de roupa branca no mar
Nós seremos um só, até o sol raiar
Você vai ficar tirando foto quando eu começar a surfar
Seremos nós dois enquanto o amor durar
"E que seja eterno tudo que eu me lembre de amar."
Saíram para gravar mais uma reportagem de Telejornalismo.
O cinegrafista da faculdade e a estudante de jornalismo.
Desceram as escadas.
Ele com a câmera e ela com o microfone e a pauta em mãos.
Ela tentando segurar a vontade incontrolável de levar sua mão na nuca dele e beijar de vez o dono da voz mais excitante que já se ouviu.
Ele fingindo não ver sua excitação.
Ele deu algumas dicas pra melhorar a passagem dela, e ela viajando cada vez mais naquele olhar.
após gravações, subiram de volta à ilha de edição.
Ela, ele, a câmera cinematográfica, o ar-condicionado o computador e a televisão.
E foi exatamente nesse cenário que seu desejo avassalador explodiu.
Estava ele comentando ainda sobre a gravação que haviam feito, ela não entendia uma palavra sequer a não ser os gritos que ecoava em sua cabeça dizendo, "É agora, pula nele".
E resolveu cortar a fala do cinegrafista dizendo:
-Cê tem juízo?
Ele olha surpreso e duvidoso para ela, imaginando ter falado bobagem e responde com outra pergunta.
-Tem o que?
- Juízo, cê tem?
-Tenho, por quê?
E se aproximando com o olhar em chamas e um sorriso sedutor ela responde.
-Eu sou o fim dele.
e como quem não entende nada ele dá um passo atrás e mais uma vez questiona.
-Como assim?
-O cinegrafista e a repórter quase formada. Qual o nível do problema que isso pode dar?
Perguntou já com seu corpo colado no dele e com a mão na sua nuca, assim como desejou. Segurando a respiração e sem saber o que responder ficou apenas esperando a próxima atitude súbita da acadêmica.
Ela mesma respondeu.
- Depende. Se ninguém souber, o nível é mínimo. Se alguém chegar aqui, o nível é médio. Se a gente matar esse alguém, continua mínimo. Se esse alguém correr e dar logo um jeito de espalhar, aí prepara que o nível é máximo.
-Cê bebeu?
-Não. E considerando que não tem ninguém aqui e que a porta está trancada - mostrando a chave que ela retirou da porta após trancar - não vejo problema algum.
E o beijou como como quem sacia a própria sede.
Ps: Conto ainda não finalizado por falta de imaginação.
A vida é um conto de falhas
Tenho um paciente muito bem humorado, que algumas vezes fala com ironia sobre seus planos, dizendo que podemos ficar tranquilos porque “não tem o menor risco de dar certo”.
A vida é uma invenção, e nesse conto de existir oscilamos entre heróis e vilões, vestindo roupas que alguns outros nos deram, e que por culpa, medo ou pertencimento, vestimos.
Sonhamos com castelos e tronos, e onde mais reinamos é no vaso do banheiro. Somos errantes, capengas, corcundas da Candelária às vezes, mas ainda sonhamos.
Sonhamos em ser aquilo que nosso cachorro pensa que somos ou aquele que nossos pais tanto desejaram e falhamos.
Criamos romances coloridos, mas nos empolgamos com os tons de cinza, pois não somos tão coerentes e racionais quanto gostamos de acreditar.
A vida é um conto de falhas que se passa entre o trabalho e a casa, nas mensagens de texto, e nas conversas fiadas. Nas paixões impossíveis e nos amores confusos, no que sabemos da gente e do que jamais poderemos saber.
Falhamos pois a vida precisa ser inventada, e ela começa bem depois que se encerra os felizes para sempre que finalizam toda história mal contada.
Bruno Fernandes Barcellos
Psicólogo Clínico - CRP: 05/39656
Imaginei vc dormindo agora e pensei o quão eu gostaria de estar ao teu lado te observando...
Tirando teu cabelo dos teus olhos, da tua boca, ver suas reações de sonhos, dormindo.
Imaginei o que sonhas agora?
Será que é com um reino, ou com um jardim encantado? Ou que está comigo, num passeio prazeroso a tarde...
Ah minha felicidade, como penso em ti...
Será que está dormindo com teu dedo na boca agora? Como me disse que faz?
Como amaria ver isso! Tiraria uma foto só pra ver sempre que quisesse, (mais fácil que te obrigar fingir dormir com dedo na boca).
Será que agora está agasalhada? Queria te cobrir do frio da madrugada, queria te acordar de algum pesadelo, te dar um beijo no rosto e explicar que é só um sonho ruim, te abraçar e te por pra dormir assim, enrolada em mim.
Ah minha doce imaginei você dormindo agora, e não sei quem está sonhando, se é você dormindo ou se eu acordada.
Aconteceu repentinamente!
Estava pensando em como as coisas podem acontecer sem a gente menos esperar.
Te vi pela primeira vez na cantina, estava conversando com minhas amigas e você passou.
Estilo espojado, cabelo de lado, tênis cano médio e pra completar com um violão encapado, eu juro que não, mas minha amiga falou que quase quebrei o pescoço olhando pra você, sério tipo o exorcista, eu discordo da parte do exorcista, mas eu sei, olhei pra você...
Passou um tempo, não mais te vi, e por questões de estudo tive que ir no horário da manhã pra faculdade.
Vou para o ponto do ônibus com minha cara de sono e de chata, pois acordar em plenas 4:50 da manhã me tira seriamente do sério, e quando entro nele dou de cara com você. Fingi que não era ninguém, até porque nem te conheço, mas vez ou outra te olhava fixamente, nem sabia direito o por quê, pois não nos conheciamos e se me visse te olhando ficaria com receio. É tipo quase um psicopata fingido, pronto para atacar!
Mas dai chegamos e descobri que você estuda horário inverso, tudo bem não faz mal, afinal em nem sou ninguém pra você.
Desci do ônibus com minha cara de sono e de chata e fui estudar.
Não mais fui horário inverso, não mais te vi, até que num certo dia, mais precisamente ontem, estava sentada em frente minha faculdade, na calçada fria, com minhas amiguinhas, tirando "as selfie de todo dia" e você apareceu.
Com um skate nos pés meio que querendo andar, meio que fazendo manobrinhas.
Quase cai o queixo, não que fosse por você estar andando de skate ou fazendo manobrinhas, mas porque depois desse tempo todo me dei conta do porque que te olhava tanto.
Era o teu sorriso, era a curvatura dele que se abria e formava duas covinhas, uma de cada lado. Covinhas que eu agora sei que tinha vontade de beijar calmamente, incessantemente! Ta, que ainda tenho vontade de beijar, e o pior foi que estava rindo de alguma graça que uma amiga minha fez, me desculpa não lembrar o que era, mas esqueci de tudo em minha volta, pois eu estava rindo dela e você riu de volta pra mim, você riu simples assim pra mim, ai me derreti, fiquei sem jeito, fingi que não era comigo e voltei a atenção a minhas amigas.
Cheguei em casa e a primeira coisa que fiz foi procurar por você no face, sei lá mesmo sem saber o nome, por algum amigo em comum ou não, e depois de um tempo te encontrei.
Agora to perdidinha, primeiro, por não mandar convite porque você pode nem vir a aceitar, segundo por não esquecer o seu sorisso que ficou aceso em mim e quando quero recordar de forma mais vivida o observo perfeitamente na tua foto de perfil da rede social.
E assim eu vou vivendo...
Entre contos, cantos, desencontros, encantos e encontros.
De maneira leal onde construo o meu ideal. Já fantasiei algumas vezes e confesso: Sonhar também é tão bom. Mas, eu ainda prefiro o meu mundo real.
Tudo flui porque tudo é efêmero. Nada dura para sempre.
Tudo muda. Se altera. Se distancia. Os laços perdem a força e a gravidade os derruba no chão. Até as certezas mudam e as coisas que me faziam tremer já nem me arrepiam mais.
Eu não sei o que vai ser daqui para frente, não sei se o trem continuará nos trilhos, na verdade, começo a questionar se existem mesmo trilhos e se é certo comparar a vida a um trem e se não seria melhor compará-la a uma queda livre.
Tudo é mutável. Nem mesmo o universo é estático. Paradoxo. Muitas estrelas e mesmo assim tudo é escuro. A quiromancia não me atrai e o futuro é uma incógnita que não ouso decifrar. Para que estragar as surpresas? Confusão e fluxo de consciência.
Quão consciente estou das escolhas que faço?
Quantas rachaduras nos lábios serão necessárias até que eu pare de fazê-los sangrar? Minhas mãos procuram coisas inalcançáveis e meus desejos são insaciáveis. O mundo, mon petit, o mundo é uma grande estação e sou eu que escolho se vou ou se fico.
Não durmo. Não sinto. Não sonho. Não ousarei sonhar. Jogo-me todos os dias de um precipício assim que levanto da cama. Não estou triste, não pense que choro enquanto escrevo ou qualquer coisa do tipo. Estou ouvindo Clash, ou seria Doors? Sabe que sou um tanto quanto péssima em saber nomes de bandas e músicas. A falta de bebida faz a sobriedade desse momento parece durar a vida inteira.
Não estou feliz, não ousaria dizer isso. Estou viva. Pulsando. Pulsando. Meu coração é um vale de desapegos e chove tanto lá fora. Eu me entrego tão fácil e eu encontro espinhos em tudo que é flor.
Eu estive aqui. Me derramei aqui. Me espalhei aqui. Eu amei. Amei tanto em tão pouco tempo e eu não sou de amar. Da minha dor, eu é quem sei. São quase cinco da manhã. Está ventando, o vento sul que bate na janela. Estou com um monte de perguntas na cabeça.
Só que não vou me desculpar, nem comigo e nem com ninguém, não ter porquê.
Nós encontramos sentido na vida e segurança em nós mesmos por termos entendido o resolvido problemas pessoais por nossa conta, e não por eles nos terem sido explicados por outros. ("A Psicanálise dos Contos de Fadas")
Sim eu sei que poderia ter tentado mais
mas você nem lembrava a garota que eu conheci
acostumou a cair...
Nem seus olhos erguia
enquanto a luz do sol se escondia
em seu coração.
Não vou dizer que me libertei
tentando te decifrar,
tentando te iluminar
muitas vezes em tua sombra chorei.
Acostumei a cair...
Nem meus olhos erguia
Enquanto a luz do sol se escondia
Em meu coração.
(Tentando te Decifrar)