Sorriso
O som da tua voz, teu claro riso
A luz do teu olhar, de corça e diva
Perto de mim, agora eu ouço e diviso
Futuramente, teremos um paraíso.
A mais singela de todas mulheres
A minha deusa, é o seu semblante.
É o seu celeste corpo, forma radiante
Arcanjo, minha humilde doçura a me tornar
Nossas outroras, as nossas vidas
Resumida no seu doce toque de divina
Meu vicio é te querer, como um lunático.
My cherie, assim a Idolatro
Gosto de ser como sou, de ter meu riso criticado pelos que não entendem o motivo porque sou feliz.
Também gosto de ver a vida de frente, embora ela, às vezes, me traga aquelas recordações que muitas vezes dão vontade de chorar, mas que fazem parte ainda do meu caminho.
Gosto de ser eu, de conservar os amigos que prezo muito, e aqueles que nem tanto assim.
Gosto de viver da maneira como o mundo se apresenta, pois dele faço parte, e ele faz parte de mim.
De repente um riso tímido
presenteia meus lábios .
O dia desperta o mundo que guardo por dentro ,
uma chance muito pequena
- mas chances não se medem -
de ser feliz para sempre -
mais uma vez.
Essas ondas que batem no casco, com seu riso encantatório, anulam, machucando os ouvidos, as franjas do tempo e dos dias. Esfrego os olhos para ver além do Tejo, para lá o que que há? Ah, que quero espichar o mapa para avistar a direção, mas a bússola é dificil e o mar, árido". (O último verão em Paris, crônicas, 2000)
Essas ondas que batem no casco, com seu riso encantatório, anulam, machucando os ouvidos, as franjas do tempo e dos dias". (O último verão em Paris, crônicas, 2000)
Sou uma pessoa de riso fácil, mas que “chora” escondido, de alguns é claro, para outros eu me entrego, porque sei que posso me virar do avesso, pois são como eu na essência. Todo mundo tem medo de demonstrar suas fraquezas, embora acredite que no fundo isso seja uma riqueza, poder se despir de tudo que te aflige, te incomoda e te faz mal, isso é libertar-se.
Teatro
As cortinas abrem (...)
Meus olhos!
Bem vindo ao espaço
do choro e do riso: Teatro!
O palco.
Sinto a força que sai
de dentro de mim:
O encontro com a multidão
de um só!
As luzes, as cores, os sons.
Minha voz!
Aqui eu morro, vivo e revivo.
Eu sou, depois não sou:
O teatro me invade.
Só quando as luzes se apagam,
depois do som do aplauso,
eu desperto: foi um sonho!
Sonhos, quero tê-los, e tê-los,
sempre!
Nada é por acaso.
Teu riso tem motivo.
Teu choro tem consolo.
Teu problema tem solução.
Teu caos não é ilusão.
Nada é atoa.
Tua saudade tem nome.
Tua vaidade te esconde.
Tua simplicidade é sinônimo de humildade.
Tua confusão é reflexo do teu coração.
Toda dor tem motivo, sabor e cor.
Toda alegria tem hora e dia.
Toda tristeza tem beleza.
Toda paz tem gritos, conflitos e suspiros.
Toda expectativa tem uma decepção.
Então, não se desespere, seja breve, leve e celebre. Pois, tudo tem um motivo, não se sinta perdido.
Até no final do abismo existe um paraíso, o fim pode ser apenas mais um recomeço.
Por várias vezes me sentir sozinha, tentando saber quem sou e me perdendo pelo caminho atrás do riso que um dia o medo me robou, de muitos estou distante e já não sei quem eles são...
Minhas rimas sumiram, mas minha varinha de condão continua aqui, de sobreaviso, esperando seu riso...E quando ele chegar já não ficarei indecisa, virarei poetiza!
O bom humor e o riso são tendências aos juízos morais mais elevados da alma. Dê-se uma chance a isso.
Viva a liberdade de expressão
onde o riso é solto
onde o grito é alto
onde o momento é vivido
onde a fala não é calada
Viva onde os olhos não são cobertos
os ouvidos não são tapados e nossas bocas não são amordaçadas...