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Faça-me sorrir, fala-me de amor
Há raras coisas imutáveis e poucas verdades absolutas, o resto são apenas crenças espalhada ao vento, como se fossem aquelas.
Há outras verdades que a desilusão pode extirpar, como se nunca tivessem existido e quando pronunciadas, nos soa aos ouvidos como poesia, como a beleza das flores que murchamda noite pro dia, entre elas está o amor que por, às vezes, não ser correspondido como um simples sorriso, nos faz pensar que não existe.
Talvez não exista, tão real quanto o ar, o sol ou a luamas, mais sutil, como asflores que precisam ser regadas, quase todos os dias.
Há tantas outras coisas que não existem e seguimos repetindo, falando, curtindo, como um intervalo entre um ano e outro e tantas datas que, se não fosse pelo calendário do comércio, já teriam sido ceifadas pelo esquecimento.
Na letra da música "Joana Francesa", de Chico Buarque diz "Mata-me de rir, fala-me de amor", como um desabafo de alguém que perdeu a fé ao fazer tantos votos ou promessas e não alcançar o seu pedido.
O amor é tão inexistente quanto todas as formas de fé e ainda existe, embora seja mais falado do que vivido.
O amor é tão real quanto a vida que flui como um rio, independente dos nossos desejos.
O amor existe e brota onde quer, o que o faz perecer é o gênero humano, ao permitir que a descrença e o egoísmo transforme o solo fértil num lugar árido, onde não germina coisa alguma.
No fundo, só há uma verdade absoluta e também está escrita, mas ninguém quer ler: não espere nada, movimente-se, se esforce, trabalhe. (Jo 41:15).
Tenho absoluta certeza dos benefícios que a comunicação pode realizar, mas também sei que o uso de smartphones, ou outros equipamentos com acesso à internet, trazem outras coisas além do comunicar-se. Essas outras coisas não é que são prejudiciais a qualquer um ou todas têm em sua essência o viés de prejudicar, mas cada uma necessita de um saber para o seu uso, além de hora e local para serem utilizadas. Mais que proibir, é necessário sabermos corretamente informar sobre o certo e o errado, pois, nem tudo que é errado é errado o tempo todo, ou simplesmente não deve-se existir.
“Qual é a verdadeira fonte que alimenta uma laranjeira com um cabrito amarrado?
É aceitável conduzir investigações e chegar a conclusões; no entanto, nunca se deve afirmar algo de forma categórica.”
A verdade de cada um, não é a verdade do absoluto e, privo-me quando em certas circunstâncias de mensurar algo que num presente do futuro me contradizirá...
Os paradoxos são essenciais para desafiar e desmantelar as “Verdades Absolutas” que nos mantêm estagnados e nos aprisionam.
Quando as verdades absolutas nos rondam, é hora de darmos um nó nelas com questionamentos e revisões constantes, colocando pontos de interrogação nas nossas certezas.
Não aceite uma verdade como absoluta sem antes questioná-la. Toda verdade se torna relativa assim que alguém prova o contrário!