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Camarote na Aldeia: 

Eu morei algumas vezes de frente para o mar e também para jardins e áreas verdes. Por último, agora mudei para um apartamento no terceiro andar e vejo um mar de tetos de casas residenciais, copas de algumas árvores em ruas ainda não verticalizadas, que colorem a cortina de vidro da minha nova sala. Ao fundo, o que seria mar ou montanha, vejo arranha-céus. 
Todas as manhãs ouço galos e o som das maritacas, que invadem o meu quarto e se vou até a janela, posso ver também os gatos, espreguiçando-se sobre os telhados. 
Eu não sei como cheguei até aqui, mas posso dizer que a vida me deu um camarote na Aldeia, ou melhor, na aldeota.
Sim! Eu sou desses que transforma qualquer coisa à sua frente em algo belo só com o olhar. Por isso já fui tão desafiado pela vida. Ela confia no meu "taco".
Fico olhando o teto das casas e imaginando o que tá rolando ali embaixo, a chuva de emoções, sonhos, fantasias, tesões palpitantes sobre as camas ou pias da cozinha e até mesmo pessoas lavando pratos.
Quando as folhas das árvores balançam com o vento eu fico procurando pássaros: deve ser incomodo estar no galho na hora do vento. Tem que ter equilíbrio para não cair, já que os pés dos pássaros são tão pequenos, não é mesmo?
Ah! Tinha esquecido: Tem uma igreja bem ao fundo, já próximo da barreira dos prédios, um pouco longe, mas todos os dias da para ouvir na hora do "Ângelus" vespertino um fundo musical sacro, às vezes, Ave Maria! Mas sempre instrumental...
Quando chove eu vejo a água escorrer pelas ruas ou pelos tetos das casas, os galhos molhados das árvores, aves mudando de galho...
E antes, eu que achava poético o curto cenário das varandas da praia, limitado a pessoas no vai e vem do calçadão, o mar batendo na areia e em linha reta ao fundo, mas agora, agora eu vejo e sinto essa riqueza de vida pulsante longe do mar.

Inserida por jozedegoes

⁠⁠Eu cavalguei até os 16 anos de idade, morava na zona rural e ia para escola montado num cavalo. Que saudade daqueles momentos de liberdade que nunca mais experimentei: vento no rosto, vista da natureza e sua música formada pelo sons de animais, pássaros e as águas de corriam por um riacho que cortava a estrada de terra que levara ao distrito. 
Sempre conto essas histórias para meus filhos e tenho pena deles, pois nenhum deles cavalgou na vida e eu lhes digo "vocês não sabem como é bom cavalgar pelos campos, sobre os arbustos como se estivesse em voou raso sobre o verde das plantas sentindo o cheiro suave de terra molhada e   agradável da vida..."

Inserida por rivaldoRribeiro

⁠"Não tô brincadeira, 
R.A.P é compromisso.
Não sou viciado,
Mas sustento esse vício."

Inserida por PkPatyn

⁠A MESA-.Rivaldo R. Ribeiro
Não me lembro em que estava pensando naquele momento, estava na sala em frente à TV vendo não sei o que, mesmo que estivesse prestando atenção nada havia mudado. Quando de repente notei que olhava para algo de pernas compridas e finas, e sobre ela uma plataforma retangular. Entretanto muitas podem ser redondas, quadradas, ovais, triangulares, tortas, retas, pequenas, grandes, curtas, cumpridas, com cara de séria que nos mete medo, daquelas que dá vontade de sentar em volta tomar um cafezinho, comer uma leitoa assada, um frango ao molho, pobres animais!!! Ou sair correndo de medo, ou torcer para nunca chegar perto de uma, você pode pensar que sou maluco, mas estou falando das mesas.
Umas nos dão medo: mesa cirúrgica. Outras estragam a nossa vida: mesa de bar para um alcoólico. Enfim são de tantas utilidades e para diversas ocasiões.
Mas naquele momento a mesa que eu via, era a nossa mesinha da cozinha... Da nossa casa pequena e aconchegante, nossa mansão de oito cômodos...
Comecei a imaginar nos anos que ela estava ali, quantas histórias foram criadas ao seu redor nos almoços de domingos, quantos deveres de escola foi concluído sobre ela.
E as comemorações, ah que saudade!!! Dos natais, ano novo, aniversários das crianças, tempos alegres, tempos abundantes, outros nem tanto.
Velha mesa o que você tem para nos contar e nos confortar no dia de hoje?
Lembra daqueles tempos difíceis que nós aos domingos nos alimentávamos com algum franguinho de promoção...
Lembra daqueles natais pobres, porque a nossa experiência de vida não tinha ensinado ainda o que importa numa ceia: era o amor, a paz, a lembrança do menino Jesus, e isso nós sempre tivemos de sobras.
Nem tudo foi triste, aliás, nada foi triste, quantos banquetes você amparou nossa velha companheira, quantas vitórias você representa!!! Amparou nosso alimento, ajudou as crianças a escreverem, ajudou nas minhas decisões todas acertadas porque senão não estaria aqui com essas lembranças.
Ah grande amiga!!! A vida melhorou, mas juro, fique tranqüila você nunca vai perder seu posto, afinal você é de madeira nobre e igual a você não existem outras, as que existem são apenas belezas exteriores, não confio nelas: por dentro são todas falsas, nunca usaria para trocar uma lâmpada que quantas e quantas vezes você serviu de escada.
Os tempos passaram... As árvores mudaram de lugar... As pedras... Alguns rios não existem mais...
Velha mesa da cozinha... Que santuário. Nunca havia pensado nisso.
-0-
Amigo leitor me perdoe por algum deslize nas regras gramaticais... Se é que sou capaz de escrever corretamente... O amor é cego não consigo enxergar os erros... Talvez outra hora.

Inserida por rivaldoRribeiro

⁠Aldeia da minha ilusão.



Na aldeia da minha ilusão,
Oh! Ilusão calorosa e desconhecida,
Dentro desse vilarejo,
Existem palhoças cobertas com folhas verdes,
Um telhado extra natural,
Em uma delas eu durmo e me refaço,
Um aconchego que me completa,
É um paraíso inimitável,
Ao redor contém uma lagoa,
Água limpa que reluz com o prateado do luar,
A euforia lá prevalece,
Uma sensação de liberdade,
Um sonho que tanto desejei,
Com sabores do campo que me trás felicidade,
Um presente que me deram,
Uma vida de paz de verdade....




Autor:Ricardo Melo.
O Poeta que Voa.

Inserida por JoseRicardo7

⁠Conheça o mundo mas ame a sua aldeia.

Inserida por pedrowanderley

O ruído dos bairros e aldeias que hoje visitei fustigam a mente, por saber que amanhã aqueles aldeãs continuarão a viver a mesma vida que hoje.

Inserida por EdgarFonseca

⁠O QUE É MENTIRA

Para encobrir uma mentira, se inventa outra mentira. outra mentira...
Depois inventa outra maior, outra maior, outra maior...
E a "bola de neve" se transforma numa avalanche destruidora sem chance de remendos...

E a verdade se ergue entre escombros, invencível como um ponto de Luz que atravessa um longo túnel escuro nos mostrando a única saída...

Inserida por rivaldoRribeiro

⁠A IMPORTÂNCIA DA VIDA:

"Um homem afoga-se porque seu automóvel de dezenas de reais caiu num rio, pede socorro, se desespera, passa por ele um pequeno tronco de madeira e ele se agarra com todas suas forças para se salvar. Naquele momento a única coisa que passava pela sua mente era salvar sua VIDA, o resto nada mais tinha importância."

Inserida por rivaldoRribeiro

⁠Poty Porã (microconto)

Numa aldeia guarani vivia triste um casal que não podia ter filhos. O pajé fez um ritual e lhes deu um remédio da mata. Tempo depois, nasceu a indiazinha Bela Flor, que a todos alegrou.

Inserida por jairomielnik

⁠O caçador impulsivo, volta para a aldeia com fome, e dorme abraçado com a vergonha!

Inserida por Exusegun

⁠Vivo numa aldeia com mais de um milhão de habitantes. A pacatez é tanta, que, todos os dias os vizinhos mal conseguem praticar a Entre-ajuda tão comum nestes meios. 

Inserida por RodrigoGael

⁠Era uma vez uma pequena aldeia 

Era uma vez uma pequena aldeia cercada por uma vasta e exuberante natureza. Nessa aldeia vivia um jovem chamado Lucas, que sempre se sentia deslocado e incompreendido. Enquanto todos ao seu redor seguiam as tradições e crenças religiosas da comunidade, Lucas tinha uma perspectiva diferente. Ele não conseguia se identificar com a visão convencional do Cristo centrado na igreja e nos rituais formais.

Em suas caminhadas solitárias pela floresta, Lucas encontrava consolo e inspiração na grandiosidade da natureza ao seu redor. Sentia que a presença de Deus era mais evidente ali, nas árvores majestosas, nos rios cristalinos e no canto dos pássaros, do que em qualquer construção humana.

Um dia, ao mergulhar na leitura da Bíblia sob a sombra de uma árvore centenária, Lucas deparou-se com um versículo que o tocou profundamente:
"Os céus declaram a glória de Deus; o firmamento proclama a obra das suas mãos." (Salmos 19:1)

A partir desse momento, Lucas encontrou a conexão que tanto buscava entre sua espiritualidade e a natureza que tanto amava. Ele compreendeu que a presença de Deus não estava confinada a um templo ou a um sistema religioso específico, mas sim em toda a criação que se desdobrava à sua volta.

Determinado a compartilhar sua visão com os outros, Lucas começou a reunir os habitantes da aldeia para expor suas descobertas. Alguns ficaram intrigados e curiosos, mas outros rejeitaram suas ideias, apegando-se firmemente às tradições estabelecidas.

Não desanimado, Lucas decidiu criar encontros ao ar livre, onde todos pudessem vivenciar a espiritualidade em meio à natureza. Reuniu grupos para apreciar o nascer e o pôr do sol, meditar ao som do vento nas folhas das árvores e orar junto às cachoeiras.

Conforme as pessoas experimentavam esses momentos singulares de conexão com a natureza, muitas começaram a enxergar a espiritualidade de forma mais ampla e libertadora. O coração de Lucas se enchia de alegria ao ver seus conterrâneos abrindo suas mentes para a beleza e o poder divino presentes em cada elemento da criação.

A fama das reuniões do "Cristo Acêntrico" espalhou-se além da aldeia, atraindo visitantes de outras localidades. Lucas continuou a liderar suas celebrações, e sua mensagem de amor pela natureza e pela conexão espiritual tocou cada vez mais pessoas

Com o tempo, a aldeia que antes o considerava um estranho passou a respeitar e valorizar a perspectiva única de Lucas. O "Cristo Acêntrico" tornou-se um símbolo de esperança, lembrando a todos que a presença divina pode ser encontrada nas paisagens mais simples e que a natureza é um templo sagrado, um verdadeiro presente de Deus

Assim, Lucas e sua comunidade aprenderam que a espiritualidade não tinha fronteiras e que cada coração podia abrigar o amor e a fé em Deus, independentemente da forma como O enxergassem. Juntos, caminharam na jornada de redescoberta, compreendendo que a natureza é uma manifestação da divindade, convidando-os a celebrar, proteger e amar tudo o que Deus criou

Inserida por MoisesRibero

⁠VALBOM
Uma pequena … Grande Aldeia.

Inserida por AcacioPeres

⁠A conversa – essa corda invisível de fundar aldeias. 

Inserida por sammisreachers

⁠Eu não nasci na aldeia, a Aldeia nasceu em mim. 

Inserida por Djokamaka

⁠O sino que tem no tempo 
Insiste em badalar 
E o som que ele alardeia 
Acorda a minha aldeia 
Fazendo-me despertar.

Santo Antônio do Salto da Onça RN 
Terra dos Cordelistas 
08 Janeiro 2025

Inserida por gelsonpessoa