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CASO VOCÊ NÃO SAIBA.

Não! Não ouvirei o sussurro da sanha
De temer a luta — e não ser temido
De temer o luto — sem ao menos lutar!
De temer sanhas, façanhas e artimanhas
De uma vez por todas, daqueles que tentam amiúde fazer o auriverde, pendão auriverde, brado auriverde sangrar.

Não sou Aquiles tampouco Heitor
E Não serei o fígado de Prometeu...
Quero Atena atenuando a quase calefação do meu sangue, vermelho sangue, suado sangue — enquanto párias jogam xadrez

Macabras aritméticas
Tenebrosas equações
Quinhentos e treze é morte, é monturo e azar
Malfadado português falado por quem desconhece os verbos, incluindo o SER!
Preferem à revelia de milhões,
E em milhões o verbo Ter...

Poder? O que é poder?
Onde começa? Onde termina
Poder é não querer e poder não sucumbir à besta e suas quinhentas e treze cabeças

Línguas bifurcadas, perdidas, enroladas, perdidas e ensimesmadas.

Poder?

Prefiro não discorrer sobre tal verbo
Tão procurado da mais vil forma subsidiado pelo mais vil metal.

Quero o sonho, o pão e a arte
Quero a vida comungada em qualquer parte
Quero a lucidez da comunhão
Quero a loucura do sim e do não
Quero abrigo para os meninos
Quero abrigo para as meninas
Quero água do sertão
E a brisa beira-mar
Quero o rio doce em minha língua
Quero minha pátria
Tabaréus, cafuzos, mamelucos, mulatos – nação vira-lata!
Sim! Vira-lata!

Prestem atenção! A besta jamais dirá sim
Sem algo em troca.
Quinhentos e treze cabeças
Bilhões de Aves Marias

Amém .

Luciano Calazans. Salvador, Bahia.
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Inserida por Maestroazul

ANÓDINAS

O que sou?
Sou um cão
Um grão
Um não
Um tudo
Um nada
Nada é talvez
Tudo é talvez

Mal-passado
Passado o mau
Peço anódinas
Quentes, frias, mal-passadas
Mas que cheguem depressa

Pois a depressão inútil e controversa
Está aqui, latente
Dentro de mim ou em forma de gente
Cercando minha casa de palha
Meu jardim de plumas
Meu viver de sonhos.

O que sou?

Um fruto de um ventre
Um soprar de um vento leste
Uma ponta de icebergue
Uma semibreve

Preliminar de uma vida seca
Linha torta desenhada pelo tempo
Que caleja e que ensina
Que somos o que não querem
Que fomos o que queriam
Seremos uma pergunta [sempre]

Quem sou?

A tépida face que gargalha
A funesta sílaba de uma fala
A sábia águia a voar
Na vastidão de mil tormentos
Em segundos, meses, momentos

Que voam em uníssono
Em diferentes cores e firmamentos

O grão germina
É da sua natureza
Quem enxergar tal grandeza
Há de ser sempre a tal águia

A grandeza de um grão está em sua morte
A grandeza do sim é suportar
Um simples não
Com ou sem anódinas

Passado mau
Leite derramado
Mal-passado.

Quem é você?
O que é você?

Outra luz a acender...

Inserida por Maestroazul

Hoje, como em qualquer outro dia, esteja presente. Faça o melhor que puder aqui e agora.

Há um tempo infinito no momento presente. Aproveite a liberdade do silêncio.

Inserida por mirellarochaa

"Surdos são aqueles que não escutam ilusões, cegos são aqueles que não observam perfeições."

Inserida por leocasthopensador

Não posso ter todo dinheiro do mundo mais tenho todo amorem que o dinheiro não possa comprar.

Inserida por leocasthopensador

Dentre outras virtudes,a política é a arte de dormir com o escorpião ao lado.

Inserida por Dcb92

Não dar pra ser só proza.
Eu sei ser poesia.
Sou a métrica rica, decassílaba de Castro Alves
Sou também o fogo ardente de Camões.
Sou um soneto, maltrapilho, vestido de sensações

Inserida por Tigotss

Surpreendo-me com o autoconhecimento

Do ponto de vista que me olho me espanto pavorosamente.
Eu sou real: enxergo-me uma carcaça interessante, mas se me encaro, as janelas da alma viram portas.

Inserida por vandercastru

O lírico do espírito forte encontra abrigo na mente fraca

Inserida por EmanuelCastro88

Ontem minha mãe ainda dormia.
Seu cérebro, essa maquina extraordinária que por seis décadas a manteve ativa, amorosa e a fez grande mãe, fantastica mulher, a pôs para dormir para se reconfigurar.
Nesse momento em que digito essas palavras, um frenesí de atividades se desenrola em seu cérebro.
Sinapses passam a acontecer em novas conexões de neuronios.
O caminho antes utilizado para que ela falasse, se movimentasse, se mantivesse ativa, esta sendo redescoberto.
Enquanto isso minha mãe descansa.
Temporariamente, é bem verdade, pois apesar de todo esse turbilhão de disparos elétricos, o cérebro de minha mãe sabe que, para sua dona, o descanso se dá no TRABALHO.
Hoje continuamos na expectativa do seu DESPERTAR.
O homem tem feito todo o possível para ajudar nessa reconfiguração cerebral, mas uma mão maior e mais poderosa está atuando.
Toda a Familia esta na expectativa do momento em que minha mãe ira acordar.
Amigos estão orando e ate anonimos estão nesse momento torcendo para ver a minha mãe de pé.
E isso VAI ACONTECER.
HOJE é o dia de seu despertar.
Para Deus o tempo nao há, A eternidade se dobra e se guarda como um pequeno grão de areia na sua poderosa e redentora mão.
Para Deus, o hoje ja aconteceu e nesse hoje minha mãe ja despertou.
Portanto so nos resta CONFIAR e aguardar pelo Seu tempo.
Por isso, volto a dizer: hoje minha mãe VAI despertar...
E se nao for hoje, amanhã, o hoje SERÁ!

Inserida por AugustoBranco1

Poetas bons são os infiéis, feitos de carne, osso e papel.
Poetas da realidade, que não medem portas e não sonham em construir janelas.
Poetas que não se prendem a assuntos vãos, não falam de amor ou sentimento. São reféns de suas ideologias e desejos.
Poetas feitos de luxúria e sentimento, memórias recheadas de esquecimento e pessoas sem face.
Poetas não se lembram de nomes e não se preocupam com palavras, com a ordem delas ou com suas incoerências.
Poetas não se preocupam e não pensam, deixam fluir seu sentimento inerte.
Poetas não existem, estão mortos, são pó. Apenas pó e cinzas, sem razão lógica ou sentimentos.
Poetas são mistériosos, são mais que homens, são seres fantasiosos.
Eu não sou poeta, penso, rezo, creio, amo, sofro, choro, me desprezo e sonho em te ter comigo.
Sou homem, fiel, feito de carne, osso e véu. Véu que cobre todas as minhas construções, mesmo que não sejam nada além de papel.
Poetas bons são os infiéis.

Inserida por BellCastro

Sobre Bell

Sua graça é um tanto sutil
Não é daquelas que se encontra
Em qualquer loja de suvenil

Aos olhos dos desavisados ela encanta
Seria uma sereia ou ninfa do mar?
Depende da face que irá encontrar

No geral ela é tranquila
Mas não provoque
Não gosta de birras

E se fala em política
Ah!
Ela tem sempre algo para criticar

Sua voz é adorável
A não ser que use o tom grave
Só pra variar

Seus jogos são um tanto cultos
Há quem diz que sejam brutos
Não sabe se apaixonar

Gosta de simplicidade
Mas é menina da cidade
Nasceu para se arriscar

Na fala um tanto precisa
Usa termos desconhecidos
Desenterrados dos livros que leu

Sempre diz que há motivos
Mesmo que não existam
Sabe se defender

Mas as vezes a máscara cai
E ela não sabe o que faz
Se perde de si mesma

A verdade é meio amarga
Uma vez foi magoada
E não soube perdoar

Seu eu é uma máscara
E o que mascara
Até ela já esqueceu

Inserida por BellCastro

QUASE TANTO QUANTO EU


Os dias passam e o mormaço do tempo ensolarado
infiltra-se nas almas desacreditadas.
Meus pulsos sedem a repulsa do tempo
e a, antes tradicional, cabeça dura,
mostra-se a cada dia mais firme,
embora, ao mesmo tempo, frágil.
E as almas acaloradas setem sede, vontade, preguiça, de ida e vinda, vinda e volta, volta e ida e assim vai. Vai e fica, fica e permanece a insistir em teclar o mesmo erro.
A vida é firme, quase tanto quanto eu.

Os dias passam e o tempo encurta as pernas,
dobra-as e não sede.
Deixa, as pessoas desesperadas a sua procura,
por sua ajuda, por sua ida, que fica pendente,
nas paredes corroídas por excesso de respiração e
as pessoas desesperadas sentem sede, vontade, preguiça, de ida e vinda, vinda e volta, volta e ida e assim vai. Vai e fica, fica e permanece a insistir em teclar o mesmo erro.
A vida é cabeça dura, quase tanto quanto eu.

As noites se estendem, mas permanecem rápidas
para abrigar os sonhos que o sol queima.
“Soul”,
raios soltos, os quais agrupados nos impedem de ver.
A luz clara não ilumina os pensamentos confusos,
só quando a luz se apaga voltamos a cair
no maldito clichê, que sentem sede, vontade, preguiça, de ida e vinda, vinda e volta, volta e ida e assim vai. Vai e fica, fica e permanece a insistir em teclar o mesmo erro.
A vida é previsível, quase tanto quanto eu.


E que maldito,
pobrezinho,
dizem tão mal mas não bendizem,
mesmo que peça bença aos seus padrinhos.
Tão malditos, com juras de amor que não se realizaram
e sonhos perdidos que voltam a estampar
os jornais imaginários, que guardamos em gavetas mofadas,
repletas das lembranças
daqueles que sentem sede, vontade, preguiça, de ida e vinda, vinda e volta, volta e ida e assim vai. Vai e fica, fica e permanece a insistir em teclar o mesmo erro.
A vida é imaginária, quase tanto quanto eu.

Ensolaradas e sem óculos escuros.
Impossível de enxergar, impossível de não se ver.
Se move em um vai e vem descontrolado e descontrola-se
batendo a cabeça no som do rock que toca em sua alma
e não se perde, não se deixa ir, se faz voltar e
fica e sente, sentem sede, vontade, preguiça, de ida e vinda, vinda e volta, volta e ida e assim vai. Vai e fica, fica e permanece a insistir em teclar o mesmo erro.
A vida é descontrolada, quase tanto quanto eu.

Tão serena,
como se o próprio clássico aplaudisse
em suaves estalos uma sinfonia grave
e como eram.
Seus problemas intermináveis, em viagens de barco não saiam de sua maré.
Sentem sede, vontade, preguiça, de ida e vinda, vinda e volta, volta e ida e assim vai. Vai e fica, fica e permanece a insistir em teclar o mesmo erro.
A vida é grave, quase tanto quanto eu.

E eu sou grave
como o surto ensurdecedor de uma arma com silenciador,
a qual não deixa resíduos a não ser suas vitimais infiéis,
morreram e levaram, levaram ao além,
para o além, vão além do que a própria e mísera vida
pode proporcionar e sentem,
mais que alívio, mais que salvação,
mais que perdição e arrependimento,
sentem sede, vontade, preguiça, de ida e vinda, vinda e volta, volta e ida e assim vai. Vai e fica, fica e permanece a insistir em teclar o mesmo erro.
A vida é infiel, quase tanto quanto eu.

Como propina a almas desvalidas da própria crença pela vida,
que insisti em se torturar e voltar,
retornar sem deixar para trás o futuro que nunca chegara,
a não ser pelas contradições
que chegam e sentem sede, vontade, preguiça, de ida e vinda, vinda e volta, volta e ida e assim vai. Vai e fica, fica e permanece a insistir em teclar o mesmo erro.
A vida é contraditória, quase tanto quanto eu.




E crentes não acreditam que possa haver vida,
naquilo que vivem e torcem, rezam, cantam
e fazem ritos, sambas, bossa-nova e velha,
apenas bossa sem idade ou sentimentos,
sonhos ou razão só fazem e sentem que voltaram a mesma contradição,
a mesma condição, ao mesmo sonho desvalido de qualquer crença reprimida
e sentem sede, vontade, preguiça, de ida e vinda, vinda e volta, volta e ida e assim vai. Vai e fica, fica e permanece a insistir em teclar o mesmo erro.
A vida é reprimida, quase tanto quanto eu.

Inserida por BellCastro

Com a morte de Fidel castro hoje, já era uma Era.

Inserida por William-Shakespeare

"Todos os inimigos podem ser vencidos"
Fidel Castro
Derrotado pelo egocentrismo, vencido pela morte.

Inserida por marinhoguzman

Se você não for cauteloso com o que assiste, ouve e com o que lê (até em nossos livros de história) vai acabar venerando monstros como Fidel Castro e crucificando homens dignos de respeito que poderiam fazer a diferença em nosso mundo de forma positiva.

Inserida por maryann

Estou exausto. Não sei o que pensar. Não tenho mais opinião. As pessoas e veículos cuja opinião eu utilizava para me balizar estão mais confusas que eu. Parece que estamos em um daqueles momentos históricos onde ninguém, nem os atores principais, sabe o que está acontecendo. Ninguém tem nenhum plano a longo prazo, nenhum projeto estratégico, a não ser sobreviver a todo custo.

Inserida por arthurkolbetz

Considerando o tempo que passamos existindo e o tempo que passamos não-existindo, nosso estado natural é a não-existência. Existir seria apenas um breve soluço, um glitch, um bug, dentro de uma perfeita, plena e eterna condição de não-existir.

Inserida por arthurkolbetz

Se uma pessoa não pediu minha opinião, é muito provável que ela não queira saber. Se pediu, é muito provável que tenha sido por polidez. Quase ninguém quer saber nossa opinião. Nem nós mesmas deveríamos estar assim tão interessadas em nossas próprias opiniões.

Inserida por arthurkolbetz

Somos todos seres inexistentes que, por um acaso, existem. Mas não por muito tempo.

Inserida por arthurkolbetz

"Graças a palavra compreensão é possível pessoas como eu tolerar pessoas do seu tipo"

Inserida por ValdirdeCastro74

Um pensamento nunca vem de uma ideia vaga e sim de um alicerce de ideias.

Inserida por Savastano

⁠“A audácia de sonhar acordado é para nos colocar em movimento. Sonhar é lúdico, azucrinante, enredador e, acima de tudo, organizador. Depois de sonhar, voltamos à realidade um tico mais ritmados quanto ao que queremos e até certos de quem somos. Porque sonhar refina a sensibilidade.”

Inserida por elianadecastro

⁠“É vazio aquele que não tem nada dentro de si que o motive a cozinhar, costurar ou ler. Fazer algo com as mãos. Ser alguém que cria. O poder divino dado a nós.”

Inserida por elianadecastro

⁠"A linguagem faz novas todas as coisas. O autoconhecimento passa pela palavra. O despejo da dor passa pela palavra. Não somente para descobrir sua origem, mas para esclarecer seus sentidos. A palavra que devolve as rédeas do próprio destino e amplia a liberdade diz respeito ao presente. É quando nos damos conta de que é possível sair do passado."

Inserida por elianadecastro