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Ela não sabia o que se passava com ela mesma. Estava chateada? - Não, não estava. Tinha um problema? - Não, não tinha. Foi então, que ouvindo suas músicas preferidas, sentindo a brisa e comendo uma coxinha... Que finalmente descobriu, que era fome o que ela tinha.
Que admiração sinto
pelos chefes de cozinha,
que com umas tirinhas de carne
dois tomates e temperinhos,
criam um prato apetitoso,
todos comem lambendo os beiçinhos
Aqui, com meio boi -coitadinho-
quilos de cogumelos,
molhos e tudo mais,
faço um prato que as cobaias
chegam perguntando, desconfiadas:
- O que é isso? kkkk...
e com coragem enfrentam o rancho
de capacete, luvas e armadas!
Amor, tolerância e humildade.
São palavras,
Que representam a verdade.
E a liberdade.
Do dito fim,
De toda maldade.
Que vive em mim.
Criando alarde.
No planeta terra,
O infeliz duelo.
Que agora se encerra,
Dando passagem pro belo.
E necessário resplendor.
Grande luz que alivia.
E a tudo contagia.
É o infinito criador.
Que nos presenteia.
Com sua essência,
E desencadeia,
Essa permanência.
Do Valente e da guerra.
Todo mundo sente.
O quanto isso emperra.
Por que alguém mente.
Deixa de lado a verdade,
Pra levar vantagem.
Perdendo-se da caridade.
Disfarçando de bondade,
Tudo o que podemos fazer,
Em nossas orações,
É pedir para engrandecer,
As libertações.
Da natureza,
Dos animais.
Pois nossa pobreza.
Vem desse alcatraz.
E que também liberte,
O mundo e as pessoas.
E que isso alerte.
Quanto eco isso ressoa.
Pelo universo,
Parece inacreditável.
Nesse simples verso.
A explicação do inadiável.
Duelo da luz,
E das sombras.
Muitos com Jesus,
A ver suas pombas.
Símbolo de paz.
Enquanto do outro lado.
Não aguentam mais.
Estão desesperados.
Sem saber o que fazer.
Como evitar,
A força da união.
Que vem pra limpar.
Na oração.
Que ressoa por toda parte,
Informando.
Isso não é uma disputa de poder,
É só,
Pelo direito de tudo,
viver.
Não existe banquete sem trabalho
Não existe trabalho sem doação
Não existe doação sem intenção
Um por todos e todos por um
Compartilhar a refeição com alguém eleva a alimentação de um processo mecânico de abastecer o corpo a um ritual de família e comunidade, da mera biologia animal a um ato de cultura.
Se tenho vontade de tomar Coca-Cola
Pra você eu não ligo
Pra dieta não dou bola
Chega de punição que extrapola
Chega de comer feito esmola
Tem gente com medo da gordice e se isola
Eu aproveito a vida de boa
Devoro tudo que revigora
Sem demora, no lanche da escola nada de granola
E os jovens curtem os doces trazidos de sacola
É contagioso a alegria de quem degusta a carambola
Dá nojinho de quem por comida me amola
É daora, seja feliz e rebola
Coma o que quiser e não enrola
Doces e salgados, vale tudo ser gabola
Adoro todas delícias
Baby, deixe pra reclamar outra hora
Fome
Estou sempre com fome
Mas que fome será essa?
Será que tem um vazio dentro de mim?
Que nunca é preenchido?
Haja comida para tanto vazio,
Ou vazio para tanta comida
Mas já foi bem pior,
É o que dizem
Os que bem me conhecem
Tem quem diga que é comida e não amor
Mas não estou vazia de amor
Apenas sinto fome
Se bem que comida pode muito bem ser considerada amor...
Pelo menos para quem ama comer.
Se eu morrer,
Que seja de barriga cheia!
Deus que me livre passar a eternidade com fome...
Mau consigo dormir uma noite com fome,
Que dirá dormir para sempre com fome!
Assim como o cordeiro pascal era uma refeição a ser comida após o sangue marcar os umbrais das casas, Jesus, como Cordeiro de Deus e Pão vivo que veio do céu, também deve nos alimentar diariamente, após sermos justificados pelo sangue derramado por sua imolação na cruz.
COMIDA DE CRISTO, COMIDA NOSSA.
(Lc 9:62; 22:14-20; Jo 4:34,35)
Eis o verdadeiro significado da Santa Ceia:
Ao lembrar de Jesus, conscientizarmo-nos de que devemos fazer a sua obra até que ele volte, quando, então, ele tomará novamente a Ceia conosco no Reino de Deus, após toda a obra realizada.
A última Páscoa, a última refeição, que se torna a Ceia instituída por Jesus, remete-nos ao entendimento de que a comida de Cristo deve ser a nossa: fazer a vontade de Deus e realizar a sua obra.
As terras já estão brancas para a ceifa. Ponhamos a mão no arado e não olhemos para o mundo, mas para Jesus.
O mais importante é o que a Ceia representa, e não as formalidades, a frequência, os modos, sobre como tomá-la.
"As pessoas podem ser orgulhosas sob muitos aspectos e em várias situações.
No entanto, nunca vi alguém realmente faminto, recusar um prato de comida,
mesmo sendo esse alguém conhecido por ser um poço de orgulho..."
🦋__Vesti-me de alegria
No verbo amar
Despindo- te com os olhos
Em palavras
Entre a satisfação
De uns belos ovos rotos
Meu amor 💕
Há memórias que ficam ☕
Para sempre no nosso coração
Como a comida feita em casa
Dos nossos pais ou avós
Como as alheiras na brasa
Com batatas e grelos cozidos
Nas panelas de ferro à lareira
Por que todas as reuniões de professor têm como estímulo a comida, parece que todo mundo vive para comer, será que o "pão" nunca se divorcia do "circo"?
Comer é sentir emoções ☕
No nosso palato de tantos sabores
Passados da nossa infância
Em casa dos avós
COMIDA E POESIA
Proteínas, minerais, sais, açucares, fibras, etc., etc. Imagine que todos esses elementos fundamentais para a alimentação, cada um deles em suas respectivas quantidades necessárias à manutenção diária do corpo, estivessem dispostos em um grande prato, bem na sua frente, sintetizados e misturados aleatoriamente e prontos para serem ingeridos. Quem sabe o resultado não fosse apenas uma grande massa disforme e estranha, de múltiplas cores e sabores, aromares, texturas, uma riqueza suficiente para confundirem-se os sentidos e acabar por não identificar a peculiaridade de cada um. Não parece algo muito apetitoso, não é? É porque não é assim que “funcionamos” mesmo. Comer é, antes de mais nada, uma necessidade, um impulso de auto conservação a partir do qual, por uma relação de apoio, outros contatos e aprendizados, através da incorporação oral, podem experienciados e adquiridos, alcançando um caráter pulsional autônomo e qualitativamente diferenciado do que o caracterizava em sua origem. Então, se a qualidade daquilo que nos impulsiona a comer já não é mais a mera necessidade instintiva, o que agora seria? Algo tão presente em nossas relações e atividades, desde as mais corriqueiras e ordinárias às mais complexas. Chama-se prazer. Sim, porque o prazer se associa, por exemplo, aquele franguinho guisado que nossas mães e avós (até mesmo os pais, eles são certamente de mão cheia!) preparam em casa, com todo o cuidado e carinho, com toda a riqueza tradicional de seus temperos e segredos, construindo factualmente a receita que persiste em ideia, esperando apenas o momento em que uma oportunidade lhe permita nascer pelas mãos que as preparam, a este muito que tanto carece de belezas injustificadas. Normalmente começam por um convidativo cheirinho de temperos que preenche suavemente cada vão da casa, recebem o principal de seu corpo culinário para ganhar cozimento e são acompanhados por uma multiplicidade de cores. São tomates, e pimentões, cheiros-verdes e cebolinhas, tudo o mais que essa tão maravilhosa arte permita em sua elaboração poética. Cozinhar é exatamente isso, fazer poesias que não são escritas em palavras para nossa linguagem, ou mesmo expressas em sons que nos proporcionem deleite em suas cadeias harmônicas. Fazer poesias que nos encantam através de seus aromares, dos seus sabores, das suas cores. Tudo à sua maneira. Tudo com sua peculiaridade. Tudo formando um corpo que é inteligível além da linguagem, soando como uma melodia além do que qualquer harmonia é capaz de suportar. Poesia que não sai pela boca, mas que a penetra deliciosamente, proporcionando prazer ao corpo e satisfação para a alma. E cozinhar algo delicioso a alguém especial é, também, manifestar toda a beleza de sua própria alma e oferecê-la gentilmente a um paladar que se apeteça dela, incorporando-a, um verso a cada colherada, uma estrofe a cada olhar entrecortado por um doce sorriso ao acaso, como um soneto que, mesmo sem uma única palavra, diz tudo a respeito da alegria de viver e amar.