Subjetivo
Fez moda e (ninguém) gostou, que isso é questão do subjetivo, se com graça nunca falhava, vista com sabedoria, que agora é aqui, em um renovado dia.
Se for pra amar, amar-te-ei como a poesia que me adoça os sentidos e me faz viajar num voo subjetivo e singular, na maravilhosa capacidade de reverter em encantos a triste realidade dos vazios dias sem rimas.
Se for pra amar, amar-te-ei como a poesia que me faz sair de mim todas às vezes que me adentro nos sentidos da paixão e me faz enxergar os motivos desse sentimento que carrego no peito.
É desse jeito que os amores nascem: com os versos soltos de um olhar, com os silêncios que falam através da retórica exacerbada do sentir, na permuta dos toques imaginários, que vão além do presente.
Porque se for pra te amar, amar-te-ei só se for assim, com a febre dos poetas, com essa paixão que me completa, lírica, rítmica, aquecida e jamais esquecida, ainda que nunca vivida por nós em vida.
Pois, se for pra te amar, é do calor da poesia que me traz o melhor de ti; toda calma, toda sorte, toda reza, sem por um instante olvidar que é da tinta que desenha os poemas da tua pele sobre mim, onde a inspiração anseia mais do que o teu nome, e te infinita em mim num suspiro despertar.
Não pense que você pode interpretar a palavra de Deus por si mesmo, de modo subjetivo, ou particular, nem que o Deus verdadeiro é o que está "adequado conforme as suas preferências" na sua mente, mas o qual revelam as Escrituras Sagradas. E é o Espírito Santo quem nos ensina.
Um mundo subjetivo, subentendido, oculto e subliminar.
Um lugar onde a maioria dos "sujeitos" só conseguem enxergar o que o próximo quer que ele veja.
Um teatro cheio de marionetes prontas para o espetáculo. Robôs programados para "serem algo", para serem o que o programador quer que sejam.
Um lugar irreal, falso, inexistente, tão frio e obscuro quanto os confins do universo.
Um grupo de seres buscando a redenção eterna, o julgamento final e finalmente um motivo para "ser" o que não podem ser. Eis a definição de Sociedade.
Podemos entender o medo como um estado afetivo subjetivo fomentado por meio de nossa percepção de perigo ou ameaça, seja essa percepção consciente ou inconsciente, despertando em nosso íntimo um sentimento de insegurança em relação a uma pessoa, a uma situação ou a um objeto.
O amor é algo complicado de se falar, particularmente subjetivo demais, porque pode ter várias formas e jeitos para expressar e ao mesmo tempo simples por ser um só, apenas uma essência.
As utopias são psicóticas, tangentes somente às expectativas do universo subjetivo, responsável pela origem da mais sedutora improbabilidade.
Tenho um ponto de vista que talvez tenderá para o subjetivo... mas... o que seria da Senhora filosofia, se não pudéssemos divagar em nossa subjetividade? O sábio Salomão havia dito que "quem se isola, insurge-se contra a própria sabedoria". Mas analisemos o que eu penso e vejamos se há coerência em meu pensamento. Arthur Schopenhauer sem dúvidas fora uma dos maiores filósofos de todos os tempos... Seu "aforismos para a sabedoria de vida" tem como escopo principal da eudemonologia, a solidão! O ócio! Não o improdutivo mas o INTELECTIVO! Aquele em que o sábio, deleita-se ou compraz-se em sua própria solidão, para melhor aproveitamento ou cultivo reflexivo do intelecto. Aquela onde o sábio pode fruir do tempo presente, achando um ótimo e prazeroso divertimento com o saber que descobre por si mesmo.
E aqui está o cerne do pensamento schopenhaueriano. Aqui concordo com ele. Aliás para o gênio desse ínclito filósofo, seria difícil mesmo achar companhias que fossem compatíveis ao seu nível de intelectualidade. Pois tinha uma mente prodigiosa. Eis aí um dos motivos que o fizeram viver isolado. Um sábio desse, quando deixa de se isolar, é para ENSINAR!
E aqui abro o início do discurso de minha subjetividade quanto a Aristóteles e Salomão - que parece fazer coro com ele.
Quando Salomão diz que o sábio se opõe á sabedoria quando se isola, creio que é no sentido de se viver com tanta sabedoria e morrer sem transmiti-la. Aqui está o propósito da solidão! - Angariar conhecimentos sólidos e transmiti-los. Como mostra o filme LUCY. Ou se o homem ao qual Salomão se refere não for o sábio mas sim o pretendente á sabedoria, certamente deverá iniciar seus passos com mestres, portanto, com "pessoas". Quanto ao sábio: Qual finalidade de se ter conhecimento e passar a vida toda isolado, sem poder de alguma forma, transmiti-lo?
Schopenhauer fora um profundo admirador de Aristóteles. Chegando até a dar a entender que era um peripatético. Mas um contexto apurado não o colocará sendo seu opositor. Aliás ele se baseia, como disse acima, em Aristóteles, para alicerçar seu conceito eudemonológico, dividindo seus aforismos em três partes essenciais á arte de ser feliz...
15.09.2017 às 14h02
Alguns buscam incessantemente fugir das aparências e mergulhar no mundo subjetivo da essência e lá morar para sempre.
Definir felicidade é um negócio complicado e muito subjetivo. As definições científicas de felicidade continuam a ser controversas e debatidas calorosamente. A emoção não parece ser algo que se encaixa em um algoritmo de aprendizagem de sobrevivência do mais apto. Mas podemos estar razoavelmente seguros de que a expectativa de uma recompensa não é felicidade.
Sucesso é SUBJETIVO,
Para um pode ser passar em um concurso,
Para outro é trabalhar viajando, outro é ter uma família, outro ser livre de qualquer responsabilidade. E você nunca pode dizer que um tem sucesso e outro não.
Sucesso é satisfação e felicidade.
Pare de ditar o que é sucesso para cada um.
Existe o eixo e o foco por onde a luz reflete.
Seja subjetivo ou impessoal.
Concreto ou abstrato.
Côncavo ou convexo.
Transcendente ou louco.
Fé ou ceticismo.
Crente ou ateu.
Não importa qual seja o seu globo ocular.
Cada um vive e sente aquilo que lhe agrega a busca por conhecimento.
Ainda tenho muitas incógnitas...
A história se faz antes ou depois da história?
"Primeiro a gente vive e depois vê como é que fica?"
De tal maneira, um insignificante e ignorante que sempre fui, ainda tento compreender o mínimo do caos impregnado no inconsciente particular e coletivo.
O preço que se paga por não pertencer a grupos ou a algum tipo de sociedade é esse?
Ostracismo, desterro, exílio...?
"Conhecerá a verdade e a verdade vós libertará?!"
A aquisição de consciência não te liberta totalmente das amarras, mas te deixa mais atento aos vacilos.
Porém, ainda sim somos orquestrados.
No campo de todas as ciência há a filosofia, sociologia, arte, religião... A quem pertence essa força reguladora?
...
"Invariavelmente avaliamos nossos atos no plano subjetivo das nossas intenções, enquanto reservamos ao outro o implacável julgamento objetivo do resultado das suas ações.
Mas a evolução pessoal é imediatamente proporcional a capacidade de se romper com essa que é uma das fragilidades da razão.
Muito já se perdeu por simplesmente se negar ao outro a oportunidade de tentar, quando o erro ou acerto importam menos que todo o processo de realizar."
"Sucesso é subjetivo. O que para mim é sucesso, para você pode ser apenas mais uma etapa de vida. Não meça suas vitórias ou derrotas pelas réguas de outras pessoas."
O valor de uma obra de arte é extremamente subjetivo e personalíssimo. Aspectos padrões de uma avaliação de um objeto simples, nunca podem ser aferidos sobre uma arte. A criatividade, a conservação, a importância, a participação em exposições, o "emolduramento", as proporções, como tantos outros fatores podem diferenciar em muito o valor de obras de um mesmo artista, da mesma época e com proporções semelhantes.
Filosofia é igual arte, não há como explicar uma obra prima, é tudo muito subjetivo, no caso da arte é quase sempre abstrato.
"A Excelência não está no saber, mas sim na busca, busca de algo subjetivo que não pode ser mensurado, mas apenas avaliado por uma performance que excede conhecimento de pessoas existentes."
Minha meta é tangibilizar o subjetivo e simplificar o complexo de tal forma que você tenha a "falsa sensação" de não estar aprendendo nada novo comigo!