Sou de Sorte por te Conhecer
Não grite por ajuda, Curitiba.
Você está vivendo uma sorte sem igual
E por trás de toda nudez
Sua palidez de magreza
Tudo o que é humano, vendado em seus olhos
Curitiba, minha linda cidade.
Bem como uma espada de Ogum afiada
Engenhosa e bem trabalhada
Você não pode suportar a injustiça
Para você é a única bagunça
Você vai se libertar de Curitiba.
Hoje eu te desejo sorte: a sorte de esbarrar em um carinho bonito, em uma dessas esquinas da vida; de ser acolhida na simplicidade de um olhar carinhoso; de tropeçar numa gentileza qualquer e se lambuzar de docura; de encontrar um desses sorrisos bobos por ai e ser contagiada pela magia da alegria.
O nosso destino não depende de nossa sorte, mas de nossas escolhas, então não adianta esperar por ele, é preciso conquistá-lo.
SONETO DA ILUSÃO
Essa ilusão, moteja, e assim guedelha
Que a má sorte do fado se assemelha
Quanta vez procurava a minha desdita
Se fazendo doce, quando era maldita
Essa ilusão com expectativa e avidez
De uma, duas, três, outra e outra vez
Onde a minha esperança se saciava
Tornou da ventura, a dor... escrava!
Essa ilusão, regateira e vil mentirosa
Que desabrocha espinho e não rosa
Fez ao coração da tristura a sua lei
Agora, triste, choro e padeço, quando
Vejo o infortúnio assim esboroando
Os sonhos que um dia eu sonhei...
© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
Janeiro de 2017
Cerrado goiano
“ Nenhuma noite é mais sóbria que o temor da morte. A alegria se faz dia, com a esperança da sorte”. 🍀
"Trabalhe duro, treine muito, eleve conheça mais, ame a vida, e verás que a sorte estará contigo..."
Oferecida
e vulgar
para entreter,
envolver-te
e sorte teria sido
se conseguisse
encantar-te.
Permaneci
inabalável,
você jamais
se esqueceu,
de ti serei
sempre
a saudade
inalterável.
Você quis
escapar,
se afastou,
o tempo
passou,
ele não volta
nunca mais
e igualmente eu.
Olá Novembro, com estás?
Espero que tragas boas novidades
Muita saúde, alegria e sorte
Porque o Outubro não deixou saudades....
Espero que sejas pacífico e amigo
Traz tempo ameno, mas claro com ventinho
Chuva, frio e agasalhos quentinhos
Mas, por favor, sê bonzinho!
Não abuses nas desgraças
Nem tragas corações partidos
Sê condescendente e caloroso
Já Outubro nos deixou doridos!
Daqui a pouco estamos no Natal
Passa o tempo sem cessar
O Pai Natal anda em dieta
Para nas chaminés se enfiar!
60 anos…
Que sorte eu estou a cá ter, neste morrer;
Por a sessenta, vivo, ter chegado;
Devido a haver por cá tanto viver;
A pela má morte, ser apanhado!
Que felizardo sou por tal viver;
Em mim cá se encontrar, por ter fintado;
A sacana da morte e seu querer;
Ao tanto a ela, já ter escapado!
Obrigado meu DEUS, pois sei que EXISTES;
Pois vi-O nas vezes que, já me SALVASTE;
Dessa peste que me vinha apanhar!...
Mas que a levar-me, TU não PERMITISTE;
Talvez pra que eu, por cá mais tempo gaste;
A TI, em meus poemas; cá tão espalhar.
Com alegria, por tal;
02-11-2019
Você não terá sorte quando for bem-sucedido ou realizado, terá a competência de estar pronto na hora certa.
Quem olha o que você tem hoje diz: Foi Sorte. Mas ninguém sabe das tuas lutas diárias. Nada é por sorte nessa vida, tudo vem por merecimento. Se a tua vez ainda não chegou, é porque você ainda não fez o suficiente para merecer.
Talvez eu seja mais um que tentou e fracassou; ou talvez mais um que teve sorte ou soube aproveitar a rara oportunidade; ou até mesmo mais um dos poucos que conseguiram vencer nessa miserável e dificultosa vida; todavia jamais serei mais um entre os que desistem... Todos que ousarem pensar que eu desisti desconhecem o peso da própria ignorância a meu respeito.
Por sorte existe a licença poética para que os escritores mais loucos possam se respaldar no direito que têm de enlouquecer outrem