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O “ser cristão” não deve se tornar uma bandeira política ou ideológica. Partidarismos, conservadorismos, liberalismos, não devem definir a pessoa cristã: “Candidata Fulana de Tal, mulher de Deus”.
Igualmente, o “ser cristão” não deve se tornar um trampolim para um profissional fazer nome em cima do nome de Deus: “Empresa tal sob direção evangélica”.
Para que mostrar esses atributos se o que realmente fala mais alto é o testemunho de vida? “Vai que” algo dê errado nessa campanha ou nessa empresa sob cada título respectivo: “Ué, mas não era uma mulher de Deus?!”; “Ué, mas a empresa não era sob direção evangélica?!” Péssimo testemunho!
Então, pra que “usar” Deus e coisas relacionadas a Deus através de vocativos, denominações etc.? Qual a verdadeira intenção por trás disso? Quaisquer que sejam as respostas a essas perguntas nada justifica usar o nome de Deus por motivos egocêntricos, pois quem o faz não está buscando honrar o nome de Deus, mas buscando tirar vantagem do nome de Deus.
Muitos políticos e profissionais têm feito isso — usar a posição de cristão para angariar votos ou para atrair clientela. Uma forma de tirar proveito da fé cristã, respaldando-se na Pessoa de Cristo, Deus.
Um dia alguém diz: ”Ao defender princípios cristãos em detrimento de outras religiões você erra porque cada um tem a sua religião que deve ser respeitada por todos”. O tempo passa e essa mesma pessoa muda o seu discurso: “Olha a religião da fulana. Isso vai contra os princípios cristãos. Isso não corresponde às doutrinas bíblicas”. Em um momento, põe-se em defesa das várias religiões; em outro, crítica a religião de uma pessoa por não ser cristã.
Quanta contradição em uma mesma pessoa! Ora faz censura ao cristianismo, ora faz apologia. Essa pessoa é cristã por conveniência; não é uma cristã genuína.
Nessa conveniência, ela pode estar manifestando um posicionamento anticristão por motivo de rebeldia contra a palavra de Deus, indiretamente defendendo atitudes liberais, ou aderindo a movimentos com base em ideologias conservadoristas ou tradicionalistas em prol de partidarismos político-sociais. Ou seja, nada a ver com fidelidade à fé cristã e ao seu Senhor.
O conservadorismo desponta não como uma força transformadora, mas sim, reativa. Sua essência é, portanto, reacionária, na melhor qualidade do termo, buscando refrear as forças transformadoras que ameaçam seu modo de vida; estimado, testado, seguro no curso de décadas ou séculos.
O amor de um pai por um filho jamais é dominação, mas sim, uma forma de obrigação, de responsabilidade, enfim de um privilégio em si mesmo.
Essa é a essência da atitude conservadora existente no Brasil, o dever de conservar aquilo que se ama: a pátria, a comunidade, a família, a si próprio. Assim, para o brasileiro tradicionalista, conservar jamais será diferente de amar.
Conservador? Conservar o que?
Não se conserva aquilo que nunca se foi criado. Família? Que família?
Esquerdista é aquele tipo de gente que aplaude quem deixa 30% na boca de fumo ou 40% para o governo, mas crítica quem dá 10% para a igreja.
Haja o que houver mas nunca coloque a carreira acima da família e do amor verdadeiro. O mundo moderno necessita do caos eternamente, mas a sua vida não.
Proporcionar o melhor, mesmo em meio ao caos ou enfrentando pressões, é o fundamento principal do pensamento conservador. Este, é totalmente despido de estética e é envolto em princípios e valores.
Ele é o amálgama da restauração de uma sociedade outrora saudável, mas que foi corroída pelo identitarismo e pelo politicamente correto.
Mentes jovens nem sempre são aceitas pelos antigos, por causa do conservadorismo. Pois infelizmente, ele conserva as crenças antigas estagnadas em jarras de formol.
O status quo, imóvel como uma estátua, mantém seu conservadorismo. Imita uma escultura, viva ou morta, uma obra que ecoa como ex cultura da criatividade, contribuindo para reforçar as marcas do tempo e as histórias quase esquecidas. Enquanto carregamos o peso do passado, no custo do futuro, fica evidente que cada escolha que fazemos molda a jornada que seguimos.
Sabemos, e o que é mais importante, sentimos intimamente que a religião é a base da sociedade e a fonte de todo bem e de todo consolo.
Não há serventia nenhuma em tentar "enxergar o que está por trás" dos primeiros princípios. Se você perscrutasse tudo, então tudo seria transparente, mas um mundo totalmente transparente é um mundo invisível. "Perscrutar" todas as coisas é o mesmo que não enxergar nada.
Um dos nossos principais erros foi ter um discurso de direita, mas fazer políticas de esquerda, soando como conservadores, mas agindo como trabalhistas.
"O relativismo moral é a típica característica de homens covardes, de uma sociedade em declínio, de um mundo que está deixando de ser civilizado."
"Os Refúgios de todos covardes são: as desculpas, os relativismos morais, falar que o outro teve sorte, ou cupar às outras pessoas por seu fracasso."
Uma corrente do pensamento o conservadorismo. Uma filosofia que tem um caráter orgânico e natural da sociedade. Uma política, cujos valores se devem apreender e preservar pela consagração da História e da experiência, resultado da essência humana em contato com Belo da arte e da filosofia moral.
Tudo muda! Só não muda o ignorante, o fascista e o conservador. Não existissem os santos lunáticos estaria a raça humana sujeita a mobilidade de uma carroça com rodas quadradas.
A periferia tende ao conservadorismo não por ideologia, mas pela necessidade de assegurar o pão de cada dia.
Os homens que "criaram" o registro da história, inevitavelmente, conceberam, também, a ideia do conservadorismo. Às vezes necessitamos buscar soluções e correções aos fatos mal e mau contados.
Ou nos transformamos progressistamente em prol de um mundo menos hipócrita, ou seremos aniquilados pelo ultra conservadorismo putrefado.