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Um dia
fantasma
amor
sem sujeito
impossível
falar
silêncio de pedra.

⁠“Os Reality Shows da televisão brasileira, são forjados muito em cima das mascaras de uma sociedade eclética.”
16/11/2020

Caminho agora sem alma amiga

Com problemas, dores, felicidades tão somente meus

Peito e abdome ardem

Diante do pleito derramado travado entre nós

Duas almas celestes, orgulhosas

⁠Tudo vai sendo jamais,
tudo é para sempre nunca.

Cecília Meireles
Poemas escritos na Índia. Rio de Janeiro: Livraria São José, 1961.

Nota: Trecho do poema Zimbório.

...Mais

A ⁠belíssima descendência miscigenada de mais de 30 milhões de ítalo-brasileiros, renovou e ransformou o Brasil no maior país italiano do mundo, depois da Itália. 

⁠A Bagunça entre os Dialetos Africanos e a Língua Portuguesa Deu Samba!

⁠Caos interior

A tristeza invade o meu coração,
tudo fica escuro 
e mesmo sendo dia claro,
ainda assim a escuridão é plena...

Não consigo falar o que sinto
Me calo...
Me calo, porque palavras magoam 

Mas, o que me resta? 

Me restam lágrimas, simplesmente lágrimas e vazio
Vazio profundo, deserto, desespero na alma
 
Quando estou sozinha, choro, choro...
E o choro acalenta, suaviza... 

Chorando, mergulho no mais profundo do meu ser  
E sinto o caos... 

A escuridão traz caos 
A escuridão transforma o poço mais raso em profundo abismo
E preciso fugir de caos

Dirijo a minha alma para a luz, caminho em direção à luz... 
Mesmo cansada,
não deixo de refletir 
que a vida deve ser serena, suave e plena... 
 
Mesmo dilacerada,  
procuro ser lanterna para os perdidos 
na escuridão, no despenhadeiro... 
Consolo os reprimidos, ajudo os angustiados... 
Pois as dores do mundo são cruéis 
Eu também estou a mercê dessas crueldades 

Mas consigo camuflar a minha dor 
Que, na maioria das vezes, 
é causada pelos próximos 

Mas eu entendo...
o dia a dia é um corre-corre, 
as pessoas ficam sem paciência
E são capazes de magoar
Magoar com palavras e até com atitudes... 
Às vezes, imperceptíveis... 

Mas eu entendo...
E o meu pranto, os poucos, vira soluço... 
Prantos com lágrimas, prantos sem lágrimas 
Pranto silencioso, introspectivo 

Então, ouço uma melodia,
Perdoo... 
Pego a minha lanterna
E recupero a alegria

⁠Construímos nossa brasilidade a cada momento pois por aqui escolhemos viver, até o dia que seremos reconhecidos como, cidadão brasileiro.

A arte, a educação e a cultura abrange tudo e quem não pensa assim, não passa de um fazedor e mascate de imagens.

⁠Existem varias historias e relatos de dores, sofrimentos, lutas e generosidades, assim é a vida da verdadeira sociedade brasileira em todos os tempos. Afinal somos um povo de todas as cores com nossos espíritos de liberdade.

⁠Não faça caridade para fazer
a pessoa se sentir fraca,
dê o exemplo de como
a pessoa pode se tornar forte.

O futebol é como a vida: comemora-se com as grandes vitórias e se aprende com os erros e as derrotas.

⁠Se depender da elite brasileira em breve voltaremos aos tempos da escravidão.

Cores (Parte 1)

A chama da minha intensidade incendiou toda frieza
Tudo está ótimo, por enquanto. Em tudo vejo beleza.
Vejo tudo ocorrer, mas não sei se é realidade ou ilusão...
Será que sou quem acho que sou? Talvez sim, talvez não.

O que é essa coisa que sinto? O que é real?
Pássaros cantam e voam, o vento passa pela minha alma.
Quero algo que venha da minha alma, nada artificial.
Felicidade é a razão de eu ter visto em tudo o que ninguém vê.

Há uma porta, de um lado está a realidade, de outro a ilusão...
Será que a realidade faz parte da ilusão da qual sobrevive a população?
Um sorriso... um breve silêncio me faz pensar
sobre aquela certa possibilidade da realidade nos aprisionar...

SOUSA, Rodrigo. 2018

Inserida por RodrigoSousa2

Cores (Parte 2)

Um oceano se forma na doce e adorável solidão.
Nada mais parece a mesma coisa...
O oceano retorna... Agora com diferentes cores.

O que é essa coisa que o mundo abomina?
Por que abomina se o tudo são nada menos que cores?
Algumas mais intensas, outras mais tristes e outras mais vibrantes...

Toda a energia que tiveste visto ao teu redor são só cores.
E seria o mundo uma monotonia sem fim?
Seria a loucura só mais uma cor intensa e sombria?

Olho o meu reflexo na água e se formam luzes em neon.
Rio um pouco, respiro fundo e me entristeço
Novamente o oceano...

GAROTA, SERÁ QUE VOCÊ NÃO SABE?!!
Você é a minha razão da minha loucura e amor
mesmo não devendo ser...

Nuvens se movem lentamente,
o feitiço da garota nunca acaba
e estou hipnotizado preso numa teia da qual não consigo sair.

As cores vem e vão lentamente.
Sou várias cores em uma só
e no fim tudo é monótono e colorido

SOUSA, Rodrigo. 2018

Inserida por RodrigoSousa2

Cores (Parte 3)

A noite começa, lembranças aparecem.
A rua está cheia de pessoas e ao mesmo tempo vazia.
A loucura renasce no músico, as estrelas falam e eu assisto.
A beleza das estrelas falam comigo, mas a Afrodite não.

O poeta solitário se senta em sua cadeira, coloca um cachimbo na boca
e reflete um pouco...
O cachimbo é acendido, mil ideias vem à cabeça
e logo após pensa em um paraíso que deixou escorrer pelas mãos.

O que eu faria com esses bons sonhos insanos?
Talvez deve-se transformá-los em psicodelia amorosa.
Olhar profundo era o de Afrodite e logo me hipnotizou,
minha cabeça nunca mais foi a mesma.

Garota doce, que jardim lindo esse que você guarda na sua boca!
Jardim hipnótico me deixou louco como nunca no doce mel.
A minha imaginação voa quando reflito e as cores me invadem
e deixo-me em transe.

Uma canção tranquila é composta, já é de madrugada
e o tempo parece devagar...
Tudo se derrete com esse fogo intenso do meu amor.
Ela é a faísca para a minha psicodelia amorosa.

SOUSA, Rodrigo. 2018

Inserida por RodrigoSousa2

Cores (Parte 4)

Lá vai a garota de olhos azuis,
hipnotizando com o oceano que há no olhar.
Um canto que hipnotiza homens sem esperança
e os leva para um abismo sem volta.

Mulher de voz doce e coração frio
que faz a monotonia morrer e dá cores para a vida.
As cores se tornam mais intensas
e o canto da sereia se torna um vício.

A loucura se mistura com o gosto amargo da tristeza
e a garota de olhos azuis se diverte com isso.
Consegue ter o mundo em suas mãos
enquanto manipula a mente dos loucos solitários.

A sua dança hipnótica penetra na mente e vicia.
A louca dançarina de olhos azuis esconde o passado
em sua voz que se misturam com as cores
e logo em semi-colcheias.

SOUSA, Rodrigo. 2018

Inserida por RodrigoSousa2

Cores (Parte 5)

Diga-me a razão da hipnose que guardas em ti.
Um azul escuro no espaço sideral,
ratos gordos que correm por cantos escuros.
Chuva corrosiva que você fez chover em mim...

A minha loucura num impulso meu num olho meu.
Oh doce carpa, o que tiveste feito naquele aquário?
Um gato tentou te atacar ou foi só a doce menina?
Está numa situação tão dolorosa...
Talvez as gotas amargas, cinzas e corrosivas
da chuva do sorriso dela tenham feito isso.

A euforia em Júpiter, a força gravitacional...
A alegria do pulo volta intensa e dolorida.
Pescador sonhador, viu uma miragem?
Ou a sereia com olhos angelicais era real?

Não há realidade quando a ilusão domina a mente
enquanto cores intensas pulsam;
pulsam como uma taquicardia desesperada
e se agitam feito peixe fora d'água.

Cores viram sons e então uma orquestra.
Talvez uma música livre de vanguarda.
Enfim... cores não são só cores;
São sentimentos e pessoas.

SOUSA, Rodrigo. 2018

Inserida por RodrigoSousa2

Primitivo No. 1

Nossos desejos nos devoram.
E lentamente devoram o cérebro,
o coração e os olhos.
Pronto! Agora somos irracionais.
Primitivo e lutando irracionalmente
pelos frutos de nosso desejo.

Talvez isso seja só um transe
e logo vai acabar.
Será? Um desejo hipnótico que nos devora
e permanece. Nós somos primitivos.

Nos devoramos uns aos outros
com o propósito de alimentar nossa imaginação.
Frio, primitivo e agressivo.
Sendo devorado pelo desejo.

SOUSA, Rodrigo. 2019

Inserida por RodrigoSousa2

Em 1964, esse secular silêncio começava a ser rompido e a reação feudal estava profundamente assustada com essa perspectiva. O alastramento das relações capitalistas no campo - seguindo o Brasil a via prussiana - realmente, com todas as deformações provocadas pelo desenvolvimento aqui inaugurado com o período Kubitschek e sofisticado com o chamado "modelo brasileiro", começa a colocar na arena política o trabalhador agrícola e completa o quadro em que a revolução burguesa necessita com urgência ultimar o seu processo já tão retardado (O populismo: a confusão conceitual)

Inserida por Acirdacruzcamargo

O pior de tudo é que estes maus e corruptos políticos no Brasil estão matando os sonhos de esperança do sofrido povo brasileiro.

Inserida por RicardoBarradas

Um sopro, onde o vento não passa...


Há dias, em que a África mora aqui
Em outros, fica logo ali, depois do jardim
É e foi sempre e sempre assim
Seja sob a lua, sob o sol, sob a chuva
Não é difícil de se aperceber ou encontrá-la
Basta tirar do horizonte o olhar e mirar
Nas crianças nordestinas: anjos sem asas!
Nascidas guerreiras, já quase em partida
Encolhidas em colos, sedentas de vida

Inserida por mucio_bruck

A essência da resistência cultural brasileira se fez e se faz na maioria das vezes em um cotidiano pobre, carente de tudo mas com muito amor, choro, teimosia e criatividade.

Inserida por RicardoBarradas

Algumas coisas que escutamos são tão sem sentindo que além de não acrescentar nada em nosso saber, ainda coloca dúvida naquilo que já sabemos.

Inserida por simproducoes

O Espírito Santo é o doce hóspede da nossa alma.

Inserida por simproducoes