Sonhos e Pesadelos
Quero dormir e sonhar, sonhar com sorrisos.
Deitar e deixar minha mente me levar pra outro lugar,
Um lugar onde dois mais dois sempre será cinco.
Um mundinho colorido, onde preto e branco não existe.
E nesse lugar realizarei meus sonhos
E esquecerei que do lado de fora, todos
Meus pesadelos já são reais...
“Hoje, ao acordar, senti em meu peito o meu coração se encolher. Subitamente percebi que acordei na mesma realidade, angustiante e sufocante, com que havia dormido. Descobri que dormir é bom, sonhar é melhor ainda, mesmo que os sonhos não sejam tão bons. Porque, hoje, meu pior pesadelo, além de ter sido o de acordar, foi o de me manter acordado e vivo”.
Parceria com a poesia
Acordo de madrugada
é a poesia a me chamar
me convida a conversar
mas logo vai em disparada
Estou sonhando acordado
mas vou seguindo a poesia
caminhando a seu lado
com tão bela companhia
A poesia me inspira a pensar
me faz enxergar e refletir
com ela consigo expressar
minha angústia traduzir
E mesmo um sonho desfeito
ou pesadelo que nao tem fim
me ajuda a tira-lo do peito
e trazer a paz para mim.
Ariel 8/12/16 - 11:00h
Não deixe que fantasmas obsessores façam alojamento em tua mente sã. Exclua, antes que a depressão se instala e faça dela sua companhia constante e de teu corpo os cômodos (doenças que somatiza). A decisão é tua ou te libertas e ressuscita tua vida ou ficas submissa à esse pesadelo sepultando teus sonhos.
QUANDO TUDO PARECIA O FIM
Eu não estava sozinho. Muitos estavam lá. Mas é sempre assim, quando somos derrotados existem muitos para assistir a nossa derrota. Os que estavam ali ao meu redor puderam com êxito assistir aquela queda inevitável e ao enterro da minha última quimera. A dor queimava-me a alma e fazia arder como fogo em labaredas numa fogueira acessa há muito tempo atrás. Era uma imensidão perdida numa escuridão absoluta que se estendia para um horizonte sem fim e que atravessava fronteiras jamais alcançadas.
Num encantamento amaldiçoado tudo dispersou da mesma forma que se juntou. Desequilibrei-me e cai de uma ponte que ligava os dois penhascos da minha alma, deixando o meu corpo mergulhar num rio imaginário, absorto, descendo em corredeiras desabaladas. Quando não mais agüentava me agarrei num tronco enroscado por entre as pedras, enquanto a minha mente ainda sã, implorando que não fosse o fim, rodopiava por entre o céu azul, combinando o tempo perdido numa grande ciranda, com os seus rodopios perfeitos, como os de uma bailarina que entra na dança quando ela já está quase no fim.
No mundo, todos desacreditados de mim, do meu amor absoluto, me deram as costas para que eu me perdesse nas trevas. Mas como um maestro de mim mesmo, vestido num fraque preto fantasiado de noite, fiz com que todos se virassem pra mim no momento exato em que levantei a minha batuta. Passei então a reger uma música violenta, cadenciada, com acordes sem sentido, mas num compasso perfeito dentro do tempo que perdi, sonorizando aquele momento com toda força e altivez. Agora sim, era eu que dava as costas para todos aqueles que me assistiam.
Perdi-me nas trevas e ocultei meu sonho por entre nuvens para que eles fossem derramados sobre a terra como chuva e que assim pudessem molhar você que já não mais estava em minha alma. Senti frio, queimei-me de febre sem nenhum carinho, sem nenhum amor que pudesse acalmá-la ou que pudesse me elevar sem deixar me abater pela solidão.
Sentindo-me dono apenas de mim mesmo, pode sentir o brilho das estrelas aquecendo o meu céu interior, enquanto uma estrela negra e completamente moribunda se tornava cadente num mergulho profundo, atingindo a escuridão do universo e se apagando para sempre. Muitas outras foram surgindo, piscando e apagando as suas luzes, se aglomerando e fazendo com que o céu parecesse feito de um pó cósmico, brilhante. Outras vagavam assustadas, as derivas, incertas e desacreditadas com a eternidade da minha alma que sempre manteve lúcido o brilho da lua à mercê do meu amor.
Esperei, esperei muito até que o dia nascesse na esperança de que eu pudesse começar tudo de onde parei. Rezei para que tudo não fosse o fim de um grande começo e para que Deus operasse um milagre onde eu pudesse reencontrar a vida que ainda se estendia diante de mim. Pude sim, encontrar com Deus e ele que também estava perdido de mim, me achou onde eu estava loucamente a procurá-lo. Tocou em meu ombro quando eu ameaçava partir novamente. Virei-me de súbito, num breve susto, quando ele então me tomou em seus braços, amparou-me e disse com muita calma sobre os grandes planos que ele ainda tinha para mim. Sentei-me num banco diante do por do sol e pude então com isso perceber o quanto a vida é bela!
By Paulo Del Ribeiro
04/12/2013
Tudo o que sei
é que nada sei.
Tudo o que planejei
sonhei, busquei
foi como fumaça no ar.
Agora vou parar,
sem planos,
sem enganos...
sem sonhos,
sem pesadelos,
sem buscas,
sem desencontros....
quem sabe assim (des)encontro...
ou sou (des)encontrada?
Sei, sei... comigo é tudo ou nada!
Sem Poesia
Uma vida sem poesia
É feia, é triste, é escura
Um coração sem poesia
É frio, é duro, é fechado
Um beijo sem poesia
É falso, é traidor, é gelado
Um encontro sem poesia
É sem sentido, é frustrante
Uma religião sem poesia
É sem luz, é ópio, é distante
Uma oração sem poesia
É mentira, é hipocrisia,
Um sonho sem poesia
É pesadelo, é dor, é agonia.
Aberio Christe
Eu sonhei em ter você junto comigo, no fim tudo o que eu previ virou realidade, mas logo em seguida o que eu não esperava aconteceu e você virou o meu pesadelo.
Era uma noite de 18 de novembro, ela foi dormir, foi dormir para não mais acordar. O dia tinha sido normal, e como nos dias normais pessoas que amam-se discutem, estressam-se, usam palavras duras, era apenas um dia normal. Ocorreu um pequeno aborrecimento, irrelevante, era apenas uma pequena discussão com sua mãe, futilidade, coisa pequena demais para pedir desculpas. Ela dormiu e sua mãe não mais acordou. Parecia um pesadelo e ela orava desesperadamente para que fosse. Familiares,
Amigos, Facebook, tudo absolutamente igual, porém nada estava como antes, o mundo estava sem cor, sem ar, sem chão. Ela estava vivendo o seu pior dia, a dor da perda, a perda de quem lhe deu a vida. Ela tentava ser forte, manteve sua fé no Criador, ela pensava: eu era uma boa filha não vou me culpar pela discussão, ela pensava Deus é amor, eu sei que Ele é graça e misericórdia, minha mãe está com Ele e não vou ficar triste por isso. Ainda assim, ela estava vivendo o pior dia da sua vida, porém mantinha-se forte, sem derramar uma lágrima, por dentro um turbilhão de sensações. Ela orava, pedia com fé, meu Deus, eu sei que o Senhor sempre me dá um sinal, sei que me deu, mas por favor, mas um chance, só essa chance, a última...Nada acontecia! Aos poucos os irmãos da igreja começaram a chegar, preparavam as coisas para o velório, muita agonia, como uma mulher tão jovem partiu assim, de repente. Ela aproximou-se do corpo, ela não suportou segurar a dor, ela desabou em choros e disse: Como eu queria a chance de honrá-la MAIS e MELHOR, era muita coisa para uma garota suportar.
Algo estranho aconteceu, como um milagre, FÔLEGO DE VIDA, uma nova chance.
Um pesadelo, então vira 19 de novembro e a mãe dela estava viva, um milagre, uma lição.
Moral da história: Não discuta por coisas banais, não acostume-se com o comum, não vá dormir de mal com ninguém principalmente com quem você ama, viva e trate as pessoas todas vezes com o mesmo afeto e cordialidade da despedia que gostaria de ter no último encontro. Dessa vez um milagre aconteceu, contudo, milagre é uma exceção. Não espere por um milagre, não fundamente sua vida por um “E SE”. Valorize as coisas que tem valor, principalmente as pessoas. A vida é finita, os seres humanos também. Todos os dias pode ser o último dia.
A vida é só um instante e ela é curta demais para não sermos amorosos, não por sermos bondosos, mas por uma questão de inteligência.
Afinal: “A vida é muito curta para ser pequena” (Mário Sérgio Cortella).
Quando você parar pra vê, já foi!
Então, abrace hoje, seja tolerante agora, demonstre afeto, doe-se. Todos dias é uma despedida e nessa vida só temos certeza da morte.
Por isso, faça dos dias comuns os mais especiais, porque todos dias é o nosso último dia, o último dia de alguém, a despedida.
Ame! ♥️
"Gosto dos dias cinzentos, espero a chuva levar meus lamentos, o vento frio arrepiando a alma, e a lua brilhando como um astro no céu.
Em dias assim meu canto atravessa colinas e montanhas, chegando até você e revirando suas entranhas como um predador espiritual.
Sou apenas um anjo de olhos vermelhos, feito de sonhos e pesadelos, me escondendo com meu capuz, evitando o desespero.
Agonia e solidão, se esvaíra do meu ser, pra dar lugar a minha razão, um motivo para viver.
E com o coração dilacerado...eu então segui.
~N.G.K.
Oi, acabei de acordar. No geral, estou bem, e você? Estou usando essa dor pra me tornar mais maduro, claro que com pouco tempo ainda não mudei, mas vou conseguir, porque tenho um amor dos mais puros e verdadeiros.
Bom, acabei de acordar. Não foi normal. Acordar não é normal. Não desse jeito. Falta um pedaço em mim, falta proteção. Me sinto frágil, impotente.
Oi, ainda estou dormindo. Estou me sentindo em um pesadelo, daqueles que você sente que está caindo, e estou pulando pra me acordar, mas não me acorde. Não me acorde dos meu sonhos.
Descobri que o pesadelo é inevitável, e por mais agoniante que seja, uma hora ele acaba, e agora, em meio ao pesadelo, o que me sustenta é a minha essência, essência cheia de esperanças que o sonho volte a tomar conta de mim. Um novo sonho, com os mesmos protagonistas, em outro cenário, com outro texto. Uma nova peça que não é ficção, que tem cheiro de pele, gosto de beijo, calor de abraço.
É com profunda tristeza que emitimos esta nota de falecimento da antiga personalidade, aquela que vivia presa em preocupações e reclamações. Pensar demais pode transformar sonhos em pesadelos. Em vez disso, vamos abraçar uma nova era de leveza e liberdade, onde imaginamos nossa vida dos sonhos com gratidão e alegria.
Quando eu era criança, eu sonhava que estava de pé em um quarto, olhando para uma garota que era e não era eu, e esta garota olhava para outra que era e não era eu. Minha mãe interpretou o episódio como um pesadelo. Eu o enxerguei como o início de uma carreira em Física.
(Rosalind Lutece)
Eu amava uma pessoa que não trocava nada comigo.
Parei de persistir naquela pessoa que eu achei que dividiria o pouco do seu carinho e até da sua paciência,
Mas acordei de mais um...sonho ou pesadelo.
Meu coração é calmaria em meio a tempestade
É fruto da tristeza em geada com um incêndio de paixão
Desaparecendo como um fantasma que assombra seus sonhos
E alimentando seus pesadelos com uma gota de decepção
Há muito tempo já fui natureza
Administrando meus sentimentos com destreza e precaução
Hoje sou somente um navegante
Viajando silenciosamente e se entregando à solidão
Cada vez que renuncio a algo de momento que eu quero agora, me realizo lá na frente.
Renunciar o que quer que seja, não significa que você vai deixar de fazer, apenas está preparando para outras grandes coisas.
Pode até odiar cada minuto da decisão de renúncia, mas diga para si: Não desista!
Sofra agora um pouco esse pesadelo, e depois viva o resto de sua vida realizando seus sonhos.
Hoje acordei do lado errado da cama. Assustei-me, pois, olhei para lado e não me vi. De certo modo, gostei de acordar ali. Percebi que a cama me pertencia por completo, e que o lugar que eu estava guardando era, na verdade, para mim mesmo. Hoje habito por completo minha cama, hoje sou o senhor do meu vasto leito acolchoado. Será que terei menos pesadelos desse lado, ou a frequência dos mesmos aumentarão? Se assim for, dormirei no meio, onde o território é neutro. Pelo ao menos ali, terei o sossego para induzir um sonho bom, quem sabe até saio e visito meus pesadelos.
- PauloHSSantana -
Conhecer a nós mesmos de verdade nos faz harmonizar com a realidade para não viajarmos por um oceano de sonhos com naufrágio costumeiro na ilha dos pesadelos.
A noite passada, no vazio do infinito, deparei-me com um anjo pálido e doente... A noite passada,na agonia de meus agitos, veio-me uma solidão de repente... - Era a tristeza no olhar aflito,era um anjo vagando no tormento, era o eco estrondoso de um grito de pura dor e lamento... Era um sangue negro que escorria sobre a minha face doentia, era o anjo da morte a me buscar, era a virgem sanguinolenta que no vago sombrio se perdia... - Era ela - um anjo de lábios frios e macilento usando um negro véu, n'um belo ofuscar! Era o meu próprio medo que perdia-se ao gélido vento... Era o sonho oculto da misteriosa criatura que lentamente fenecia... Era a dor poética da negra rosa - murcha flor- que na lápide abandonada e escura já não florescia... Era uma alma pusilânime... Era um devaneio exanime... O meu ego em letargia... - Era a triste vida que de mim já se esquecia!...
Demônios.
Malditos demônios que me atormenta, me satisfazem.
Maldita vozes e pensamentos que me atormenta, sempre sem fim, pausa ou descanso.
Não suporto mais pensar!
Lidar com meus pensamentos, a voz na minha cabeça.
Voz que não se cala, que grita e me enlouquece.
Me atormenta tanto que as vezes enlouqueço, sinto coisas que sou incapaz de descrever.
Me amedronta, mas ao mesmo tempo é tão agradável.
Isso me assusta, meus próprios demônios e a voz na minha cabeça.
Demônios, o que são? Existem?
Não sei, depende do seu ponto de vista e no que acredita.
Defino como demônio, aquilo que é intocável, mas me amedronta, ou me satisfaz em troca da minha sanidade.
Não!
Não tenho interesse em demônios.
Quero o fim, ou paz, mas a paz não me convém.
Preciso dormir, gosto de dormir, mas faz um bom tempo que deixou de ser agradável.
Tenho pesadelos e sonhos de fantasia, mas não quero ter. Quero dormir, apenas dormir. Deitar na cama e apagar, sem lembrar do que aconteceu, ou como cheguei até ali.
Preciso do fim.