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Convivendo com um cônjuge nós percebemos que, na verdade, as brigas não desaparecem, diminuem, acabam; nós apenas aprendemos a relevar situações que são muito mais irrelevantes do que a paz e a serenidade do momento.
Há quem diga que uma briguinha no relacionamento ajuda a esquecer, dá mais... para mim, se chegar a discutir é porque já conversei e não teve jeito; e que o próximo passo é cada um para o seu lado. É exatamente isso, porque ninguém muda ninguém. Ah, Valéria... mas não pode ser assim, desse jeito nunca terá um relacionamento duradouro. Haverá sim, desde que este alguém esteja disposto a se doar na mesma proporção; porque relacionamento é troca, é uma via de mão dupla. Se apenas um está se doando, pegou os remos e está remando o barco sozinho, enfim, não há mais relacionamento. E, para me doar para quem quer ir para o play, prefiro um relacionamento de amor próprio a me entregar para alguém egoísta e que não sabe ou não quer um relacionamento. Ah Valéria, mas você precisa beijar na boca... desejo, mas não preciso, não morrerei de anemia ou qualquer outra doença por estar sozinha; estou apenas me privando de estresse e desilusão. E se aparecer alguém? Me jogarei, viverei o que que tiver que viver, desde que sinta que haja TROCA, RECIPROCIDADE
A fúria multiplica os braços, e abre velozmente clareiras e estradas: clareiras e estradas onde não devia. Forca e alavanca, traça progressos em direção a ruína.
Hoje, de bons de briga o mundo está cheio. O que falta é quem seja abrigo, acolha as diferenças, cure as feridas e busque ser compreensivo por amor.
Farpas de amor
Trocam farpas, olhares, espinhos,
Palavras que ferem, seguem sozinhos.
Um tentando ao outro calar, ferir,
Como se a dor fosse fazê-los partir.
Ela o acusa, ele rebate,
E entre as frases, o orgulho abate.
São dores ditas, são mágoas veladas,
São noites longas, almas cansadas.
Mas no fundo do peito, em meio ao escuro,
O que desejam é um porto seguro.
Querem a paz que só o outro traz,
No calor do abraço, no toque da paz.
Cada frase áspera, cada ironia,
Esconde o desejo de uma sintonia.
Pois sabem bem, no fundo, no fundo,
Que o amor é abrigo e silêncio profundo.
Então se olham, coração em lamento,
Sabem que o amor é também acalento.
E após as farpas, as brigas, o chão,
Renasce o amor na palma da mão.
Pois o que seriam sem esse ardor?
Sem cada troca, sem dor e amor?
Amam-se assim, sem meio-termo,
São chama e calma, lar e devaneio.
Odeio você
Odeio você porque me faz sentir
como se amar fosse um erro, uma ilusão.
E o medo invade, começa a consumir,
enfraquece o amor, transforma em solidão.
Odeio você por deixar exposto o que é meu,
por me despir de certezas, por me rasgar em dor.
Como se o nosso fosse um amor qualquer,
como se o amor fosse prisão, fosse rancor.
Odeio você, por deixar nosso amor tão vulnerável, instável,
me pergunto se algum dia foi real, se foi verdade?
Pois esse sentimento, embora indomável,
tem a fraqueza de quem ama sem liberdade.
Então odeio o que você fez, o que nos tornou,
esse amor ferido, um campo de guerra.
Mas odeio ainda mais o que restou,
a esperança teimosa que, ainda, por você, espera.
Brigar por candidatos e partidos é uma perda de tempo.
Exceto, se tivermos interesse em fazer carreira política.
Os jovens têm a facilidade de brigar uns com os outros, porque não conseguem praticar a humildade, o perdão e o amor ao próximo.
Brigas de irmãos dentro da igreja é o mesmo que assistir desavenças entre parentes: não existem respeito e princípios.
As consequências das discussões e brigas de casais na carne é a falta de amor e respeito recíprocos.
Brigas, discussões e contendas só acontecem quando uma alma está na carne e a outra está no Espírito., esperando que cada qual desça ao nível do seu entendimento, sem pagar o preço pela transformação.
Na minha longa trajetória de vida, notei que a Herança é uma coisa maldita, vi irmãos se tornarem inimigos, pessoas que se perderam na vida por não saberem o valor deste dinheiro, hoje sou grato por meus pais não terem deixado nada de Herança!!!