Suor Sangue A Lagrimas
Dias Negros em Sangue
Longos dias negros banhando a terra de sangue
Queimando os corpos em cinzas; sem vida; pagando a dívida
Medo de faltar; milhões não ser o bastante
Traguem os últimos maços de nicotina
Tragam esses porcos engravatos á minha frente
Será o suficiente pra saciar essa sede
O ar tá rarefeito; arde a febre como os arrependimentos em falso
A consciência pesada cuspindo em tosse as memórias amargas q os fazem desabar
A morte os abraça e conforta aceitando lhes de bom grado
De um futuro já incerto; de um fim tão próximo e mais fácil de aceitar
Falhando a respiração; desesperados procurando motivos pra lutar
Com o dinheiro e poder q não se pode pagar e erros apagar
O pulmão e alma aos destroços corroídos
As lágrimas desabam em dor e sofrimento
Me alívio e sorrio; aos ouvir se debaterem sufocados agonizando seus últimos suspiros
Enquanto o bip do monitor acelera zerando os seus batimentos cardíacos.
O ser (des)humano
Eu de carne
Olho aquele de carne
Eu de osso
Toco aquele de osso
Eu de sangue
Sinto aquele de sangue
Eu de cérebro
Admiro aquele de cérebro
Eu de pó
Me sinto melhor do que aquele, também de pó?
Sejam irmãos de sangue, sejam os que da vida escolhemos, nem sempre a paz é uma constante, há risos e tormentos, mas aqueles são essenciais, bom não esquecermos.
Amor em poesia,
onde o belo seduz, a alma silencia
e o coração acelera bombeando sangue
à órgãos vitais; um amor em poesia
é o elixir da vida.
O valor de uma alma custou muito caro. Não porquê a alma é valiosa em si, mas porquê o sangue que foi derramado por ela é preciosíssimo!
Ter sangue do outro nas veias até em transfusão a gente tem, mas como está no post lealdade só quem nasce com princípios tem.
Em Vão
Em vão são os impérios dos tempos.
Em vão o sangue, dos imperadores,
Que morreram, pelos seus pecados.
Foram eles os Césares, pecadores,
Que fizeram muitos terrores...
Na história da humanidade.
Vaidades foram estes senhores,
Que aos povos, tiraram, a liberdade.
Mas eu ungi o meu rei...
Sobre o monte de Sião.
Ele está vivo, mais que a lei.
Venceu a morte no tempo.
Que não foi em vão. ..
E reinará para sempre...!
Amor que não se mede.
SÓ quem é Flamenguista
entende.Ta no sangue
na alma,corpo e no coração .
Ana.M
Por onde quer que eu ande
Com esse meu jeito guapo,
Tenho o sangue de farrapo Correndo dentro de mim.
O sangue que derramamos nos treinos será o sangue que pouparemos na guerra, por isso, não nos esqueçamos, que todo o sacrifício que consentimos numa vida presente, será o reflexo da nossa satisfação numa vida futura.
(Nosocômio)
Há sangue no chão!
Alguém grita de dor
Outro pede, por favor;
Me ajuda!
No caos da emergência!
Do corpo, uma amputação;
A médica ver que o coração
Ainda bate, ainda pulsa.
Morre o rapaz do corredor
Ninguém o ajudou;
e a culpa?
Há sangue no chão!
Alguém grita de dor
Outro pede, por favor!
Me ajuda.
Nasce um menino na maternidade
De uma menor de idade;
De um abuso.
Na enfermaria o senhor implora por morfina
Pra sua dor que não termina;
Perde a morte.
No ambulatório o senhor soube seu diagnóstico;
Necessita de psicotrópicos;
Ou perdi a calma.
Na pediatria vejo a esperança;
No sorriso da criança!
Quando vai pra casa.
Na ortopedia uma luxação e fratura exposta;
Grita de dor e não suporta!
E desmaia.
No necrotério há um corpo, um mistério!
O perito faz a necropsia.
E a família não entende.
Por que?
A carne, o sangue e a mamata,
O alvará e a demência implantada,
Simulada a existência pacata,
Empurrão pra masmorra maquiada.