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Minha criatividade cresce em proporção a minha insanidade mental.

Inserida por TiagoAmaral

Na solidão me abrigo dos tenebrosos temporais da vida e de suas armadilhas.

Inserida por TiagoAmaral

Só passamos a sentir aquilo que não compreendemos, quando passamos a sentir. Em vez de tentar compreender. – Tiago Amaral

Inserida por TiagoAmaral

Recordação


Entretenha em mim
como um ar frio.
Faça me descansar...
Ainda posso sentir,
sentir você.

"Feche olhos então." ela disse.
Agora posso imaginar...
Vejo o vento vindo
agora.
Descansava-se sobre
a grama, uma linda dama.

O dia estava verde,
mas a nevoa pairava no ar
como fios de algodão.
Não sei onde eu estava
e nem como fui para lá.

Só sei que estava lá...
O que mais eu poderia
recordar ?
De lá do alto eu me jogo.
Mergulho profundamente
em mim mesmo.

Fotos antigas, antigos
filmes.
Vejo tudo isso lá, mas
ainda com os olhos
de um percevejo.

Não vejo nada direito...
Mas tudo me leva ater lá.
Não queria mais voltar.
Tudo agora fico tão nítido que
meus olhos sangra, lagrimas
incolor, mas não a dor...

Estava tudo lá, eu pude sentir,
eu pude ver...
Agora com os olhos de um falcão.
Foi como se eu pudesse sentir,
por quer tudo me leva a isso.
E lá estava o que sempre procurei...

Inserida por TiagoAmaral

Me entristece viver em um mundo insano com esse.

Inserida por TiagoAmaral

Antes morrer velho do quer morrer jovem. Muitos teriam feitos mais se tivesse morrido velhos.

Inserida por TiagoAmaral

Abracava-se forte ela e a sentia como se estivesse sonhando mil sonhos de amor de uma só vez.

Inserida por TiagoAmaral

Só existir feminismo porque existe machismo. Se existisse respeito não existiria os dois.

Inserida por TiagoAmaral

O declínio do homem é a sua falta de alto-controle.

Inserida por TiagoAmaral

"Não a corrente que segure o tempo muito menos corda."

Inserida por TiagoAmaral

A raça humana é tão bizarra que em um determinado futuro vai parecer que vivemos com várias outras raças.

Inserida por TiagoAmaral

Aquele que senti o vazio mergulha-se no infinito.

Inserida por TiagoAmaral

O salvação para o homem moderno é mergulhar no seu interior.

Inserida por TiagoAmaral

O mundo de hoje é uma bola descendo para o abismo. Uma bolinha de gude descendo a ladeira na direção do bueiro

Inserida por TiagoAmaral

Sou a própria correnteza, campo de batalha, topo da montanha. A eterna força contraria, a intensidade solar. A barbárie; contra força a frente do pensar medíocre ocidental. Não sou homem, mas fusão nuclear.

Inserida por TiagoAmaral

Me descrever és como descrever um punhado de loucura de um desajustado e sensível anjo.

Inserida por TiagoAmaral

⁠Se o medo tentar te dominar, faça a sua força cortar ela.

Inserida por Messiasmamaral

⁠CESTA DE NATAL AMARAL.
Houve um época, que o charme em Santa Mariana era,
no final do ano, comemorar o natal se deliciando com os produtos que vinham dentro das famosas, "Cesta de natal Amaral.". Então, nesse tempo., com meus 9 anos de idade, ela era meu o sonho de consumo. Sonhava com aquela maravilha. Havia propaganda nas emissoras de rádio, No alto falante do bacarim,Nos carros de som pelas ruas da cidade, que divulgavam a bendita cesta. Você podia compra-la no inicio do ano e ir pagando mês a mês, até chegar o natal.
Próximo da nossa casa, havia uma família, classe alta, que comprou uma cesta daquela.,a maior, numero cinco.,( quanto maior o numero maior o tamanho da cesta). Fiquei o ano todo esperando a chegada do caminhão que fazia a entrega. Meu desejo era ver se era verdade e se tinha tudo aquilo que eles mostravam nas propagandas, dentro da cesta, isso, claro, se o meu vizinho permitisse . Num belo dia, final do ano, eis que chega a tão esperada cesta. Uma festa na nossa rua. Moleque pra tudo quanto era lado. .Eu, como morador vizinho, me sentia meio sócio do objeto, com direito até à descrever alguns detalhes da referida Cesta.. Naquela noite, depois de uma espera angustiante, me foi permitido olhar dentro daquela coisa linda.mas só por cima sem tocar em nada. Depois de aberta, eu vi: havia uns enfeites de papel celofane vermelho., e do meio dele dava pra ver as pontas dos litros: do vinho, dos espumantes / champanhe, suco de uva.,Tinha também castanhas. Mais para o fundo, os donos remexerem e apareceu, debaixo do papel vermelho, uma maravilha., uma obra prima muita linda.Era uma lata redonda. Na tampa, as figuras desenhadas daquilo que vinha dentro. Eram quatro desenhos no formato de triângulos, com as bordas arredondadas. Não teve jeito, pedi para segurar aquela maravilha..,relutaram mas deixaram que eu segurasse por
alguns segundos, aí eu pude ter nas mãos aquela lata magica . Olhando para ela, deixei que a minha imaginação viajasse e eu pudesse saborear, um pedaço por vez, da goiabada, da marmelada, do figo e do marron glace, que fiquei sabendo o nome naquela noite., pra mim era batata doce..Alguns dias depois, fuçando no entorno da casa do vizinho, meus olhos se depararam com ela--ela mesmo!, a lata. Aquela obra prima, ali, jogada,vazia, como se fosse uma coisa qualquer. Por alguns segundos, fiquei, ali, olhando pra ela, meio consternado pelo fim que ela teve.. Muito tempo depois, alguém da minha família comprou uma lata igual àquela, e eu pude conhecer o sabor daqueles doces. mas não era natal. e nem era da Cesta de Natal Amaral./i

Inserida por IvoMattos

⁠Tentação



O espião respira ao espiar 
        a espiral da moça
 despida 
inspirada 
expirando suspiros 
entre pingos transpirados
 das nuvens esmaecidas.



Do livro, O Rio e a Criança.
De Rama Amaral.
Nos melhores sites e livrarias do Brasil e de outros países!
 Para ser grande e crescer, aprenda a lê!

Inserida por RamaAmaral10

⁠                Trópicos de Sangue

O sol se punha atrás das montanhas,
 quando os olhos da menina lacrimejavam
 sentimentos borrados de manchas pretas misturadas
 à púrpura e a angústia do drama do ente dilacerado
 no asfalto quente do caos.
Mais um dia nós trópicos. Mais uma “vida ao mar” de sangue!
Mais um tempo de luto nos “brasis” da impunidade!

Por essas terras até a libélula se comove sobre o fio
das vestes ensopadas ao liquido vermelho do terror!
Enquanto isso larvas e bactérias aguardam ansiosamente
por mais um cadáver no “Jardim da Saudade”.

Bala perdida, ainda ilude, é álibi que testifica a violência!
Legítima a morte! Lá se foi mais uma vida sem sorte!
Para o IML. Para o além...
“Meus Deus!” “Meu Deus!”
Onde estais que não intercede com tuas mãos
nessa guerra de zumbis?
Por que não cura essas feras perdidas,
que tanto fazem da vivência uma selva voraz?
Vivem como máquinas: vazios de sentimentos,
mas sempre em busca de aparências, de poder!

Até quando, Senhor, permitirá essa barbárie?
Até quando? Até quando seremos apenas
números de pesquisas? Até quando? Responde-me, Senhor!
Até quando? Como o “Poeta dos Escravos”,
“eu delírio ou” será “verdade” perante a conivência
dos que ainda vivem nessas terras? O que me diz, Senhor?

Pois o líquido que jorra aqui também prolifera no Oiapoque,
banha o Chuí, irriga o Serrado, molha o Sertão, se esconde
 na parcialidade da justiça do patrão ou de quem
tem mais títulos nas mãos.

Os gemidos, Senhor, os gemidos que se ouve
 no meu lugar, ecoam tristemente de Leste a Oeste, de Norte a Sul
desse imenso Campo de Batalha!
“Senhor meu Deus!” “Senhor meu Deus!”... Tende piedade de nós!
Tu sabes que não é nossa essa guerra!

Acaba, Senhor, por meio da tua luz toda essa escuridão!
Apaga desse país toda essa violência! Toda forma de corrupção!
Não deixe a diversidade das cores serem coberta
pelo sangue de inocentes!
Antes que o sol se esconda mais uma vez desse
 povo alegre e descivilizado, sobrevivendo nos limites do medo
 dessa pobre/rica e sangrenta nação!

Não nos vire as costas, Senhor!
Há um tempo de morte, de escravidão!
 Não nos abandone diante de tantas injustiças!
“Ó Senhor Deus” dos ensanguentados!

Do livro, O Rio e a Criança.
De Rama Amaral.

Inserida por RamaAmaral10

⁠Transcendência

Não está certo se de repente você se encontra imersa?
Não está errada o mundo está incerto, em caos, insano.
Tão logo você se encontra errática não está humana?
Não é desumano pois tudo está em crise, em pânico!
O que se quer da vida hoje é viver apenas como o ébrio:
À rotina da massa, lastimar sua carga.
.Quando à loucura intensa é viver confiável, sem farsa!
Isso é sobrenatural?
Daí que julgam... Você não é normal!
Gadernal! Gadernal! Gadernal!
Por você não viver apenas o drama dilacerante da vida,
por está intensa mais que as idas e vindas, por pensar livre!
Isso não é mais desse mundo?
Talvez seja irracional!
E isso parece insano.
Não convém, por não ser medíocre, banal.

Inserida por RamaAmaral10

⁠O Preço do Pão


Eu sei quanto vale o preço do pão!
Faço as contas por isso...
Por cada suor, por tanta dor,
pelos os calos na palma da mão!
Eu sei quanto vale o preço do pão!
Acordo, levanto, luto, pergunto o valor...
A importância de tudo: da farinha, do presto barba,
do leite das crianças, do quilo do feijão,
do aluguel, da taxa de água, do botijão,
da conta de luz, do equilíbrio, da exclusão!
Eu sei quanto vale o preço do pão!
Faço as contas por isso...
Pelo sonho frustrado, pelo rosto marcado, pelo corpo quebrado, pelo riso forçado,
pelo choro rogado, pelo amor separado, pelo credito negado,
pelo imposto salgado...
Das consequências... do preço de tudo!
Eu sei quanto vale o preço do pão!
Faço as contas por isso...
Pelo povo enganado ao político safado! Da Inflação lá no alto ao juro ao assalto!
E o governo cobrando até a “ morada no chão”.
Acorda, gentileza! Piedade a patrão?
Eu sei quanto vale o preço do pão!
Pago caro por isso!

Inserida por RamaAmaral10

⁠A palavra perdida pairava... ao doce paladar, que a palpava.

Inserida por RamaAmaral10

                    Vida ao Caos




Por que você se diverte com tanta gente 
“metida a besta” transitando na vida?
Se sua cara também é de palhaço, ou
às vezes, de fantoche no “circo mundo”.
Entre mudos e conformistas, as ruas ensanguentadas à violência
exibe o filme da vez: barbaridade versos impunidade!
Sinta as caras tão tristes, e os vampiros rindo sozinhos da situação!
Que dirá entre asilos tradicionais e casas de políticos insanos, hipócritas?
Que fará entre bichos no pântano cinzento?
Na selva não há abrigo seguro, tudo é naturalmente perigoso.
Se pedir para partir não sairá de dentro do caos, do poço...
Se suplicar para ir embora não
ficará distante de tudo.
A marca é uma cicatriz que não
se cobre nem com as palavras mais ternas, só cabe ao
tempo curar a ferida.
O caminho que a leva embora, será o mesmo que a conduz
ao que sonha? Se a casa que almeja já não mora mais a alegria, ou os belos dias de domingo, tampouco a senhora elegância!
A força que a incita para desistir, gentileza, é a mesma face que a faz lutar por um espaço neste hospício de universos loucos, onde a paz jamais existiu, mas aparências aos ecos dos hábitos tradicionais daqueles que impõem a situação.

Inserida por RamaAmaral10

⁠A brincadeira é a porta mágica que cria universos inimagináveis às crianças, mas são as políticas públicas que garantem mundos reais de direitos e o pleno gozo à cidadania e à dignidade de cada uma, seja individual, na família ou na comunidade.

Inserida por RamaAmaral10