Tag chuvas
Lágrimas
Lágrimas podem
ter um pouco de amor,
um pouco de dor,
um pouco de alegria,
ao cair limpam como chuva,
um banho de sensões esvaem-se,
para outras brotarem novamente,
lágrimas do céu são de Deus,
num emaranhado poderoso,
de sensações e trovões,
regeneram o ar,
abastece os rios e
deixam os jardins mais floridos.
"Vão -se os Anéis e ficam os Dedos."
Mas... Não eram só Bens Materiais.
Era aquela Smart TV que o pai com sacrifício comprou para que junto com os filhos pudessem assistir a Final da Libertadores.
Era o jogo de sofá que aquela mãe namorou o ano inteiro, que economizou todos os centavos e se esforçou para comprar, só para que ao chegar em casa, depois de um exaurido dia, não encontrasse a filha sentada no chão frio da sala assistindo TV.
Não eram Só Bens Materiais...
Era aquele carro, era aquela moto que o rapaz conquistou, trocando viagens e baladas por dias e noites de trabalho.
Era aquele Álbum de fotografias que imprimiam histórias de uma geração inteira...
Não Eram Só Bens Materiais...
Eram Sonhos Realizados depois de muito suor, naquela Loja, naquele Consultório,naquele Escritório, naquela Oficina naquele Atelier.
Era a Compra do Mês...
O Material Escolar...
A roupa nova que ganhou no Natal...
A Boneca preferida
O carrinho que passou do pai para o filho...
Não Eram Só Bens Materiais...
Era a Casa que Abrigava uma Família....
"Vão -se os Anéis e ficam os Dedos."... Eu até posso Concordar com este "Ditado" no sentido Pleno da Gratidão,
Mas, só quem PERDEU TUDO, é que sabe preço que cada Anel lhe custou.
Aos vizinhos de Minas e Rio de Janeiro... NESTAS ENCHENTES, QUEM DERA FOSSE APENAS BENS MATERIAIS.... MAS VOCÊS PERDERAM:
UM PAI
UMA MÃE
UM FILHO...
Vocês perderam VIDAS.
MEUS SENTIMENTOS.
#Atravessando #desertos #fora #de #mim...
Encontrei pedras azuis assim...
Paradas aqui no tempo...
Sob sol, chuvas, ventos...
Viu dias, viu noites...
Me viu criança...
E na criança viu alegria...
Sempre, sempre aqui estão...
Depois de mim ainda ficarão...
Corri, caí, chorei, sorri...
Brinquei, amei, segredos escondi...
Recebi pedras iguais a essas...
Em meus caminhos...
Em minha jornada...
Nunca desisti...
Persisti e adiante segui...
Flores plantei em meu jardim...
Perdoei e me perfumei...
Quem desisti não vê ...
O que as pedras azuis tem a dizer...
Sonham sozinhas no mesmo lugar...
Esse é o meu destino...
Sonhar e me despedir...
Amanhã posso aqui não estar...
Porém as pedras azuis...
Sempre...
Sempre...
Sempre...
Vão estar...
Sandro Paschoal Nogueira
Conservatória — em Trav. Profa. Geralda Fonseca.
E nessa tarde de quinta-feira 07/01/21. Trouxe com ela a chuva, sim a chuva! Para lavar tudo o que há de mal sobre nossa nação. Chove chuva e leva de vez esse vírus maldito, aqui não é o lugar dele. Leva de vez as dores, as doenças e tudo o que não deveria estar aqui. Sei que és chuva mandada por Deus e tudo o que é mandado por ele torna-se bênçãos e milagres!!!🙏🙌💧💧💧☔❤❤
Muitas oposições podem ser consideradas como sinais de futuras bênçãos. As nuvens negras de chuvas e os ventos uivantes de alguns meses, são garantias de colheitas futuras.
CHUVAS DE MARÇO
Certos amores ou paixões,
São como as chuvas de março.
Partem sem dar explicações,
Deixando o coração em pedaços.
Não sabe porque começou,
O motivo do fracasso
E nem porque terminou,
Certamente, alguém pisou em falso.
Simplesmente, um mero aviso,
Sem razão, sem coerência,
Sequer valores de juízo.
Num desespero de carência.
Seja amor, seja paixão,
A grande lição que fica,
Sentimentos do coração,
É coisa séria, não se brinca.
Não sejas como um barco errante,
Aportando-se em qualquer Porto,
Depois vai seguindo adiante,
Ferindo os corações dos outros.
Gosto muito da chuva; más tem momentos que ela cai na hora errada, mesmo assim agradeço a sua grandeza!.
Com ventos ruins e chuvas fortes, as aves estão cansadas; com sol forte e brisas suaves, a vegetação floresce. Assim, no mundo não há um só dia que seja desprovido de paz, como no coração das pessoas não deve haver um só dia desprovido de alegria.
Lutas são iguais a tempestades, escurecem o céu, assustam e promovem destruição algumas vezes, mas passam e deixam a mensagem de que não são eternas.
Saudade ontem de mim
Atrás de poesia caminho segredando confissões retraídas,
silenciosas e enclausuradas.
Juntando, palavras soltas, soletrando silabas,
rimas em gestos e canções.
Remendando sentimentos nos silêncios das madrugadas,
ataviados, rebuscados, confidentes.
Em tempos de chuvas e estios, lua cheia e ventanias,
conversas soltas no sereno das calçadas.
Carrego pipocas, sacos de algodão-doce, mimos açucarados,
enviesados, embrulhados, entesourados de sonhos.
Costuro retalhos, pedaços de vidas e vendavais,
afetos, pessoas e estradas.
Intervalando pensamentos acanhados, renitentes,
queixosos, solitários, e insistentes.
Nas lembranças do de repente, escrevo memórias,
impregnadas de gente, vidas e solidão.
Anunciada...
Maiúsculo poema do submundo
da síntese cinética irrelevante
moldado em letras fúlgidas qual Dante
em seu inferno sórdido e imundo.
Torrente de palavras calam fundo
quando a quimera é ínfima, maçante
e apela pro telúrio inebriante
sob o cinéreo céu plúmbeo profundo.
As chuvas anunciam: vem a morte!
E quem clamou por frio vai ver na alma
a raiva, a dor sem cura, a contra calma!
Eu vejo essa tragédia em grande porte
deixar atordoado a fraco e a forte
e o maldizer calor, qual firme trauma.
"Lembre-se, a chuva que alaga cidades, que formam lagos e rios, que deságuam na imensidão do mar, é formado por gotas."
o dia foi árduo... Os pensamentos trocados... As ideias vagas e confusas... Então onde estou? O que vou fazer?
Penso: nada... Olho pro céu e vejo um infinito de ideias e pensamentos. Olha para o lado e vejo: a natureza se transformando numa pedra... Aí você pensa: o sofrimento, só vem e vai... Você se contorce, você se reprime...
A natureza mostra que tudo pode sofrer as alterações, mesmo sem querer acontecem mudanças... O ser humano não é igual a natureza que muda sem querer, que muda com o vento e com as chuvas e pela força humana... O ser humano escolhe e decide suas mudanças...
Minhas lágrimas são como chuvas intempestivas, me atordoam como as neblinas inesperadas que encobrem a minha visão de enxergar outras paisagens deslumbrantes, sem ter mais as companhias das tristezas constantes que me sobrevém...
O tamanho da minha vontade de viver é a exata medida em quantidade de pingos d’água em chuvas torrenciais.
Circumspectus
§
Havia um escritor.
Circunspecto de alma
Manhãs, chuvas e flores
O segredo de Jesus
É para os pequenos.
RECIFE NUBLADO
Fortes chuvas, mês de junho.
Na neblina, amanheceu.
Onde é que está o Sol?
Ele desapareceu.
O céu todo acinzentado
de um Recife nublado
que o tempo esqueceu.
Eu acho curioso saber que o guarda-chuva não guarda chuvas. E é óbvio que eu não estou falando de proteção, mas de gratidão pela perfeição da chuva.
"Coração cheio de fé"
José Adriano de Medeiros
"Sabe como é, se a chuva molhar meu pé, vou chegar em casa resfriado, dedos gelados, mas meu coração vai estar cheio de fé..." Disse isso do nada e saiu andando feliz da vida enquanto a chuva caia, alagava ruas e calçadas e dificultava todo transporte público de São Paulo. Este texto é um relato de uma conversa que escutei enquanto no meio da multidão, vi um flash de alguém que registrava em sua máquina, tanta gente querendo ir para o seu lar.
Com um sorriso bobo no rosto, a figura se perdeu entre a multidão que se apressava para se abrigar da chuva que caía cada vez mais forte. Suas palavras ecoaram em meus ouvidos, como um mantra contra a inclemência do tempo. Aquele homem, desconhecido, carregava consigo uma fé inabalável, capaz de transformar a mais simples das situações em um ato de esperança.
Enquanto observava a cena, meus dedos gelavam, mas um calor diferente tomava conta do meu peito. Aquele encontro casual, ali naquela estação de Metrô, me fez refletir sobre a força do espírito humano. Em meio ao caos da cidade, a fé daquele homem era um farol, iluminando a escuridão e aquecendo os corações.
Voltei meus olhos para a cima e podia ouvir mesmo sem ver a chuva que caía sobre a cidade. As gotas, antes irritantes, agora pareciam dançar em uma coreografia sincronizada no palco da minha imaginação. A água escorria pelas ruas, criando pequenas cachoeiras improvisadas. A natureza, em sua força bruta, mostrava sua beleza e sua capacidade de renovação.
Lembrei-me de outras vezes em que a chuva me havia pego desprevenido. Aquele sentimento de impotência diante da força da natureza, a frustração por ter que me molhar. Mas naquele dia, ao sair da estação algo havia mudado. As palavras daquele homem me haviam mostrado uma nova perspectiva. A chuva não era mais um incômodo, mas um convite à reflexão, uma oportunidade para conectar-me com algo maior do que eu.
Tirei da mochila um lanche frio, em com ele em minhas mãos, continuei a caminhar pela rua alagada. A cada passo, sentia a água invadir meus sapatos, mas meus pensamentos estavam longe daquela pequena inundação. Eu pensava naquela frase: "mas meu coração vai estar cheio de fé". E, de repente, entendi que a fé não era apenas uma crença religiosa, mas uma força interior capaz de nos guiar em qualquer circunstância.
Ao chegar em casa, molhado e frio, sentei-me na janela e observei a chuva que continuava a cair. E, enquanto as gotas deslizavam pelo vidro, senti meu coração aquecido por uma sensação de paz e gratidão. Aquele encontro casual na esquina de Osasco havia sido um presente inesperado, uma lição de vida que eu levaria comigo para sempre.
A fé daquele homem, transmitida em poucas palavras, havia me mostrado que, mesmo nos momentos mais difíceis, é possível encontrar esperança e alegria. E que, por mais que a chuva caia e o mundo pareça desabar, dentro de cada um de nós existe um sol capaz de iluminar os dias mais sombrios.
Não culpe os ventos; são eles que possibilitam a contínua dança das flores. A chuva, além de lavar o ar e reviver o chão, é água que conta história. O escoamento das águas, sempre ignorado, é como o leito de um rio que sonha. E o luar, esse é o poeta dos mares, que escreve versos nas marés e determina suas próprias beiras e bordas. A natureza é fúria e afeto, início e fim. Importante para nós é aprender a viver em harmonia com os segredos das árvores e das pedras, pois quando o assunto é o meio ambiente, a única opção além de coexistir é desaparecer.
Soneto ÁGUA NO SERTÃO
Quem foi que disse que não existe
Abundância d'água aqui no sertão
A seca braba aqui até que persiste
Com este sol arretado de quentão
Mas a água com toda força resiste
E se espalhando nesta imensidão
De céu azul e de gente que insiste
Luta, labuta e ama ver esse verdão
Que é verdade dura só alguns dias
Mas é sinal que há água no Sertão
De chuvas que ainda que erradias
Caíram no sertão formando bacias
Aguando a terra que alivia apertão
Trazendo esperança e vidas sadias
E teu cheiro chega em mim em pingos de chuvas ! Vem tua voz em trovoadas, sinto teus olhos que me aquecem. Água cristalina que escorre na minha boca...me aconchego nas lembranças; me enrolo nos teus braços !