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A cidade na Ilha da "Utopia":
"A cidade compõe-se de famílias, que constituem, como acontece na maioria das vezes, agrupamentos unidos por laços de parentesco. As moças, depois que se casam, vão viver com os maridos. Filhos e netos do sexo masculino permanecem na família e devem obediência ao parente mais velho. Se este é atingido pela senilidade, seu lugar é ocupado pelo membro da família cuja idade vem logo abaixo da sua. Para evitar que a cidade se torne muito grande ou muito pequena, estabeleceu-se por decreto que não poderá haver mais do que seis mil famílias, sem contar aquelas que vivem no campo, em torno da cidade, devendo cada família ter entre dez e dezesseis membros adultos. Não se procura controlar o número de crianças numa família e o número de adultos é controlado por meio da transferência de uma casa, onde há adultos de mais para outra onde os há de menos." Utopia -
O prefeito da cidade, tem uma cidade. O governador tem um estado e um presidente tem um país inteiro. Mas dentre eles, apenas o Senhor tem a autoridade máxima.
Cidade pequena as novidades se espalham depressa, principalmente as ruins
Tentando conter o pesar que eu sentia pela mentira espalhada contra mim, não é fácil ser vítima de calúnia. A força de vontade sozinha não basta, como eu ia conter palavras já firmadas como “verdades”.
Com sorte de principiante, quem me conhece passou a me defender. Fui traída pelo computador e isso era assustador, foi destorcido meus vídeos e minhas mensagens, parecia que eu me entreguei para ele de todas as formas, mas não foi.
Acho que namorei com o homem errado e nunca pensei que me separar me traria tantos prejuízos. Entre todos os homens do mundo escolhi o mais perfeito, achava eu.
Não achava que ajudar os outros merecesse ser tratado como algo especial, também nunca banquei a vítima, depois do disse-me-disse um mês que pareceu um ano, eu só queria que o tempo passasse e as pessoas esquecessem.
Não sei se foi a raiva, o nervosismo, a vergonha, só sei que logo após o episódio descobriram em mim a leucemia, o mundo não estava desabando, aceitei de uma forma pouco convencional, não questionei, apenas resolvi me cuidar e viver bem o momento presente.
Quando a gente fica doente, parece que tudo faz sentido, foi melhor ter terminado mesmo, foi melhor encarar todos os fatos que se apresentavam de frente, eu me tornei mais otimista.
Eu me achava com excelente capacidade intelectual, lúcida, coerente, eloquente, eu não entendia a inutilidade e a insistência da doença num corpo tão cheio de vida. Já tive paranoia do consumismo, querer comprar qualquer coisinha todo mês, mesmo que não tivesse necessidade.
Mesmo doente eu me sentia invencível, ei tinha um poder interno inexplicável, eu achava que sabia lidar com a doença e com as fofocas sem precisar da ajuda dos outros, eu sei que fui egoísta.
Das lições que aprendi: É no presente que está a felicidade. É preciso compreender e aceitar essas particularidades, Eu crio a energia que quero, boa ou ruim em qualquer situação.
Cidade lotada ou cama silenciosa
Escolha um lugar para descansar a cabeça
Me dê um minuto para segurar minha garota
DEVORO...
A distância é a solidão
assim como os olhos
São espiões da privacidade
Devorando a, a cada segundo.
A cidade é quente
mas o frio é intenso, e a tua ausência
gás que mata, aos poucos.
Queime!!!
Meu selvagem amor
Paulo Lima
Tô meio vazio
Meus poemas querem revolução deles próprios
São duas horas da manhã
Já li todas as notícias de esportes possíveis dessa semana
Já pensei mil vezes em escrever uma poesia
Falando da guerra fria da rede social
Amanhã tenho uma prova de redes 3.
Não consigo dormir.
Tive um sonho onde eu fugia constantemente
Passando por lamas, lagos e piscinas.
Acordei sem saber para onde fugir.
Tô bem cheio disso tudo
Mas ainda assim vazio.
Estou aos 45 minutos do segundo tempo
De um curso de engenharia
Ta três a zero pra mim.
Mas não to ganhando nada.
As construções de papel
Molham na primeira chuva.
O segredo de conhecer a alma e a essência da cidade é estar nela como ela nos pode para estar.
Ter somente um olhar de turista é negar completamente a história do local que vem sendo contada dia a dia
O movimento é forte e constante
Carros congestionam as rodovias,
os edifícios são montados no ar,
construções tomam conta do pântano
pessoas chegam de todos lugares
sotaques, idiomas e interesses diferentes
vão somando sem da descanso,
A cidade cresce
pendurada na geografia de um deserto esquecido.
tronou-se um destino desejado para muitos, movida pelos ventos que balança as palmeiras e coqueiros um sol que bronzeiam os corpos sobre a areia ,lanchas, patins e bicicletas completam um cenário magnifico de muitas cores, cores que dão vida aos drinks e letreiros luminosos no cair da noite
tudo se mistura nesse paraíso latino-americano chamado Miami
Sempre pensamos em chegar a algum lugar e encontrar a felicidade, mas se observar as belezas encontradas pelo caminho verá que já tem sido muito feliz.
A frente da pastelaria, onde criam todas essas lendas urbanas,
Eu fiz e foi em casamentos e velorios:
Em praias, igrejas e templos.
Em meu lar, nessa cidade morta
Que nem chover certo, cê sabe.
Tudo vez que vocês quebrão um prédio,
Quebrão uma parte do meu passado.
São as borboletas nas flores que trazem consigo, no ar da manhã, a paz e a saudade
Com suas cores, encantam e iluminam a paisagem, de encontro ao olhar venenoso da cidade.
No breu da noite
A noite chegava
Pouco se fazia
A noite chegava
E a cidade dormia
Contavam os feitos
do resto do dia
A noite chegava
e a cidade dormia
Brincavam, jogavam,
faziam folia
A noite chegava
e a cidade dormia
A noite chegava
o breu assumia
A noite chegava
e a cidade dormia
-da época em que
tudo era mais fácil
Todas as luzes entram em combinação na tua presença, miram-te a máquina e lentes que calculam a tua imagem para além de um click. O resto da cidade tem dado chilique na presença da tua imagem. Esses iPhone jamais passarão fome. Tu o alimentas. Basta o teu riso menina, que os prédios mudos, jamais passarão a te chamar em silêncio enquanto dorme a cidade na tua foto.
Mau te conhecia e você
me fez cidade fria, fechada e vazia
Fiquei sonhando com o sol
esperando a chegada da chuva
Lembro daquela noite em que
conheci você e dividimos coincidências
absurdas, cafés e expectativas
Parecia tudo tão simples
as suas mentiras pareciam
verdadeiros poemas de amor
Hoje lamento sem dó e sem dor
porque essas canções não são
mais minhas... são suas.
Praças são lugares feitos para pessoas serem elas mesmas com outras pessoas na insegurança e movimentação de uma cidade.
Amanheceu, na selva de pedra e o rugir do leão ecoa em cada ser, individualmente, ironicamente ninguém escuta. Os leões da selva de pedra gritam mais que qualquer outro, gritam forte. Um bramir imaculado, gritam por liberdade, gritam para dentro dando voz ao interior. E nesse ritmo a selva de pedra cria em cada um o seu mundo particular, e o leão (preso, não cabe na selva, não cabe no mundo) ainda quer se libertar!
A noitinha no Ermida...
E num belo fim de tarde ganhei uma pintura, nela o sol se pôs, sua cor laranja predominava a cidade negra compunha o que via num horizonte, senti algumas gotas de chuvas, um frescor do lago, um vento sutil surrupiava e ao meu lado num vôo bem baixinho um feroz quero quero com um bonito canto piava.