Tag abandonar
Como é que eu deixo ela de lado?
Se ela é do tempo
Do meu golzinho quadrado
Juntava os troco
Pra tomar chope gelado
E pra chegar no nível dela
Tem que comer comigo
Muito pão com mortadela
Num sorriso amarelado
Ainda vejo um olhar brilhar
Mesmo em meio a fraqueza e fome, ele só quer trabalhar
Sonho e esperança carrega
De um dia abraçar
A família nordestina que deixara para trás
As lágrimas lavam a sua alma
E as migalhas alimentam o seu desgosto
Enquanto o suor nordestino, lhe escorre pelo seu rosto
E assim ,dia após dia ,em meio à nostalgia
Vai sonhando encontrar
A felicidade prometida pela vida, que ficou do lado de lá
De joelhos, ele clama, para Deus não o abandonar
E que chova o bastante, para ele regressar.
Enquanto soluça, e diz a si mesmo:
-Eita terra esquecida, mas é lá o meu lugar.
Os planos e sonhos de 20 anos são diferentes dos de 30, 40 (...) abandonamos no caminho muitos deles, só ficam aqueles que estão de acordo com a nossa essência. A vida se encarrega de filtrá-los.
Na hora de nos julgar, muita gente aparece disposta. Mas quando precisamos de ajuda, inventam desculpas e viram as costas.
— Jucelya McAllister
E você será deixada para trás
A menos que eu fique com você
Você é um girassol
Eu acho que o seu amor seria demais
A gente se acostuma tanto a ser abandonado no meio do caminho que, quando alguém se mantém do nosso lado nos tempos difíceis, isso nos surpreende!
Mesmo se eu te deixar
Mesmo se o sol não brilhar
Ainda se os meus me abandonarem
Eu sei
que nunca vai deixar,
nunca vai deixar de me amar
Pode ser grande o seu problema
Mas Eu sou maior que tudo
Acalmo esse vento forte e lhe ajudo a prosseguir
Como ajudei os meus servos de outrora
Não abandono a quem Me clama e chora
Eu sou seu Deus, Eu sou seu Deus
Dedico esta publicação [meu poema nº 500, aqui na rede] À Alma da minha Santa MÃE, que partiu deste viver/morrer, por motivos de cancro; após ter sido tratada pela nora [minha Linda Esposa] durante mais de cinco anos, dois dos quais acamada; sem a ter deixado ganhar uma única chaga/escoriação, naquele pobre [por tão sofrido] corpinho!
Abandonar uma Mãe ou um Pai, num lar…
Ai de quem, abandone em tal seus pais;
Alegando pra tais não ter vagar;
Esquecendo dos tais tão dedicar;
Que cá, ninguém consegue, um contar mais!
Dedicar, neles tido, no criar;
Dos tão bons pais, que cá tais fizeram;
Pelos quais, de si, cá tanto deram;
Que cá ninguém consegue, um mais contar!
Porque um pagar tão igual, cá irão ter;
Naquela dor sentida de abandono;
Que a quem os criou, em tal, tão deixaram!...
Por neles ter havido, um esquecer;
Que em seu semear, haverá retorno;
Idêntico, ao que semearam.
Com o sentir [de quem teve SEMPRE na sua e deles casinha] A MÃE e o Pai, até de cá; terem partido.
Abandonar…
Por ser de abandono, ou desprezo, um acto;
Quer tal se dê, por pais, ou por filhinhos;
Ou mesmo até por donos de bichinhos;
É algo, que em nós ficará, por facto!
Por contra o tal, argumentos, não haver;
Coitado de quem o dito aplicar;
Seja a quem for, neste entre nós, andar;
Por dele, o tal retorno; ir receber!
Por isso tu que és progenitor;
Tal como tu, que filho ou dono és;
Atenta bem, o teu fazer, a alguém!
Pois seja a gente ou a bicho, irás impor;
Um cair tal, que por ser: do bem, o invés;
tem sofrer, merecido; por ninguém.
Com tranquilidade;
Muitas pessoas me disseram que estava tudo bem, que ela iria aparecer, que ela nunca me deixaria a qualquer custo.
Dizem que os dois grandes pecados humanos são orgulho e ódio. São? Gosto de pensar neles como duas grandes virtudes. Abandonar orgulho e ódio é dizer que você vai mudar para o bem do mundo. Abraçá-los e respirá-los é mais nobre.
Houve um tempo, uma hora, talvez apenas um instante em que ele pensou em abandonar o ódio. Naquela hora ou instante, ele estava ciente que ele poderia simplesmente aceitar o que era.
Quando crianças, construíamos castelos de areia que eram facilmente levados pelas ondas do mar. Quando adultos, nos moldamos, erguemos sonhos, construímos conceitos e relacionamentos, que uma hora a vida também nos ensina a abandonar. Tudo é sobre construir e derrubar.
Ausentar-se de uma batalha por descobrir que não há mais pelo que lutar também é uma conquista. Não é sobre desistir. É sobre substituir.
ABANDONAR… abandonar… Pai ou Mãe… porquê?!!!!!!!!!!!!!
Abandonarmos, um Pai ou Mãe, num lar;
É algo, que não se faz nem a cão;
É de nós, o maior desconsolar;
Dado a tais, pela nossa ingratidão!
Alegar, que pra tais, tempo não temos;
É esquecer que ele, em nós viveram;
Não com um, mas com quantos cá nascemos;
Com quais, tanto trabalho tiveram!
Que pena haver, tão fraco abandonar;
Que pena haver, tão fraco em nós sentir;
Que pena haver, tão grande ingratidão!...
A quem tudo nos deu, pra nos criar;
Por quem tanto sofreu, sem nos medir;
Em nós, por tal desconsideração.
Com A MAIS profunda MÁGOA, encontrada nos meus sentires;