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Dançando na chuva...
...entremeio aquele "chuá" eles cantam, dançam, encantam, caem no gosto da chuva fria, alegres de cá para lá
Pouco vento, água límpida, um canto vindo de um galho, era um sabiá.
Patos e gansos dançantem nem me chamaram para dançar; mas feliz estou por esse momento compartilhar.
O segredo não é a paciência em esperar a tempestade passar. Mas se propor a sair e se molhar por aquilo que acredita.
Sou estrela já sem brilho
muito longe sempre estou
sou trem saído do trilho
que há muito descarrilou
Filho do ar, vivo em tormento
Choro com a chuva, rio do vento
Quero entender razão de existir
Doença exposta tento suprimir
Assim como aqueles que de tanto sofrer
Tentam lutar, tentam esconder
Despido ao sol como um detento
A vida emana a morte por dentro
Hoje vejo a chuva em nostalgia
leve, devagar, lavando a terra
e trazendo nas gotas a poesia
que sempre ela nos oferece
Hoje, mas somente hoje,
parece que algo nela não é
e que sua melodia ate carece
daquela força e de fé...
O que acontece, não sei,
algo com ela se deu
parodiando o poeta, pensei,
ela mudou ou mudei eu?
Dance, dance, dance
Dança é arte, é terapia, é poesia...
Momento em que o corpo e alma se encontram
Dança sem corpo não existe, corpo sem alma não é dança
Não importa o ritmo... valsa, tango...
Dança é magia que transmite o sentimento puro
Dança é mais que paixão que surge no inverno e evapora no verão
Dance, dance na chuva ao som dos trovões sem receio de molhar-se
Dance como se ninguém pudesse vê-lo
Como se o céu fosse na terra e as estrelas holofotes do palco
Dance sem medo de errar o passo Simplesmente dance para expressar o que sente
Dance só ou acompanhado, mas seja inteiro e não pela metade
Embriague-se de dança, não para esquecer a vida, mas para lembrar que ela existe
Dance, dance, dance
A CHUVA
Através da janela
vejo a chuva que caí.
Insiste mansamente…
Sons das gotas da chuva,
a sinfonia fria
bate e molha a vidraça.
Divina fina chuva!
Vejo luzes dos reflexos
da chuva no asfalto.
As minhas lembranças
retornam ao passado.
Saudade e melancolia
da minha doce infância.
Aí meu coração chora
O ritmo da chuva insiste…
Manual para quem sempre reclama das condições do tempo
Dê importância apenas para um dia de chuva quando se tem meses seguidos de estiagem.
Lembre-se o dia de Sol quando chove por uma semana sem parar.
Desligue o ventilador quando esfriar, mas tenha em mente que o frio é passageiro.
Sinta saudades do frio quando por meses, o calor é quem dita as regras.
E aprenda que a Natureza é cíclica! Sempre existiu extremo de seca, chuva, calor e frio. Nós é que reclamamos de tudo, pois mesmo estando de passagem, achamos que o que nos conforta e faz bem dura para sempre...
Ele anda, anda sozinho
Perdido, ele anda perdido
A cabeça mata-lhe o sono
O corpo pesa cada vez mais
Não é segredo a ninguém
E ninguém vê o segredo
A infelicidade é cheia de vazio
O quente tem sempre metade frio
Ele anda e anda perdido
Chove e ele anda sozinho , perdido.
A chuva bate na sua face
Não chora
Não é verdade, nem realidade
Ninguém chora enquanto anda,
Enquanto leva com chuva
Ninguém o faz.
Ele anda, anda sozinho
Anda perdido
O corpo pesa-lhe
Ninguém sabe o segredo
Está cheio de infelicidade
E o quente tem sempre metade frio
A cabeça mata o sono
Mata o toque do andar
O toque do sorriso
O toque da infelicidade
A cabeça mata-o.
''Serra'' Humano
Campo verde só mato
eu sinto o cheiro do chão
Ô coisa mais linda é
enxergar uma plantação
Descobrir maravilhas
falar com o agricultor
Plantar belas cementes
do fruto do amor
Cuide do que é verde
do que é mato e da vegetação
Ser humano falha
agindo com a desmatação
Coitados dos nossos índios
sofrem de insônia
mas vão dormir como com maquinas revirando a amazônia?
Amazônia? ou a maior ZONA?
dos tais barões lenhadores
florestas de cobiças
hectares de valores?
Mas tudo bem que você
precisa de papeis para escritórios e
moveis para a sua casa
continue degradando o eco sistema e reclamando da chuva ácida.
Pois, saiba que é preciso
podar as folhas podres e
adubar a nossa terra
Infelizmente eu sinto
o que as árvores sentem
em contato com a serra.
"Amor é isto: a dialética entre a alegria do encontro e a dor da separação. E neste espaço o amor só sobrevive graças a algo que se chama fidelidade: a espera do regresso. De alguma forma a gota da chuva aparecerá de novo, o vento permitirá que velejemos de novo, mar afora”.
(Trecho de "Onde mora o Amor", do livro 'Tempus Fugit'. São Paulo: Edições Paulus, 1990. )
Ela ainda está na janela do seu quarto vendo a chuva cair. Ainda está, com seus fones de ouvido esperando sentir. Ainda guarda, dentro do seu caderno, aquele bilhete que jurava amor eterno. E hoje, ela jura jurar que na chuva ela quer dançar, para poder extravasar. E ainda esperar alguém tirá-la para dançar.
Gosto dos dias ensolarados, mas minha preferência sempre será pelos dias chuvosos. Porque amo a chuva. Amo ouvir o barulho das gotas caindo no telhado. Amo aquele cheiro gostoso de terra molhada. Tenho a sensação de que, as gotas de chuva são lágrimas quem vem dos céus para purificar a Terra e as pessoas.
Precisamos se espelhar na natureza. É a chuva que faz as sementes germinarem, não os trovões. É a qualidade das palavras que provocam transformações, não a sua altura.
PRECISO
Preciso da chuva fina
Preciso da canção dos pássaros
Preciso da paz das montanhas
Preciso do aroma do mato
Preciso da liberdade da alma!
"Ah chuva que chove e chovida continua chuvinhando... Ah chuva tao esperada chuva e agora todos te mandando descansar... Liga não : Chove chuva! Seja bem vinda!"
#FlaviaLeticia
Conversa com a chuva
(Fernandha Franklin)
Fiquei horas e horas ali,
debaixo daquela marquise
esperando a chuva passar.
Meu Deus, como eu amo chuva.
O pensamento vago é sempre inevitável,
assim como é inevitável o cheiro das
gotas que tocam o chão.
Eu estava ali, mas minha razão não...
e quem precisa de razão quando a chuva lava a alma?
Um raio me trouxe de volta pra vida real.
Olhei no visor do celular.
Quinze pras oito da noite,
e eu só precisava atravessar um quarteirão
e já estaria em casa.
Se preferi ficar ali esse tempo todo, era só para observar a chuva de perto, mas sem me envolver.
Mas já estava tarde; e agora eu iria me jogar em meio aos pingos constantes, e foi caminhando sem pressa que cheguei em casa.
A roupa estava encharcada,a vida estava lavada e agora uma vontade de viver tudo o que planejei me invadia; afinal mais um ano começa a se despedir, e o banho de chuva me trouxe uma enxurrada de lembranças das coisas que prometi à mim mesma e ainda não cumpri.
Dos planos que fiz...mal lembro quais eu realmente quis.
Das pessoas que me empenhei em conhecer...nenhuma realmente se conhecia.
Dos projetos que arquitetei...nenhum saiu do papel.
Dos amores que pensei que teria... nenhum poderia ser pausa no meu dia a dia.
Da fé que quis fortificar...tropecei mil vezes para tentar levantar.
Só dos lugares que desejei conhecer por fim,um deles realizei: o de viajar em mim!!
Como pode né?
Uma chuva "qualquer" conversar tão bem com a gente?
´´Se Consegue Ler, Eu Admiro, Se Consegue Entender, Eu Respeito, Se Consegue Mergulhar nas palavras de forma que sinta a chuva de letras caindo sob sua Mente, Eu te Idolatro.``
Dizem que as meninas estão em busca do príncipe encantado.
Ou que algumas preferem o lobo mau, acho que todos lembram desta forma de pensamento que sempre rodeia o mundo feminino.
Mas, a menina, a menina que senta e vê a chuva caindo, ela não quer o príncipe nem o lobo, ela só quer um amor de verdade, um amor fora dos livros infantis e livros adultos.
Ela quer ter com quem conversar, contar seus lamentos, deixar suas lagrimas rolarem e dar seus melhores e mais belos sorrisos.
E no fim da tarde, deitar no sofá e receber un beijo e um carinho.
Ela não quer ficção, ela quer alguém de verdade.
Com defeitos e acertos, sem juras, sem promessas.
Apenas alguém que aceite-a sabendo como confusa ela é.
O TEMPO
O tempo parou
Quando os lábios se tocaram
Você me beijou
Os olhares se encontraram
A chuva selava
Os vidros embasados
A vontade Matada
De você ao meu lado
O relógio parou
Congelado com o momento
O silêncio se instalou
Quebrado pelo vento
O tudo se fez nada
Tudo que eu esperava
Nada que faltava
O tempo continuava
A chuva cai la fora. E aqui dentro rola uma tempestade, uma tempestade que me sufoca, que me deixa perdido...me deixa cada vez mais frio. Uma tempestade onde nao se cai chuva, mas sim uma enchurrada de emoções, na qual estou me afogando pouco a pouco. Eu sou como a chuva, poucos vem me ver, quando vem, os poucos que vem, tem medo de se molhar. É estranho consolar-se pela própria aflição, outrora me cansei de falsas preocupações, por mais interessados que estejam em saber de minhas lamúrias, poucos querem me ajudar realmente. Enquanto isso, dexo essa enchurrada me levar pra onde quiser, dexo essas emoções me afogarem, talvez assim a frieza torne parte da minha alma e eu pare de senti-las.