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Bendito quem inventou o belo truque do calendário, pois o bom da segunda-feira, do dia 1.º do mês e de cada ano novo é que nos dão a impressão de que a vida não continua, mas apenas recomeça...
A vida e o tempo
A vida não cabe no tempo
Temos tanto para viver
Que não cabe nos números do calendário
São tantos planos, desejos e sonhos para conquistar
Que não cabem nas horas
E nos minutos que os relógios marcam
Há tantos amigos para abraçar
Muitos sorrisos a oferecer
Conversas permeadas de risadas, para se alegrar
Vinhos para beber
Pele para acarinhar
Lugares para conhecer
Faces e bocas para beijar
Livros para ler
Eu te amo para falar
Cheiros para sentir
Músicas para cantar
Você é linda para ouvir
Pessoas para amar
E flores a ofertar
Há tanto por fazer
Porém, pouco, ou quase nada, conseguimos realizar
E ainda nos damos ao luxo
De o tempo desperdiçar
Como se essa a vida pudesse se repetir
Ou o tempo fosse se expandir
Por isso, guardemos naquela gaveta
Onde nada conseguimos recuperar
Todos os relógios e calendários
Que querem nos escravizar
E a partir de então
Não se preocupe com as horas e os dias
Muito menos com a idade
Beije, sorria, abrace
Cante, dance, viaje
Sonhe, cheire, afague
Apaixone-se, ame, se embriague
Assim, quando a “indesejada das gentes”
Vier nos encontrar
Ela não levará a nossa vida
Mas apenas um corpo
Pois a vida, nós a teremos vivido
Essa vida, que não cabe no tempo
Essa vida, que não cabe num poema
No calendário vejo
O dia está próximo
Eu digo aos céus
Obrigado
O cafune do destino
Me acalenta
Me encanta
Canta a alma
O desejo grita
Ínfimo raciocínio
Recupero a sensatez
E só
Eu elegi quinta- feira como meu dia preferido, mesmo preferindo a sexta, porque era na quinta que eu o via, que ele me cumprimentava e eu correspondia com um sorriso. Passei a amar as terças, porque era nas terças-feiras que ele conversava comigo por longos minutos até o ônibus parar em seu destino e ele me acenar um adeus. Coloquei as quartas-feiras em um altar, porque era nas quartas que ele me beijava, dizia que me amava, me cobria de elogios e promessas me dizendo um "até logo" cheio de segundas intenções. E eu odiava as segundas- feiras, porque era tudo cinza e sem graça sem a presença dele ali, como se nada tivesse importância e perdesse o tom, o sabor, a cor. E agora eu prefiro as segundas porque não preciso vê-lo, porque na segunda o coração não dói, porque não preciso me fingir distraída para não vê-lo quando ele passa, porque na segunda eu consigo respirar aliviada. Porque na segunda-feira, de algum modo, o coração não sangra.
No calendário da roça, vida e morte são
como mudanças de estação.
Um dia a gente floresce,
no outro, aduba o chão.
Já se sabe o bom caipira
que para tudo se fez um tempo.
Desde o sol, que nasce bem cedo,
até o sopro do vento.
Mazzaropi nasceu, viveu e morreu.
Cumpriu o ciclo da semente.
Deitou-se na terra,
abastado de riso e de vida,
e descansou de ser vivente.
("Mazzaropi, um jeca bem brasileiro")
Seja qual for o dia da semana, pense nas horas do dia, pois o calendário do tempo de suas atividades não espera acontecer sozinho e sem a sua iniciativa.
No canto melodioso dos ventos, que caracterizam a estação, chegou com as bençãos de Deus o supersticioso mês de agosto.
O DIA DOS PAIS
O homem aproveita do calendário os dias
que melhor o apraz, e estabelece alguns
como sendo comemorativos à alguém, ou algo.
Para mim, festejar mães ou pais deveria ser ,
sem datas pré fixadas, pois para ambos todos
os dias são, deles.
Agora temos o dia dos pais, nesse dia os filhos,
levam presentes aos seus progenitores.
Dia de um pai é sempre.
Pode ele não ter sido bom mas esforçou-se em o ser,
deu aos filhos a presença, o nome, e os colocou no
mundo, estará ele presente se vivo for, para qualquer
emergência que um filho venha a ter.
Os pais sempre serão felizes, se os filhos o forem também.
As datas que o homem fez, pouco importam.
A sinceridade e o respeito de um filho, o seu progresso,
e os netos que nos dão, são eternos presentes, que nós pais,
jamais esqueceremos e sempre o traremos no coração.
Roldão Aires
Membro Honorário da Academia Cabista. RJ
Membro Honorário da Academia de Letras do Brasil.
Membro da U.B.E
Neste mês, consta no calendário escolar mais um sábado letivo, um bom dia para acontecer aquele encontro de professores para ajustarem o currículo de estudo da modalidade supletivo, já há muito planejado.
Não se guie por calendários e datas comemorativas, a vida é uma dádiva que merece e deve ser celebrada todo dia.
Data marcada
Duas semanas na expectativa
Para na hora nada acontecer
Não diga que não foi avisado
Seu problema passa por crer
Só água gelada no chuveiro
Lá fora há chuva e decepção
Bem-vindo à árdua realidade
Mais uma fantasia foi em vão
Deve ser por isso que rasga
Tal como um canivete suíço
Dia a dia sem ter confiança
E sendo visto como omisso
Levante para cair novamente
Tenha fé, mas se arrependa
Faça planos e logo esqueça
Ateie fogo na pútrida agenda
Sem esperança no momento
Um horizonte de zero queixa
Precisa haver algum controle
Só que a ambição não deixa.
Que o lume que chega com o novo mês traga vibrações de luz, energias positivas e paz para todos. Que o seu clarão envolva os dias, abra espaço para a renovação e novas possibilidades, sinalizando o caminho dos sonhos em toda a sua extensão.
Quatro ou cinco motivos
para renunciar, eis a coluna
de haveres. E persisti,
embora tenham sumido
canetas e dias inteiros
no estranho calendário
que carrego às costas.
Eu não sabia – tu não sabias –
mas as fomes de domingos
as madrugadas rodoviárias
os nomes que se apagavam
as errantes ofertas dos ventos,
tudo nos empurrava para a porta
nunca aberta, nunca cerrada.
Antes de apagar o candeeiro do mês de junho, certifique-se de ter acendido o de julho, ligado a luz esperança e mantido acesa a da fé.
Acorda, abre as janelas do coração para receber o mês que está chegando! Você é parte significativa dessa engrenagem. Levanta-te e luta! O fracasso ou o sucesso deste mês dependem exclusivamente da atitude que você tomar agora. É caminhando que desenrolamos o fio do tempo e os milagres começam a acontecer.
O Mundo se acabava por de trás do horizonte, e o calendário envelhecia na parede; A distinta noção de tempo e espaço de uma criança a um adulto
Não deixe que o relógio do tempo arranque as folhas em branco do calendário da vida, faça o que tiver que ser feito agora, pois a próxima o vento poderá levar embora...
Sabe qual o grande problema do calendário?
A repetição.
Sim, a repetição anual de um ano novo que se inicia e traz com ele datas nada diferentes. E cá para nós o calendário é cruel, porque não importa o quanto uma data tenha sido importante e marcante em nossa vida, basta olhar para qualquer lugar e lá está ele, maldito calendário, insistindo em lembrar e trazer à tona sentimentos dolorosos de uma saudade impetuosa de momentos vividos que não voltam mais...