Taça
Metades
Tudo já foi metade
Meia luz, Meia taça
Meia volta, Meia Vontade
E volta e meia me perdia
As minhas loucuras
Nas suas curvas
Nas metades que me sobravam
Eu sempre voltava pela metade
“”Solidão é fazer um churrasco sozinho
É uma taça de vinho
E ninguém pra compartilhar
Solidão é um aperto no peito
É aquela vontade sem jeito
De ter alguém para abraçar
Solidão é um muito por nada
É um amor que quando acaba
Deixa marcas no coração
Solidão é pensar em você
E saber que teu querer
Está bem longe da minha mão
Solidão é assim
É vazio que restou
Deixando saudade
Solidão é o fim...””
Quem há de querer embriagar-se de mim? Sorver essa taça com volúpia e satisfazer a sede que o ressecou. Quem há?
Sorvo, em taça de cristal, as palavras dos poetas. Justifico assim os meus pensamentos trôpegos e os meus sentimentos bêbados.
Pegue sua taça de vinho, ponha sua mascara, você já está no baile mesmo. Beba o hidromel dos sátiros e dos faunos, deixe que a loucura báquica recaia sobre você. Se despesa dos seus pudores, dos seus conceitos moralistas e retrógrados. A musica entrará por seus ouvidos e deleitarão sua alma. Cante e dance, e faça o que mais sentir vontade, você vai morrer de qualquer jeito. Aproveite.
Tim Tim.
saudas
Tive saudade repente lemberi-me da taça e senti
saudade da bebida que estava bebendo...e no meio das lembrnças
e tentei me lembrar que gosto tinha e que cor era
qual era a bebida...ja nem mas sei,,fiquei embebecida e na busca
Fui procurando entre taças e cristais ,e num cristal foi que eu vi voce
.entao pode ver que a saudade era sua ,entre formas e pensamentos
Embebecida de amor com o coraçoa a pulsar sentir que tudo era voce
A saudade era de sua boca ,a bebida era do seu beijo
REDE NOTURNA
Chove.
Viro a taça degustando uma
saudade.
Não pergunte que eu lhe conto
até os silêncios que enterrei
na infância.
Deito na interrogação,
devaneio,
divãneio
e só calo reticente pra você
subentender.
Teço colcha em seu ouvido
ausente
com a linha que puxei
do carretel de meu
desejo.
Falarei de aprendizado,
de sorriso,
de esperança...
Não interessa.
Chove e é madrugada.
As palavras são somente
porque não há beijos.
DELÍRIOS DE AMOR
Sirvo agora minh´alma em tua taça
Para que me sorva de todo gosto
Esvaindo minha imagem em fumaça
Aparecendo a intenção do antes posto
Delira em sons gemidos aos meus braços
E em tuas entranhas como vinho nobre
Entorpeço teu pensar de razões deixo em pedaços
Alimantas minha fantasia, enriqueçe este pobre
Ah, que penso agora em toques e arrepios
Absorvo com avidez o perfume do teu desejo
Deixo-me saltar e meus olhos em ti despejo
Não há visão mais bela que tire a atenção
E paraliso o momento daquele abraço
Paro a mente num instante e disparo o coração
Minha taça transborda angústia e me embriago em minha impotência de ainda te querer. Me esfacelo em revolta, não aceito essa fraqueza.
Recordo de quando disseste para minha pessoa que nunca irias me deixar mais anos depois uma taça com meu sangue tomou, isso escrevo pois seu coração como labuzando me com seu sangue, que jorras de suas veias, meu coração e tolo minha mente fraca mais meus pesamentos iram mais longe que suas atitudes sabe porque? porque você já esta quase morta nesse chão banhado com nosso sangue.
Sou taça!
Em mim,
encontra os melhores líquidos.
Beba-me suavemente...
para que possa degustar.
Todas as minhas cores.
Após envolver a taça com seus lábios e deixar uma delicada marca de Batom, Vitória deixou a taça de vinho sobre a mesa de centro, de forma sutil, abaixou a alça esquerda do vestido enquanto mordia o próprio lábio inferior, descaradamente me convidando para o seu sofá. Aqueles cabelos claros e sedosos desciam sobre seu busto seminu, sua pele em si era um convite quase irresistível... Como dizer não?
Á NÓS...
Entre atalhos e os reversos
Com essa taça de vinho tinto…
Nesse embarque sem regresso…
… vou sussurrando ao teu ouvido…
fragmentos de meus versos…
RELÍQUIAS
O sol atravessa a taça
Tecendo nuances de luz
Inebriada vou me aquecendo
Pensando no que me seduz
Minhas lembranças tão ternas
Eternizadas em meu sonhar
Sabores e cores, prazeres e dores
Amores a conquistar
Por dentro, amplitude
Espaços harmônicos, plenitude
Por fora, quietude
Momentos marcados,
cenários nem sempre tradicionais
Colar de pérolas em meu baú
Relíquias em espirais
Degusto um bom vinho,
em uma taça antiga,
que me lembra as antigas ruas de Viena,
lembrando-me, por algum acaso, do brilho das doces moças das peles claras e olhos claros,
sem ter nada contra, é claro, das índias brasileiras, doces também, de fato.
Escrevo com delicadeza, estas letras sensíveis,
para que teus olhares, as vendo, sejam puros e delicados,
como um fino papel, não resistente a nem uma gota de mísera chuva,
e muito menos, as lágrimas de uma moça vítima de adultério.
Sonho em apenas imaginar teus olhares emaranhados em minhas linhas neste poema,
linhas singelas que pretendem alterar seus sentimentos somente para te tê-la em meus braços,
delicada donzela,
dona de meus pensamentos, mesmo que esteja lúcido ou com os olhos fechados,
pois mesmo assim, estarei ligado e sonhando com ti.
Champagne para brindar, mas não há o que comemorar.
Quebre a taça derrube o champagne e comemore o dia de hoje mas sem bebida somente vivendo a VIDA