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Salvo insólitas exceções, prefeito brasileiro é como deus tribal africano: importante demais para descer — de onde quer que esteja — e estender a mão ao seu povo.
Se nossas padarias, em vez de sonho, vendessem juízo, talvez fôssemos um povo mais sensato e menos sonhador.
Gafanhoto.
Irei te dar um tempo,
o que for preciso.
Mas não encontre;
Um lugar melhor que o meu,
um canto melhor que o meu.
se não eu morreria
de tanto pular.
MORFINA
Embora, eu seja maior que todo esse "nada" existencial em mim,
desatino a ficar preso nos mesmos entulhos que o passado me criou.
Nenhuma morfina poderia fazer passar tudo que se criou,
e de certa forma, fui eu, o culpado de toda essa dor.
Só dentro dessa velha cachola nula entupida de poesias é que consigo puxar algumas poucas lembranças da nossa vida, que foi curta.
Afro-brasileiro
Sou afro - brasileiro
Filho da Bahia
Uma terra carismática
De diferentes etnias.
Com o gingado e a meia lua
A capoeira é alegria
É dança é luta
É a representação do negro na Bahia
Sou afro - brasileiro
Tenho orgulho de ser negro
Construir uma cultura
Que sofre com preconceito
Vou cantar a luta
Contra esse mal social:
O preconceito contra os negros
Xenofobia e coisa e tal
Com muita resistência
Desse jeito vou vivendo
Valorizando minha cultura
Que com esforço está sobrevivendo
Diante da exclusão
Não baixo minha guarda
Seu preconceito é maléfico
Porém minha voz não cala
Minha etnia é forte
Meu caminho é só um
Sou amado e protegido
Com as armas de Ogum
Os orixás da minha terra
Eu respeito desde cedo
Mas cresci enganado
Por um forte preconceito
Isso me fez acreditar
Que oxu era o diabo
Olorum não existe
E oxalá era um pobre coitado
A crença prevaleceu
E o engano foi desfeito
Mas o baiano ainda vive
Com esse preconceito
Zumbi é meu herói
Respeito a minha história
Lutamos por igualdade
Em nome de sua memória
Sou afro - brasileiro
Tenho orgulho da minha cor
O povo negro, diante do preconceito
Resiste e vence essa histórica dor.
A ganância é do brasileiro, como o calor é do sol. Todos em busca da salvação, que não esta em si mas sempre e "certamente" estão nos outros.
Como uma queimadura, que não para de arder, a cultura conserva essa, escapadela realística, na dura realidade da abnegação.
A minha frustração é a sua abnegação, a sua frustração é a minha abnegação, assim, em amplitude solar e na sede da ganância.
Raphael Fehlauer.
RAP da EVOLUÇÃO
(Papo Reto Brasil)
Consciência e união:
companheiras da razão
Deus assim não é em vão:
pátria e paz no coração!
Somos povo brasileiro
rasgando a corrupção.
Somos todos passageiros
da mesma embarcação.
Para fortes vindicarmos
o futuro da nação,
liberdade e segurança
com saúde e educação,
precisamos do diálogo
resgatando a união,
e extinguindo outro câncer
chamado doutrinação!
A belíssima descendência miscigenada de mais de 30 milhões de ítalo-brasileiros, renovou e ransformou o Brasil no maior país italiano do mundo, depois da Itália.
E assim sigo criando nuvens...
Te trago em brasa
Desviando das névoas que surgem.
Transbordo em lágrimas
Esperando cair suas gotas pesadas
Deixando que nos inundem
Me leve em sua brisa levada
De leve a quebrada
Suaviza sua alma
Deus nos ajude! Thibor
Minha terra, richiamo
Ah! Quem há de gabar, recordação impotente e escrava
O que o presente diz, o que a saudade escreve?
- Cutucas, sangras, pregadas nas lembranças, e, em breve
Olhas, desfeito em espanto, o que te encantava...
Passou, andou, e é num veloz turbilhão, a ilusão forjava;
Ilusões. Um dia na inocência, hoje já não mais serve,
A forma, e a realidade espessa, a lembrança leve,
De pureza, canduras, numa quimera que voava...
Quem a prosa achará pra poetar o conteúdo?
Ai! Quem há de falar as saudades infinitas
Do ontem? e as ruas que omitem e agiganta?
E o suspiro muda! e o olhar surdo! o andar mudo!
E as poesias de outrora que nunca foram ditas?
Se calam nas recordações, e morrem na garganta...
© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
20 de janeiro, 2019
Araguari, Triângulo Mineiro.
Paráfrase Olavo Bilac
MOTIM
No fundo da minha poesia, clamor
E ouço apertos e queixas sangradas
Milhões de aspirações sepultadas
Imaginações submergidas na dor
Às vezes, um vazio, palavras caladas
Mas, de repente, um tumulto estertor
Rangendo dentro do peito a compor
Devaneios, desdando ilusões atadas
Cortejos, motins: uivos e ácido luto
No castigado papel... broto e renovo
Em fermentação, dum estro bruto...
E há na intuição, de que me comovo
E no coro da inspiração que escuto
A magia do espírito num versar novo!
© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
Janeiro de 2019, final
Cerrado goiano
Olavobilaquiando
Não se nasce patriota, torna se os nascidos em todos os lugares por amor ao lugar, que chama de seu.
O Candomblé brasileiro é cultura e musica, esta é a verdade. Nos toques noturnos do Rum, Rupi, Lé e o Gan que são instrumento sagrados que dão ritmos ao candomblé. O culto sagrado que deu origem a cultura e assim deve ser tratada. Inclusa na diversidade artística e cultural brasileira.
O futebol é como a vida: comemora-se com as grandes vitórias e se aprende com os erros e as derrotas.
Político brasileiro não passa de um demagogo que usa a "voz do povo" para encher o próprio bolso, salvo raríssimas exceções.