Tag aplausos
Festa cigana
Gitana, vermelha
quente, potente
velas, vinhos, moedas, cartas
leques, punhais
danço com fogo
meu sangue ferve
rosas voam, aplausos vem
pés descalços, meia ponta
giro, salto
vou ao chão
agradeço e saio.
#DEUS #NU
Vaidade das vaidades...
Viver de aplausos...
Quem diria...
Que em sua louca fantasia...
Teria mais loucos a querer um dia...
Ergo a taça vazia...
Saúdo a sua insanidade...
A tumba que lhe espera...
Abrirá a boca faminta...
Ofício das horas ardentes...
Até a fatídica hora chegada...
Embriaga-se em falso orgulho...
Enquanto a multidão feroz arrota falsas alegrias...
Sob a lua escondida...
Sobre as pedras em noites frias...
De que lhe vale a contenda?
Um vulto na mortalha vazia...
De que lhe vale banhar-se no ódio...
Soberbo e cego tocando a ferida...
Em horas mortas de nostalgia...
Proferes uma tormenta de palavras...
Na espessa noite que lhe abraças...
No íntimo sabes que não dizes és nada...
Amado...
Invejado...
Não compreendo mas sei que és...
Tolos que se enganam...
Sabes bem e bem no fundo...
Que és um deus desnudo...
Mas não o culpo...
Assim é o mundo.
Paschoal Nogueira
facebook.com/conservatoria.poemas
“Quando um idiota fala, articula e despeja a verborragia de suas idéias diante uma platéia atônita de sábios, estes tornam-se a lenha, seus silêncios, o oxigênio e seus aplausos a faísca que acende a fogueira do infortúnio.”
ELA
Orquidou-se na primavera,
deixando-se admirar, sem receios,
antegozando os aplausos da brisa,
o deslumbre dos passantes,
os afagos das borboletas.
Altiva, majestosa,
apenas imperou.
(© J. M. Jardim - Direitos reservados - Lei Federal 9610/98)
Atrás das cortinas, o universo interior das pessoas se esvai. Enquanto você, na primeira fileira assiste a tudo: aplaude, sorrir, mas não nota!
Domino a platéia, provoco lágrimas de alegria e sou recompensado com aplausos. Às vezes, somente às vezes, me dou conta de que aprendi a fazer as pessoas sorrirem. Qual platéia me ensinará a sorrir?
APLAUSOS PARA A ROSA
UM ROSA É SEMPRE BELA
MUITAS CORES DA AQUARELA
MEU PINCEL EM UMA TELA
É A RAINHA DAS FLORES
É SÍMBOLO DOS AMORES
EM SUAS DIVERSAS CORES
ELAS ENFEITAM MEU JARDIM
MEU AMOR TRÁS PARA MIM
E VIVO A VIDA SEMPRE ASSIM
ENTRE AS FLORES E MEU AMOR
(NORMA A S MORAES)
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DECANATO POÉTICO
3 TERCETOS RIMADOS + 1 VERSO= 10
CRIAÇÃO DE EXPERIMENTAL
NORMA APARECIDA SILVEIRA DE MORAES
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Tautograma letra A
Aplausos Amiga Amada Aparecida
Amo-te Amarei Amavelmente.
Árvores aprecio aqui além..
Agora agarra abraços.
Arvoredos acastanhados amarelados alaranjados, antes amigáveis. Agora apunhalados...
"A plateia irá aplaudir ou vaiar unanimemente depois da incipiente manifestação de apenas um no meio dela."
"O grande declínio dos aplausos e elogios não são as pessoas criarem seus próprios bezerros de ouro pois elas vão fazer, mas os supostos bezerros aceitarem o título".
Sua vida é sua história, escreva capítulos inéditos e viva os aplausos daqueles que vibram por você!
A vida é cheia de altos e baixos, em momentos estará sendo aplaudido, em outros estará sendo vaiado. Mas só os verdadeiros vão continuar te aplaudindo.
A vida pode até ser breve, mas o talento é eterno e o reconhecimento brilha sempre no palco dos aplausos movido pelas lembranças.
Em cena, ação.
Convivo com histórias que protagonizei
Mas que não mais subirão aos palcos
Acabaram-se as sessões e só quem pagou, consumiu
E cheio de emoções se foi
Porque sou tão volátil que não me presto
Nem a ser imprestável por muito tempo
Faço o mal dizendo o bem
E me dispo inteiro para caber em uma peça
Afim de poder escrevê-la
Descobrindo quem fui
Enterrando o que senti
Desenhando quem sou
Já fiz, já revivi,
Guardo os pôsteres das exibições
Não me considero culpado
E também não sinto a dor do remorso
Já que sou mero ator das minhas vontades,
Das minhas repentinas e fluídas fases
Muito embora não as busco repetir
Agora quero o agora, quero ouvir aplausos que nunca soaram antes e dispensar os cochichos de reprovação
Quero adiante até quê
Um pouco depois de fecharem as cortinas e acenderem as luzes
Esteja eu novamente livre...
de volta pra mim.
É sufocante continuar atuando nessa peça interminável, com os mesmos papéis, as mesmas personagens e sempre como a personagem secundária do meu próprio roteiro. No final é sempre a mesma coisa, som de palmas, risos de desdém e vaias. Hora de voltar ao palco as cordas guiam tudo, as cortinas estão abertas, as máscaras estão colocadas e agora todos em seus papéis. Novamente atuando nesse teatro de almas perdidas.
Só continue(a platéia diz).... até não aguentar mais.