Frases sobre barulho
Meu coração grita em silêncio.
Ouço um barulhinho...
Minha alma chorando.
Não sei o que fazer 😔
Só você pode acalma-los.
Mas não sei onde está você.
Minha cabeça é um pouco estranha.
Dias de tanto barulho.
Dias de silêncio absoluto.
Mas quer saber?
Tanto os dias barulhentos quanto os de silêncio sou eu aprendendo a lidar comigo mesma.
O silêncio que faz barulho.
Talvez algum dia todo esse silêncio seja apenas silêncio e não faça mais ondas no meu mar.
Por que me importo com isso?
Por que teu silêncio grita.
Não faz sentido nenhum.
Silêncio é pra ser apenas silêncio.
Não é pra ter importância nenhuma.
É provável que eu tenha compaixão com todos menos comigo mesma.
É possível que eu perdoe todo mundo, menos a mim mesma.
Claramente não estou julgando os outros, mas no que diz respeito a mim, estou sendo carrasca.
Como encontrar um modo mais compassivo de me relacionar comigo mesma?
Não dependo da validação de ninguém, mas estou claramente com dificuldade de me auto validar.
O que eu consigo verdadeiramente sentir é que estou me fechando novamente.
No entanto, diferente de alguma forma.
Eu consigo me ver por dentro.
Eu só não sei se quero fazer isso.
Medo da dor? Talvez.
Medo de não me achar suficiente? Com certeza.
Medo de olhar para mim mesma nos olhos e ver que eu talvez me culpe por muitas coisas. Sim, sim, sim.
Parece enfim que já tenho minhas respostas.
Isso não é uma coisa fácil de fazer.
Resolver tudo isso, todas essas questões internas, barulhentas, silenciar e organizar tudo, difícil sim, muito, mas não é impossível.
Eu consigo.
Por que verdadeiramente o que importa?
Como definir minhas prioridades?
Parece um pouco confuso neh?
O que me parece é que respondo sempre uma pergunta com outra.
Talvez eu encontre todas as minhas respostas.
Uma coisa é certa.
Não encontrarei nenhuma resposta se não houver perguntas.
Qual a melhor forma de auto conhecimento que a auto investigação?
A exaltação de si mesmo e a ostentação fazem muito barulho, mas a serenidade e a humildade, música.(Walter Sasso)
mão tenha medo do meu barulho e sim do meu silêncio
Lembre-se do trovão barulhento mais nocivo
O relâmpago silencioso mais mortal
Ainda que ousem calar minha voz, a minha mente barulhenta protestará,e minhas mãos inquietas escreverão verdades nos muros do tempo.
Quando uma existência é verdadeira, alguns podem achar barulhenta, e se ofender com as palavras do silêncio.
Barulho eu só faço quando eu quero fazer graça e ser visto.
Quando é para ser eficiente eu ajo no silêncio e no sigilo...
Rápido, rasteiro e objetivo.
Às vezes, precisamos somente do silêncio para encontrar as respostas que o barulho não nos permite ouvir.
Em algumas situações o silêncio é a resposta. Muito barulho e opinião polui e gera cegueira. Se fechar em sua companhia pode ser a libertação para chegar na melhor definição.
Insta: @elidajeronimo
Quando foi a última vez?
Quando foi a última vez que escutou o silêncio,
Ou o barulho de tudo, em seu violento desalinho?
As gotas da chuva, em cadência, no chão em relento,
E você, na pressa, perdeu-se do caminho.
Quando foi a última vez que encarou o mar,
Sem pensar, apenas vendo a imensidão engolir o céu?
Onda após onda, o mundo a sussurrar,
E você, vazio, preso ao próprio réu.
Quando foi a última vez que olhou as estrelas no manto,
Sentiu o frio cortante da verdade infinita?
A Lua, em seu brilho, despiu seu encanto,
E você, esquecido, sob a noite maldita.
E a última vez que de uma árvore colheu,
Saboreando o fruto, sentindo sua seiva correr?
Ou passou sem notar, sem saber o que perdeu,
Correndo da vida, deixando-a escorrer?
Quando foi a última vez que realmente viveu,
Sentiu o pulsar, o ardor em cada veia?
Ou será que, sem perceber, já morreu,
Na correria insana, sem lutar por uma ideia?
Feche os olhos, deixe o desconforto invadir,
Permita que o silêncio, com fúria, te abrace.
Quando foi a última vez que parou de fugir?
Ou será que nunca... Vai deixar que a vida o ultrapasse?
ALMA DE MAR
Barulho de carros passando, bois, rio, lagoa e fazenda.
No peito uma reflexão sobre uma lacuna, não há quem entenda.
Saudades dos barcos que antes navegavam, agora, fora da maré.
Dali, alguém bom chegará para a reforma, descalço o pé.
Não apenas o pé mas o corpo todo sente.
A falta da onda, do vento, da areia quente.
Homens magros e gordos, cestos e feixes.
Feira, manhã, remos, irmãos e irmãs, filhos do peixe.
Comércio vibrante, vendedor satisfeito.
Faca afiada, garganta treinada crucifixo no peito.
No meio da pista, recebe o turista, piadas até de dentista.
O espírito hoteleiro, bom humor é a qualidade primeira da lista.
É disso que anseia de novo o que para a métropole mudou.
Cansado de prédio, ônibus, trem ou metrô.
Quer apressar o passo para lá terminar e logo voltar.
Pois a alma que lá trabalha, têm fé que não falha, é alma de mar.
Sergio Junior