Tag barro
No início Deus criou o céu e a terra em sete dias, do barro Deus fez o homem e da costela do homem a mulher, e entregou sua obra-prima ao homem.
E em sete dias o homem transformou o homem em barro, o barro em catapulta e a catapulta em Deus.
As pessoas tem que ser um jarro de barro nas mãos de Deus e não uma pedra, pois barro Deus quebra e modela até ficar perfeito mas pedra não tem como ele modelar pois é dura. Cuidado você acabar virando pedra, pois quando quebrada nunca mais vai ser concertada pois é dura.
Quando você olha para trás e pensa: se fosse hoje eu tomaria outra decisão, faria tudo diferente, seguiria outro caminho, é maturidade!
No entanto você só chegou até aqui por ter passado por estas experiências, é como barro que precisa ser amassado para se tornar um vaso. Então agradeça pelas experiências, elas te moldaram e fizeram de você uma versão melhor!
Insta: @elidajeronimo
Bem como o barro se molda sob o formato de uma pegada, Assim é o homem de caráter, que molda sua humildade na medida que a vida lhe pisa.
"Panela de barro que cozinha nosso alimento, que prepara nossas refeições, que mostra nossas origens e que em nossa mesa participa de nossas orações.
Abençoa Sagrado Coração de Jesus as nossas panelas de barro, para que elas nos ofereçam o nosso pão de cada dia, o fruto do nosso trabalho e dai-nos saúde e força para continuar trabalhando pela sobrevivência".
MÃE ZUZA (1914-1990)
Vendavais
Por sobre o parapeito da janela, divisa-se a baia, e lá na outra margem quais gigantescas sentinelas, o morro de Paranapuã fazendo guarda, quebra ventos de barro e rocha, protegendo a cidade dos sopros mais fortes de Inhansã, que por sua vez precisa movimentar o ar para a expulsão de doentias formas pensamentos, soltas no espaço pela incúria e a maldade humana! Que Deus ampare as embarcações que vejo balançarem perigosamente, cativas das ondas bravas, por causa do vendaval! Que Deus abençoe as frágeis naus das nossas almas, que balançam perigosamente, cativas das tentações, e diante das ações dos maus...
odair flores
Pedi a minha amiga lua
Que ilumine a fria estrada de barro
Coberta pelo lençol azul do céu
Onde as grandes árvores dançam como bailarinas
Seguindo os passos do vento que sopra em meus ouvidos
Notas de piano coloridas e enternecedoras
Cravando em minha pele diversos tipos de emoções
Fazendo os sentimentos unificarem-se a minha alma
Como a vista do topo da montanha que eternizou-se
Igual ao brilho dos meus olhos que comandaram meus pensamentos
Como o beijo das estrelas naquele oportuno momento.
FILHA DO PAMPA
O olho puxado, o sorriso rasgado
É tupi-guarani
O cabelo trigueiro é mel de outras raças
Distantes daqui
A alma poetisa é o traço, é o espelho
Do barro vermelho
De onde eu nasci.
Lori Damm ("Filha do Pampa")
(Contos, Crônicas Poesia)
Origem
Sabes do que sou feita
pois tu me fizeste.
Mesmo que as circunstâncias
me façam quebrar
só tu podes refazer!
Sou feita de barro
mas tu Senhor és feito de amor
por isso só tu sabes quem eu sou!
𝑶𝒏𝒐𝒎𝒂𝒕𝒐𝒑𝒆𝒊𝒂 𝒅𝒐𝒔 𝑺𝒆𝒏𝒕𝒊𝒅𝒐𝒔
Pele com pele, na pele._________𝗖𝗿𝗿𝗿!
Mel na pele te barro,___________𝗖𝗿𝗿𝗿!
Tua melanina tom pastel,_______𝗪𝗼𝘄!
Nu, minha pele te narro!________𝗕𝗹𝗮́!
Digo-te ao pé do ouvido,________𝗠𝗶𝗮𝘂!
Escrito em papel papiro,________𝗖𝗿𝗿𝗿!
Travesso lascivo deliro,_________𝗡𝗵𝗮𝗰!
Pele de clitoria ternatea,________𝗥𝗼𝗻𝗿𝗼𝗺!
Clímax, libido trago fluido._______𝗔𝗮𝗮𝗵!
Pele com pele, esse sabor a mel..._𝗣𝗮́𝘀!
Esse nosso fel... esse teu abrigo!__𝗛𝘂𝗺!
Salmo
Ninguém nos molda de novo da terra e do barro,
ninguém conjura o pó nosso.
Ninguém.
Louvado sejas, Ninguém.
Por amor a ti queremos
florescer.
Ao encontro
de ti.
Um nada
éramos, somos, seremos
ainda, a florescer:
a Rosa-de-Nada, a
Rosa-de-Ninguém.
Com
o almacândido cálamo,
o ermoceleste filamento,
a rubra coroa
do verbo purpúreo, que cantávamos
sobre, oh sobre
o espinho.
(Tradução de Matheus Guménin Barreto)
Se a tua segurança for como um morro de barro fácil desmoronamento, então Sai desse relacionamento antes que a idade de machuque.
Posso ver Tuas mãos no Éden a formar
Posso ver Tuas mãos na cruz a me salvar
Eu era o barro
Nas mãos do Criador
E agora é meu sangue
Nas mãos do Salvador
Sou livre porque o Cordeiro me amou
Em Tuas mãos está a chave que do cativeiro me livrou
Naquela cruz o barro e o sangue
Se fizeram um só em meu Jesus
Tua graça me livrou da morte
Nos caminhos dela
Enquanto ele seguia, ele a observava.
Não sabia ele se dela gostava ou se não gostava.
Mas uma atração forte a ela o atraía.
Então ele a seguia.
E quanto mais via o que via,
mais atrapalhado ele se sentia.
E o que sentia claramente não definia
de maneira nenhuma o que sentia.
Nos caminhos dela ele se perdia.
E ele insistia... e a seguia.
Segui-a de noite, segui-a de dia.
Devagar ele aprendia... bem o que não sabia... mas aprendia.
Só tinha um medo: o que no fundo aquele vaso de barro, que ele perdidamente seguia, escondia?
Será que só muito tarde... tarde demais saberia?
As folhas caem dançantes, e nós, como síntese do raciocínio, temos a capacidade de alimentarmo-nos da folha, tal qual uma lagarta metamorfa.
Eu sou o retrato daquilo que às vezes está cheio, derrama ou encontra-se vazio. De barro, frágil e nascido da terra. Eu sou minhas próprias lembranças e às vezes as evidencio, apago-as ou deixo o sol brilhar sobre elas.
Como o oleiro que delicadamente maneja o barro, assim é Deus usando a força necessária para limpar uma panela gordurosa de pecados.
Imperfeitos
Não somos perfeitos,
Somos vasos de barro
Que se quebra com
O tempo,
Dos pedaços
Que ficam sobre
O chão se faz
Outro vaso,
Para se quebrar
Outra vez.