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A cidade ficou presa, mas as coisas estão prestes a se desprender. Até porque, senão, pra que eu contaria essa história? Seria muito chato!
Queria que você soubesse
Mas nunca vou te contar
Eu estou gritando em silêncio
Porque não quero ouvir você dizer que não me quer
Conte seu jardim pelas flores,
nunca pelas folhas que caem;
Conte seus dias pelas horas douradas
não se lembro das nuvens!
Conte a noite pelas estrelas, não pelas sombras
Conte sua vida por sorrisos, não lágrimas
E, com alegria no aniversário de hoje,
conte sua idade por amigos, não anos!
Nota: Um trecho do pensamento costuma ser erroneamente atribuído a John Lennon. Na verdade, a evidência mais antiga de que se tem notícia é de que o texto acima é o trecho de um poema que foi impresso em um cartão de aniversário em 1927, dado a uma senhora de 90 anos em Nova York. Porém, não se sabe quem é o autor do poema.
...MaisA gente nunca esteve na mesma página
Verdade seja dita
Eu sempre quis tirá-la de dentro do livro
As pessoas não mais acreditam em contos de fadas
Quem sabe se ela saísse e se mostrasse
Todos voltassem a acreditar em magia
Ela me faz flutuar#3;
Mas não existe alguém pra quem eu possa contar
E se acreditarem?#3;
Será que vão queimá-la?
Soube que existem outras mais por aí...
É, eu acredito nisso!
É injusto que só eu possa ficar enfeitiçado.
A propaganda está inserida em um momento em que o leitor já está prestando atenção. É sobre contar histórias. Se você contar histórias que as pessoas querem escutar, ninguém reclama.
O mundo pode ser muito bonito
Entendo como pode ser muito difícil,
Mas se precisar de apoio
Pode vir contar comigo
Hoje você vai contar tua história pra tua filha. É só você ser verdadeira. Fala a sua verdade e pronto.
A sensação de estar totalmente sozinho, e de não poder contar com ninguém, é uma porta aberta para a solidão.
E é fácil acostumar-se com ela.
Solidão, sucede a depressão.
"Inspira fundo, expira devagar, conta calmamente 1,2,3,4,5,6,7,8,9,10 e não precisa matar ninguém que o ódio já já passa."
A arte de contar tudo
Passos, degraus, tempo… A arte de contar esta intrínseca mesmo naqueles não muito inclinados a área de exatas, afinal contar parece fundamental ao ser.
Crianças contam passos, contam degraus, sem contar o tempo, afinal tudo é novo e parece eterno, porém com o passar dos anos, deixam de contar os passos que contavam e os degraus que subiam? nem se fala.
“Como o simples fato de contar pode significar tanto?”
Como não significaria?
Quem conta passos, conta sua caminhada até a chegada ao lugar onde sempre sonhou estar, ou na maioria das vezes a quantidade de passos sem rumo que precisará dar ao menos até ter um norte.
Quem conta degraus, eu diria que conta com anseio ou apreensão. Anseio na subida em busca de chegar lá em cima o quanto antes e não só concluir a missão como sessar todo esforço que a subida exige. Apreensão na descida, pois apesar de comumente ser fácil uma hora isso acaba, sem contar que se chegamos ao chão esperando mais um degrau pra descer, a queda é certa!
Quem conta tempo… bem, aí as coisas complicam. Poderia numerar infinitas formas de contar o tempo, jovens costumam contar quanto tempo falta para as férias, adultos contam o tempo que falta para o 5º dia útil, agora idosos geralmente contam quanto tempo ainda têm com quem amam, talvez por isso os associamos a “sabedoria”.
Há quem conta tudo e eu diria que esses são os mais especiais! Diferente de tudo e de todos, a razão geralmente é predominante e contrário ao que muitos (e até eles) pensam, eles vivem intensamente. O medo de darem passos sem rumo os fazem parar para analisar, mas o medo de perder tempo parado os fazem correr o mais rápido possível. Tudo acontece e nada é capaz de parar, afinal o tempo não para. Sim, não deve ser fácil contar tudo, mas acredite eles sabem como ninguém, a importância de cada passo dado e degrau subido ou descido.
Por último aqueles que não contam nada, admirados por muitos, são aqueles que simplesmente vivem, e estranhamente vivem intensamente, mas em paz! Andam, param, correm, sobem e descem, pra lá e pra cá. Vivem sem se preocupar se o próximo passo será o último, à eles é preciso cuidado, pois nem tudo dura pra sempre. Espero que não percebam tarde demais.
Enfim, obrigado por me ensinar a contar novamente.
Se não te envolverem, não se envolva. Se eles não te contarem, não pergunte. Se não te convidarem, não vá.
Rico de Ouro, Pobre de Vida
Salomão, depois de algumas primaveras, percebeu… O pior pobre é o rico pobre, que ajuntou tesouros, mas nunca viveu. Gastou sua juventude acumulando e sua velhice contando. Agora, restam-lhe algumas primaveras — e ninguém para dividi-las.