Sutileza
Na profundeza d'alma,
na sutileza da mente
e na largueza do peito
levo o oceano universal,
E assim como Hastula cinerea
dos jardins submersos
ando entregando a poesia etérea
feita de devotados versos
para quem sabe unir universos.
Com sutileza onírica
engarrafei de uma
vez só os sete oceanos
para ouvir durante
a vigília os sibilos,
Enquanto você não
estiver ao meu lado
colocarei o seu prato
lírico na mesa mesmo
o lugar estando vago,
Porque te celebro
com os olhos abertos
e com os olhos fechados:
O topo do mundo pertence
aos corações apaixonados.
Quero a sutileza que separa o sensual do vulgar, contemplar a existência com os olhos de quem olha por dentro. Me desmistificar de tentativas de decifrar o indecifrável. Admirei o horizonte como quem vê o inalcançável, plantar a semente, regar e colher seus frutos durante toda minha vida, sonhar com o dia que não precisarei almejar, tudo já me pertence em algum lugar. Destroços no jardim ao redor do pomar. Linhas presas aos meus membros me movimentam no ar. Só quero respirar, beber a água que vem do céu, sorrir com facilidade como quem rasga uma folha de papel. Suportar a dor como quem deseja resistir. Se eu fosse Deus começaria tudo de novo.
“As coisas mais maravilhosas neste planeta não podem ser vistas; só podem ser percebidas na sutileza do coração.”
A vida cobra com sutileza as mentiras contadas, aquela arrogância com o próximo pra levantar o teu ego, a vida cobra a passos lentos a falsidade hipócrita a traição por enganar quem te amou, a vida cobra no dia do pagamento não terá como barganhar as tuas ações serão pesadas na balança da justiça.
Nada mais me surpreende em relação a sutileza da maldade, tudo me conforta em relação a prática da justiça
Abrir a porta do carro, ceder o lugar, segurar o elevador para alguém, mesmo que essa pessoa tenha chego depois de você. Elogiar, cumprimentar: “bom dia/tarde/noite”. Seja gentil, tenha sutileza. Pisou no pé? Peça desculpas. Trombou? Ao menos olhe e faça um gesto se desculpando. Isso é ser cortês, isso é ser humano
Olá, você sereno, me disseram que és bem lento, mas não parece-me assim e sendo ti, te invejo por ser feliz.
Vejo que a sua rotina não tem ordem, talvez nem sina, mas é diferente em cada dia, para que você deleite o inesperado, ou assim você me diz.
Tentarei o mesmo, lhe informo eu, seguirei os passos que você viveu, e a esmo viverei aprendendo como um aprendiz.
Sim, eu sei, felicidade não se encontra, muito menos, ela se conta, é como a sensação do frio que uma brisa aponta, ou o calor que uma chama apronta, é um efeito colateral da nossa vida.
Serei então, sereno eu, como você vê, já sou num instante, basta entender o que tu aprendeu, e que antes pra mim parecia irrelevante.
Felicidade não é um desejo, nem sentimento, ela não é um algo, ou um estado, ouso dizer que não é contentamento nem mesmo um beijo! Felicidade não é busca, é obrigação.
Vá, que irei-me então, vamos viver a rotina com disposição, e não ligue de me ligar quando vier, aliás, pode aparecer quando quiser! Vou estar aqui para te receber, com histórias e chá, para entardecer e a alma sentir que se sente bem.
Sim, vá e volte, felicidade.
Essa nossa é uma ótima, grande, amizade!
Eu converso com todo mundo,
Sorrio para estranhos,
Vejo beleza nas sutilezas,
No jeito, nas palavras,
Faço vista grossa para a maldade,
Preservo os meus olhos,
Meus ouvidos entopem para aquilo que não me acrescenta,
Procuro me preocupar com as palavras que digo,
Elas podem machucar ou sarar,
Por isso prefiro escrever,
A escrita para mim é como um filtro,
Ajuda-me a pensar melhor,
Se errar apago,
Encho um cesto de papéis rabiscados de caneta.
Na vida cotidiana vejo mais dificuldade,
Tem coisas que não se consegue voltar atrás,
Mas, sigo em frente sempre tentando melhorar,
Sigo em frente, procurando sempre,
A base da palavra que me fez.
Não perca oportunidades incríveis por causa de julgamentos perfeccionistas.
Jamais permita que sua vida passe sem que suas apresentações frentes às diversas sutilezas sejam compreendidas.
Se eu não acreditar mais no amor, em que mais poderei eu acreditar? Só o amor me abre o templo da verdade. Só ele, o amor, é capaz de me fazer enxergar as sutilezas da vida, repletas de um encantamento despretensioso, do mais belo sentimento e do total despir da desconfiança. Pois, diga-me: em que mais poderei eu acreditar, caso eu não acredite mais no amor?
Às vezes a tristeza bate com tanta força que somos abrigados a abrir a porta. Às vezes a felicidade bate com tanta sutileza que nem a ouvimos chamar. Esteja sempre atento e preparado para enfrentar todos os momentos ou vivê-los intensamente.