Sou uma Mistura de Menina
É preciso mais de uma chave para abrir uma porta, menina. Você tem que saber onde está a fechadura.
Que os olhos,
você a menina dos meus olhos veja o quão grande é o meu amor,
Que a minha paixão
Embriague o seu coração
Em paz, em vida,
Que todo desejo
Seja rotulado como bom
melhor e supremo,
E assim quando apagar a chama das nossas vidas
Sejamos, não só apenas almas gêmeas a habitar os céus,
mas uma só essência exalando o perfume do nosso amor,
minha Luh eu namoro tua essência como o mar namora a lua em noites de luar
Uma manhã terna e suave, contemplo o sorriso de menina que enche o rosto de uma MULHER, nos dias em que mesmo abalada pelas circunstâncias da vida, sabe ser companheira, mãe, amiga, irmã, tia, vizinha, neta, filha e, sobretudo, certeza para homem que se quer amado, de que dias melhores virão.
'Vai lá menina e dê o seu melhor!
Mas, não se preocupe em provar nada pra ninguém... Quem te conhece sabe quem você é.
Vai lá e dê o seu melhor por você,
Porque é o que você sabe fazer,
E faz com nobreza de caráter,
Com honradez,
Com maestria...
Vai lá e mostre o seu valor,
Mas não se venda,
Não se corrompa,
Não baixe a cabeça.
Mostre do que é capaz...
Muitos nem vão olhar pra você, eu sei.
Alguns vão até desdenhar, talvez...
Mas, vai lá e arrasa...
Tem um céu todo estrelado se curvando e aplaudindo a beleza do seu brilho...
E, eu também estou:
Falou agorinha meu coração pra mim.
Menina faceira, você me encanta, seu jeito, seu cheiro, seu corpo, seu pêlo me deixam no chão. Sou seu fã admito e se precisar eu grito. Não desista dos sonhos, projetos.... Continue na luta, labuta e irá se encontrar.
Ao piscar da luz matutina
Nasceu Delcina
Uma flor menina
Criança curiosa
Traquina como uma felina
Quebrando regras da natureza.
Mas foi crescendo com o tempo
Perdendo às pressas a inocência
Numa façanha para sobreviver
Ao frio noturno
E a crueldade da fome
Aprendendo a lutar desde a infância
Para conquistar cada sonho.
Sendo o primeiro da lista
Sepultar a pobreza de sua rotina.
Com a força divina foi plantar
Com coragem tratar e colher
Suar rotineira na labuta
Buscar a água na fonte
Lascar a lenha para a fogueira
E na canseira da noite
Assar a caça para o jantar.
Como uma peregrina sofreu
Na cabruca da mata selvagem
Machucada padeceu
Debruçada de joelhos
Fervorosa rezou ao céu
Ele imediatamente a ouviu.
Descobriu que o amar
Vive em sua doce alma como um dom.
Conheceu um certo moço
Brotou um forte sentimento feminino
Amou intensamente o cheiro daquele homem
A flor desabrochou em desejos
Tornou-se mulher
Como uma cápsula expelindo sementes
Vivenciou a maternidade
Uma contemplação de mãe
Nesta grande mudança humana.
Na vida em ampla liberdade
Delcina descobriu o símbolo de sua sina
Amar como mãe, perpetuamente
Numa realização ideológica feminina.
Marivaldo Pereira Mperza
Ora pra, menina sereia
Porque reclamas de tuas escamas?
Se és linda até riscada?
O que seria da sereia sem as escamas
Lisa e sem o que apreciar
Estrias são linhas
Que o homem não sabe traçar.
Trópicos de Sangue
O sol se punha atrás das montanhas,
quando os olhos da menina lacrimejavam
sentimentos borrados de manchas pretas misturadas
à púrpura e a angústia do drama do ente dilacerado
no asfalto quente do caos.
Mais um dia nós trópicos. Mais uma “vida ao mar” de sangue!
Mais um tempo de luto nos “brasis” da impunidade!
Por essas terras até a libélula se comove sobre o fio
das vestes ensopadas ao liquido vermelho do terror!
Enquanto isso larvas e bactérias aguardam ansiosamente
por mais um cadáver no “Jardim da Saudade”.
Bala perdida, ainda ilude, é álibi que testifica a violência!
Legítima a morte! Lá se foi mais uma vida sem sorte!
Para o IML. Para o além...
“Meus Deus!” “Meu Deus!”
Onde estais que não intercede com tuas mãos
nessa guerra de zumbis?
Por que não cura essas feras perdidas,
que tanto fazem da vivência uma selva voraz?
Vivem como máquinas: vazios de sentimentos,
mas sempre em busca de aparências, de poder!
Até quando, Senhor, permitirá essa barbárie?
Até quando? Até quando seremos apenas
números de pesquisas? Até quando? Responde-me, Senhor!
Até quando? Como o “Poeta dos Escravos”,
“eu delírio ou” será “verdade” perante a conivência
dos que ainda vivem nessas terras? O que me diz, Senhor?
Pois o líquido que jorra aqui também prolifera no Oiapoque,
banha o Chuí, irriga o Serrado, molha o Sertão, se esconde
na parcialidade da justiça do patrão ou de quem
tem mais títulos nas mãos.
Os gemidos, Senhor, os gemidos que se ouve
no meu lugar, ecoam tristemente de Leste a Oeste, de Norte a Sul
desse imenso Campo de Batalha!
“Senhor meu Deus!” “Senhor meu Deus!”... Tende piedade de nós!
Tu sabes que não é nossa essa guerra!
Acaba, Senhor, por meio da tua luz toda essa escuridão!
Apaga desse país toda essa violência! Toda forma de corrupção!
Não deixe a diversidade das cores serem coberta
pelo sangue de inocentes!
Antes que o sol se esconda mais uma vez desse
povo alegre e descivilizado, sobrevivendo nos limites do medo
dessa pobre/rica e sangrenta nação!
Não nos vire as costas, Senhor!
Há um tempo de morte, de escravidão!
Não nos abandone diante de tantas injustiças!
“Ó Senhor Deus” dos ensanguentados!
Do livro, O Rio e a Criança.
De Rama Amaral.
Uma Bárbara Menina, com seu Balão Laranja,
Por onde caminha, só energia e dança,
Que contagia e alegria esbanja.
A sabedoria é o sorriso de uma criança.
A Menina Bá e o Balão Laranja
De conto em conto o canto encanta
Contando enquanto acalanta.
Num pedaço fantasioso da realidade,
Em que o compasso traça
Porções desproporcionais,
Uma Bárbara Menina
Confirmou ser astral,
Totalmente celeste,
Ser mais que espacial.
Atracou-se com um amigo,
Que a seguia onde fosse,
Deu-lhe um nome especial,
Batizou-lhe de Pliê,
Seu balão, sua posse.
A Menina Bá e o Balão Laranja,
Por onde passa, alegria esbanja.
Não fazia falta o amigo não falar,
Porque Bá falava pelos dois.
Pliê flutuava a observar,
Balança lá e pra cá depois.
- Já pra casa Bá, logo vai chover !
Mas ela é teimosa, quer o tudo ver.
Uma Bárbara Menina, com seu Balão Laranja,
Por onde caminha, só energia e dança,
Que contagia e alegria esbanja.
A sabedoria é o sorriso de uma criança.
Por onde passa, alegria esbanja,
A Menina Bá e o Balão Laranja.
Sou menina
Mas poderia ser menino
Ou ser um ser misto
Carrego comigo
A doce essência
Feminina
Não quer dizer fragilidade
Mas poderia ser menino
Com pipas a correr pelos campos
Uma pelada na rua
Andar somente de cuequinha
Sem medo do pré conceito
Mas sou menina
Sempre de vestido
Restringindo
Meus movimentos
Correr, subir árvores
Não pode
Que sociedade
Mais descabida
Determinando regras
Azul ou rosa
Gosto da cor preta!!!!
Para meninos e meninas
Quando na verdade
Deveria ser livre as escolhas
Num jogo
O gostoso é a equipe
O jogo só tem graça assim.....
Sem camisa ou com camisa
Sozinha
Somente para os livros, e
Nesse caso não estamos só
Temos a magia
Mas poderia ser menino
Poderia ser menina
Poderia ser misto
Ela: menina, moça, mulher.
Ela tem dias difíceis, sim.
Mas ela tem alma de girassol.
E o coração de passarinho.
Está sempre em busca da luz.
Quando não a encontra, voa do ninho.
Transforma suas dores
em poeira no vento.
Não espera por mudança do mundo.
Muda é seu jeito de ser
e enfeita seus desertos.
É cheia de incertezas na mente.
Mas leva mil esperanças no peito.
Silencia quando não está bem,
por medo de magoar quem quer que seja.
Aprendeu desde cedo a superar as adversidades.
E o sorriso? Ah, esse é o primeiro a acordar bem cedo!
Poema autoria #Andrea_Domingues ©️
Todos os direitos autorais reservados 27/11/2020 às 10:40 hrs
Manter créditos de autoria original #Andrea_Domingues
Meu Deus, como você cresceu! Já nem se parece mais com aquela menina de trapos. Aprendeu a se vestir de amor próprio, foi?
TRISTE MENINA
Chora cá a tua morte pra eternidade
os soluços que assim a memoraram
as lágrimas arrancadas não secaram
nos carecentes campos da saudade
Aflitiva entre as aflitas a tua verdade
molesta por todos faltos que faltaram
as tuas consumições nunca cessaram
na tua meiga e agitada sensibilidade
Então, sonha aí, posta na conciliação
no teu moimento da campa santa
agora pode aquietar o teu coração
Dorme, na graça e na união Divina
dói n’alma o silêncio que agiganta
ide em paz, saudosa, triste menina!
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
28/11/2020, 11’23” – Triângulo Mineiro
Sétimo dia da Páscoa da prima Flávia Magalhães Nogueira
A menina dos meus olhos.
De alma Plugada com minha visão..
Busquei abraços...
Busquei risos...
E sentindo o aroma da vida...
Dei fôlego em minha imaginação...
Nessa missão de voar sem destino...
O céu me seduz...
O Sol me reluz...
Sonhar é bom....
Mas o sonho sonhado em vão...
Não relata nada em meu coração....
Abandono o meu ego....
Vou pelos labirintos de uma realidade Seduzido por uma força estranha...
Minha respiração ofegante não me deixa desviar daquele teatro que almejo....
O Temor é forte....
Essa rasgadura que me faz imaginar....
Quão grande é esse nosso universo...
Quando me deparo com o que está a minha frente....
Penso eu...
Como dispensar tons coloridos que me fazem inspirar....?
Não sei quantos poemas já escrevi...
Também não sei qual seria entre eles...
"A menina dos meus olhos..."
Cada um com tem seu brilho....
Trago comigo á essência desde o meu nascer....
Viverei ainda para saber....?
Não sei...!
Caso eu não descubra....
Será esse então....
Que escrevo e deixo em mim mais uma vez....
Renascer....
Autor:Ricardo Melo.
O Poeta que Voa.