Tag cedo
Não tenho lugar nem horário para escrever. Posso escrever bem cedo ou tarde da noite, mas tenho fascínio pela madrugada. Quando tenho um pensamento, só tenho um desejo: Que eu tenha sempre onde anotá-lo.
Há sempre uma resistência em admitir que as feridas profundas no coração estejam sendo abertas por nós mesmos e não percebemos que, cedo ou tarde, seremos vítimas dos nossos próprios desejos e ilusões.
Para mim a noite não é uma criança
E tampouco sou seu brinquedo
Como raramente durmo tarde
Sempre acordo muito cedo
Eu sei que e muito cedo pra dizer,
Mais realmente to gostando de você, então fiz essa canção pra poder falar
Meus amigos dizem que não sabem mais quem eu sou, dizem que eu mudei por você e as coisas estão diferente pra mim,
Tudo que eu vejo lembra você.
Então dedico essa canção, um verso, um refrão em troca do seu amor.
Com o passar do tempo você vai percebendo que é você que tem que ir atras de ser feliz. E muitas vezes pra algumas pessoas esse tempo chega cedo, às vezes cedo demais.
Você vai descobrir mais cedo ou mais tarde que o tempo pra ser feliz é curto, e cada instante que vai embora não volta mais.
Cláudia Leite S.
A luta de cada dia começa cedo e a cada batalha vencida, olho adiante e vejo o presente brotando num futuro que é realidade aos olhos de quem luta.
É CEDO OU TARDE DEMAIS?
"Tudo tem seu tempo determinado, e há tempo para todo o propósito debaixo do céu." Eclesiastes 3.1
Acordou naquela manhã e olhou no relógio. Os ponteiros começavam a marcar as primeiras horas do dia. Ainda com aquela preguiça matinal, puxou o cobertor sobre si e ficou ali encolhido sem saber o que haveria de fazer. Mas ainda era cedo demais, não sabia muito bem o que fazer e nem como fazer alguma coisa. De repente o Grande Relógio da copa, daqueles antigos de pêndulo, badala num alarido forte que lhe causa calafrios. Era alto o ressoar do seu gongo anunciando 06h da manhã. Ainda deitado, com um pouco de medo e muita ansiedade esperou ser chamado. Com os olhos abertos o tempo parecia ter parado, ou quem sabe estivesse extremamente lento e entre um badalar e outro, do Grande Relógio, se ouviu soar oito vezes o gongo marcando 08h da manhã. Ainda era cedo demais.
Mesmo sendo cedo, se levantou, foi até a cozinha à procura de algo para comer. Esticou a mão e sem conseguir alcançar levantou o pé para pegar um pacote de bolacha que estava pelo meio de cima da mesa. Frouxou a ponta do pacote que estava torcida, pegou uma bolacha e comeu ali mesmo em pé, pegou mais duas, torceu a ponta do pacote novamente e foi até a sala para comer e ver televisão, pois ainda era muito cedo.
Ainda sonolento, o pouco de atenção que ainda restava foi arrebatada pela programação daquele canal, mais logo adormeceu mergulhado nas muitas almofadas do sofá. De repente é acordado com forte barulho do Grande Relógio e ao contar os badalos somavam 14h. Não mais tinha medo daqueles gongos, naquele momento ele nem parecia tão alto mais, não lhe causava mais calafrios. O sol já entrava pelas janelas de vidro e penetrava o fino tecido das cortinas e seus raios terminavam bem em cima dele. Com muito calor se levanta e para aliviar aquela sensação térmica vai até o armário, passando pelo Grande Relógio, que já nem era tão Grande mais, e sem se importar com ele pega um copo enche de água, vai até a geladeira tipo duplex e abre o frízer para lançar mão de alguns cubos de gelo. Apesar do Grande Relógio marcar 14h, não tinha nada importante para fazer, preferiu se preocupar mais tarde, quem sabe à noite. O dia estava apenas começando para ele.
Pegou sua bicicleta foi até a “prainha”, uma curva do riacho que mantinha uma margem de areia, à 3km de sua casa e ali gastou todo o resto da tarde. Mesmo longe e sem ouvir os gongos do Grande Relógio, as horas continuavam a passar, mas não estava lenta como antes, o dia foi acabando rapidamente. Saiu do riacho pegou a bicicleta e correndo voltou para casa. Ofegante toma um banho e sai para uma festa de um amigo e não percebe que o Grande Relógio não parou e que já não era mais cedo, estava ficando tarde. Fim de festa, começou a ficar cansado como até então não tinha sentido. Suas pernas começaram a perder a firmeza, seus olhos se tornaram sensíveis à luz e a fala tornou baixinha. Saiu da festa, pegou o carro e completamente sem forças e exausto voltou para a casa. Antes de abrir a porta ouviu soar forte e aterrorizantemente, como nunca ouvira antes o Grande Relógio soar 00h. Entrou portas a dentro se apoiando na parede pois o dia lhe pesava nas costas como o peso de 100 anos. Caiu de joelhos frente aquele Grande Relógio e viu que o tempo passou e era tarde demais para fazer o que era importante, ainda que soubesse o que tinha que fazer e com fazê-lo. Agora não dava mais tempo o tempo passou, a vida acabou e descobriu no fim da vida que nunca foi cedo e sim tarde demais.
Me desculpe, mais é muito cedo para dizer ‘’Eu te Amo’’, eu acho que não amo nem a min mesmo quem dirá você...sim, isso soa meio sem jeito, lamento profundamente mais esse é meu jeito
SOMBRA DOS VENTOS
Cansado de ser marinheiro nauseado
De remar à unha rumo a dezembros nublados
Pus-me ao solo encravado
Aqui ando e corro descalço
Meu superego, campo farto de hectares
Da primeira à última porteira
Posse tenho das poças em que tanto afogo
Eu quem afaga a cada seca desse cerrado
Eu quem afaga
Espelho de faca
Plantarei um pássaro
Para asas fazerem sombra em meu quintal
Sujo, eivado, de esgalho (ou da migalha)
O soalho de meu quintal...
Solo, sujo, sol e chão
Farto de folhas de feridas que secaram
No outono que se foi.
Não como a sorte que nasce nos trevos
Nas vielas dos meus dedos...
A minha sorte - eu tenho outras -
Ainda é cedo
Pra mostrar
Quero (mais do que posso); vê lá se posso
Oh, esperança tão teimosa
Quero comprar uma rede
Pra me balançar
E voar em vento
Pra mo'da vida não parar
A minha sorte - eu tenho outras -
Ainda é cedo
Pra mostrar
As vezes não entendo muitas coisas...
As vezes queria outras, um pouco do meu jeito eu sei..., talvez porque eu ache que é certo ou que me faz bem....
As vezes erro, faço sem querer, tento, acerto...
As vezes eu quero, outras não...
As vezes eu cedo, espero, te espero...
As vezes engulo seco, finjo não doer...
As vezes venho te buscar porque não quero te perder
Abro a mesma porta que me bate a cara .... por me fazer falta, muita falta...
Aquele que busca a verdade antes do amor, tende a achar a felicidade mais cedo do que aquele que parte no princípio da incerteza e por ventura acaba caindo em abismos da inconsciência.
" O conhecimento é amante daquele que se levanta cedo e tarde se deita, Mas nunca antes de namorar o que aprendeu no último dia.."
"Todo ser humano por mais forte que possa parecer tem uma fraqueza. Mais cedo ou mais tarde ela se manifestará".