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"A verdade é sempre um abismo" (F.Kafka)
Desta reflexão deduzimos que a verdade é algo difícil de extrair, mas que ilumina os que vão em seu encalço até as profundezas do abismo.
Existe um abismo insondável, mais profundo que as regiões abissais, entre a razão e a loucura, entre a verdade e a mentira, entre e Luz e as Trevas!
Entre o céu e o abismo
Às vezes, é preciso fechar os olhos
para se encontrar consigo mesmo,
encontrar caminhos entre atalhos,
equilibar - se entre o céu e o abismo!
De repente enudecer a própria alma,
reconhecer-se frágil, carente de si...
solitário de um quê a quem se ama,
por achar a dúvida de um existir em ti...
Ao carregar indagações do por quê,
encontraria justificativa o seu íntimo
e por ventura, a lágrima de um vil se!
Daí, se encontrar, se perder ou o se ser,
seria o reconhecer perfeito do que se é
e certamente o reconstruir de um viver!
ABISMO
Eu sinto um abismo em baixo de mim, e a cada passo que eu dou eu o sinto mais fundo, e mais atraente, a insegurança tem guiado meus dias, meus demônios meus sonhos, eu não sei o que me espera na esquina, e muito menos o que me espera durante meus dias, eu venho tentando me preparar pro pior, e meu preparo só tá me matando, a confusão toma minha mente, e eu só sei que eu não posso passar de amanhã.
"Nem toda flor pois bela que seja é cheirosa, serve apenas pra desvia o foco do caminho. Inverte o quadro e nos levar a queda, nos tira do porto seguro e quando vamos buscar caimos no abismo"
Quando somos consumidos pelo abismo, o coração se obscurece, a esperança torna-se ilusão e a luz torna-se escuridão.
(...)
Vaga a mente numa exaustão profunda e encontra o fim do que parece ser a tolerância, trama o plano de fundo fronteirando o inalcançável, segue o longo, estreito e profundo abismo estendido infinitamente sob o céu escarlate de poeira vermelha vagando com o vento seco levando consigo resquícios de esperança qual clama por seguir adiante e atravessar o desfiladeiro dos cânions abissais que cercam e emparedam-o aos cantos escuros das sombras geladas.
Teme os estrondos longínquos que vagam pela grande vala, das nuvens carregadas em algum lugar a despejar torrentes de águas a escavar e aprofundar valetas no solo que de tão seco não enxarca. Tempestades que ameaçam dar por fim um gole sedento e refrescante engolindo para o fundo dessa garganta todo irrelevante presente, presos, entalados, incapazes de se defenderem do tumultuoso reboliço gélido e embarrado da saliva secular que torna a jorrar dos céus para terra numa faxina destrutiva reiniciadoramente confortável.
O sol lá fora ferve e frita os que vagam num passeio infernal por entre as areias escaldantes e entorpecedoras, passos que levam o ser cada vez mais perto do fim de seus curtos tempos. Enquanto lá em cima desejam o fechar do tempo e o cair da chuva, aqui em baixo só se procura sentir novamente um confortável sopro de vento refrescante. Cansado de olhar para a silhueta das bordas do precipício, vaga procurando por algo caído, folhas, galhos, flores, sementes, qualquer coisa que alimente a esperança desconfiada da remota chance de sair dali, espera que esteja descendo rumo a um lago ou riacho, pelo menos o fim dessas paredes que o engolem mais a cada hora que passa, a cada passo que hora em hora ficam mais insensíveis à caminhada fatídica infindável do vale que engole a todos e digere até mesmo a sanidade.
Restos de carniça, abandonada, esquecida, refugada pelos livres urubus a voar tão alto que daqui parecem moscas no risco de céu que se vê. O derreter paciencioso da carcaça fedorenta vai sendo banqueteada calmamente por vermes lúgubres
habitantes isolados nesta garganta que a tudo abandona
deixa morrer
se findar
acabar
porque ela
final
não possui.
Desprovida de fim serpenteia a eterna víbora por entre o quente e desértico solo, rico em ausências e espaços, imensidões vazias que põe qualquer infeliz vivente à condenação de ser devorado mais pelo tempo que pelos vermes. Vastidão isolada de qualquer presença, tendo o uivar dos ventos no alto das entranhas como companhia, o aguardar paciente das aranhas em seus emaranhados nós tricotados com exímia destreza milenar, calmamente a espera de um inseto qualquer que por azar o destino lhe finda a vida neste fim de mundo enrolado numa teia tendo suas últimas lástimas ouvidas por um vagante tão azarado quanto ele que de tando andar no fundo do abismo já alucina e ouve lastimando a pequena criatura que alimenta o predador com suas energias, lembranças, sentimentos e sonhos nunca alcançados.
(...)
O que você entende da dor e das lágrimas derramadas de outra pessoa? Isso mesmo, nada. Então cale-se, não julgue, não se endeusifique, não respire sua hipocrisia, seu deus, sua salvação perto de quem está a beira de um abismo, lutando para não se entregar a ele.
Aprendi que há um abismo entre a mente e o coração. Estou comprando decisão e perdão para construir uma ponte e passar sobre o abismo.
A vida pecaminosa é terrível, ainda que pareça prazerosa. Um abismo chama outro. A carne exige mais, pecados piores, mas nunca fica satisfeita. Quanto mais fundo na lama, mais se deseja afundar. Cuidado com “pecadinhos simples”. Quando vir, você já pode nem reconhecer a si mesmo.
A união faz coisas maravilhosas; diferente do egoísmo e do individualismo, um conduz ao abismo e o outro a solidão.
Pecado oculto aos homens, é um grande abismo cuja entrada e saída levam à um único destino eterno: o inferno.
Pois aquilo que aos homens estiver em oculto, está nu diante dos olhos daquele que há de julgar a terra com equidade... Deus.
A dor última é sempre a maior de todas
O último abismo é sempre o mais profundo
Assim como o amor último é o mais intenso
E o beijo último o mais doce
Não pela falta de valor das coisas que vieram antes,
mas pelo fato de ainda estarem repletos de sensações frescas, capazes de nos tocar da forma como as coisas passadas já não podem mais.
Seu corpo era como uma perigosa estrada, onde eu derrapei sob suas curvas e acabei caindo no abismo...
Ainda estou a procura da luz no fim do túnel...
Será que ela existe?
Se existisse não aparecera para mim.
Estou esgotada, e minha alma cansada.
A única, coisa que pode me curar é a morte...
Porém eu ainda não clamo a morte, não cheguei a esse nível.
Porém sinto que estou na beirada do abismo.
Que meu corpo, está frágil e cansado, que a qualquer momento, eu cairei, e não conseguirei voltar.
Todos os dias, falo a seguinte frase ' Viva por pelo menos mais um dia, aguente a pressão' se isso está me ajudando?
Não imaginem como...
Só acho, que não posso ser mais enganada, com palavras bonitas...
Não leia apenas o que é espelho. Deixe-se absorver por misteriosos abismos, é de lá que você voltará maior...
Do lado de cá,
um abismo
do meu lado!
Do lado de lá,
talvez um
lugar
mais feliz...
Enquanto
estou
escrevendo
tem um
Anjo
me surpreendendo...
Agora somente
me faço
conhecer,
pois são
tantas cores
para o
mesmo pintor.
Ontem,
hoje,
amanhã
tanto
importa
não sei
quem sou,
e nem
para onde
vou...!