Sonho de Ser Mãe
O milagre sou eu.
Hoje tive um sonho daqueles, repentino e desesperador.
Ao ouvir uma canção tocando no rádio, ao longe; no cenário de uma casa simples, com traços envelhecidos, me encontrei dentro desse palco de aparência familiar e antiga.
Era tão real que podia apalpar o ar que me rodeava e sentir o cheiro doce das lembranças que me arremetia à saudade.
Procurava pela minha mãe; me dirigi ao quarto, na cozinha e não estava lá, fui até a sala, também não a encontrei.
Espiei pela janela, olhei para a rua e encontrei apenas o passado, frio e empoeirado, fantasiado daquele simples entardecer de outono, iluminado pelo sol tímido e pálido.
Decidi entrar, e me despedir da sua ausência e organizar esse momento da nova experiência, que seria regido somente pela memória das pequenas lembranças.
Quando passei pelo corredor que me dirigia ao quintal, percebi uma ligeira presença; ela surgiu de repente, iluminando a minha esperança.
Cheia de simplicidade, com aquele sorriso, otimista e alegre que sempre me contagiou com a confiança do amor eterno, tênue e imutável...
Através dos seus passos rápidos, ela se aproximou e me abraçou, mas como uma névoa fina e volátil, ela se dissipou.
Percebi que era apenas um sonho. Frustrada decidi voltar para a minha única rotina, longe da sua existência doce e acolhedora.
Pude perceber o quanto aquela presença é importante e a sua essência, vital pra mim.
O maior presente que ela pôde oferecer, mora no meu coração, dentro de mim. Soube que me amava
A sua espiritual capacidade de acreditar no amor; seja de qualquer cor, odor ou forma, desde que seja inesquecível!
Acordei emocionada, porque aquela mensagem me trouxe uma nova lição.
O amor de uma mãe é imutável e eterno... Entendi.
Não é só um sentimento intenso e contagiante, mas simplesmente o maior milagre da minha vida!
Mãe, o milagre sou eu!❤️
Um dia disse para minha mãe que quando crescesse lhe daria um castelo. Para uns é algo impossível, para mim só falta um terreno e algumas pedras.
Minha mãe já dizia que eu tenho um defeito pouco apreciado: teimosa para caramba. Mas se eu não fosse perseverante, eu não teria coragem de chegar onde eu sempre quis.
O céu sorri sem vergonha
A mãe chora, o filho sonha
E minha alma transborda
Ao ver sua boca risonha.
CHEIRO DE MÃE
Logo de cara...
no primeiro olhar
havia tanta emoção
Somente em tua voz
há mansidão
Teus braços
meu porto seguro
Os teus carinhos
melhores que
de outra pessoa
Teus beijos
verdadeiros
Tua garra e valentia
mostram quem tu és
Em teu seio
adormeço
Teu corpo, somente ele
possui tal fragrância
exalam teu cheiro
Cheiro de mãe
A ausência de minha mãe, que já se estende por quase dois anos, é como uma sombra que se projeta sobre minha realidade. Às vezes, é como se estivesse preso em um sonho, onde sua presença é tão vívida que mal consigo distinguir entre o mundo dos sonhos e o despertar. Mas então a dura realidade se impõe, e percebo que é na efemeridade da vida que residem nossos mais profundos enigmas.
Neste Dia das Mães, enquanto as redes sociais ecoam homenagens e memórias amorosas, encontro-me mergulhado em um oceano de lembranças e saudades. Para mim, este dia é como uma ilha solitária, onde a única companhia é a lembrança do amor materno que um dia aqueceu meu coração.
Mas mesmo na escuridão da perda, encontro consolo na certeza de que a vida é apenas uma etapa passageira, um sonho fugaz que em breve dará lugar à verdadeira realidade. Um despertar final, onde espero reencontrar minha mãe, abraçando-a como se o tempo nunca tivesse passado. Até então, resta-me navegar pelos mares da existência, carregando comigo as memórias preciosas que ela deixou para trás, até o momento em que finalmente alcançarei a margem do eterno despertar.
No berço do universo
Entre os braços da mãe vida
Talvez uma alma tenha salvação
Talvez o poço não seja tão fundo
O jovem sonhado não tem medo de voar
Ele vive do que faz, respira isso
Erroneamente, cai nos teus braços
Finalmente, em casa
Aos prantos é lágrimas
Um brinde de vinho tinto rose
Pela janela assista as estrelas
É tão bom estar aqui
Brilho único Que algo mais deseja
Aonde estou mesmo?
Voltei atrás, estou no mesmo local?
É tão bom estar com você.
Mãe Aparecida,
Materna poesia,
Minha Senhora,
Castíssima Rosa,
Padroeira do Brasil,
Com o seu manto azul anil,
Zelai por nós,
Que o tempo não seja algoz,
Por nossas fronteiras,
Do nosso povo não te esqueças,
Por nossas águas,
Pelo verde das matas,
Por nossos ares,
Proteja os nossos lares,
A tua presença,
Vai muito além dos altares,
Ela está em todos os lugares.
Claríssima luz de Nosso Senhor,
Carinhosa Mãe do meu amor.
Carrego-te com todo candor,
Clariana oferenda assim eu sou.
Jardineira da devoção,
Cada vez que oro o ofício,
Bate forte o meu coração,
Numa clariana forte canção.
Carrego-te com doce louvor,
Carinhosa Filha do Senhor,
Claríssima luz em esplendor,
Clariana nasci, eu sou o que sou.
Orando no paraíso terrestre,
Persisto num mundo celeste,
Não desisto, persisto e insisto
Na oração eu encontro o sentido.
Caminhando pelo mundo sou peregrina,
Nada me prende, tenho o Deus da vida.
Caminhando pelo mundo sigo infinita
- semeando
A Palavra, a Verdade e a Vida.
Hey Mama essa noite eu sonhei com você
Pra me recordar de ti antes de morrer
E te levar comigo sempre
Aonde quer que eu vá
Era uma vez uma moça que que se converteu aos 19 anos de idade e, desde então, orava para ver sua família nos caminhos de Cristo. A mãe, católica, ela sempre via lendo a Bíblia, indo à igreja, falando de Jesus e da sua fé Nele. O pai ela chamava uma vez ou outra para ir ao culto, mas ele sempre hesitava. Certo dia, especificamente no último dia de um ano já muito especial, por tantos presentes recebidos do Céu, ela teve um pensamento aleatório: "Eu nunca vi meu pai chorar". E ficou por isso mesmo. As horas se passaram, e chegou a noite do Culto da Virada. O pastor já estava nas últimas palavras da mensagem, preparando-se para a oração e o apelo; os músicos, a postos para cantar; e lá estava ela, no altar, quando de repente viu alguém chegando pelo corredor. Ela fechou os olhos - achando ser uma miragem (rs) - e depois abriu. Era real. Lá estava o pai, extasiado ao ver pela primeira vez a filha cantando. Vê-lo enxugando as lágrimas a fez lembrar do que havia pensado horas antes. E na hora do apelo? Ela viu sua mãe (já "resolvida com Jesus", rs) falando com ele sobre se entregar também, e ele, com a ajuda de uma amiga da filha, não hesitou em ir à frente. Foi e chorou de novo. E a moça, não se aguentando de tanta alegria, desceu do altar em direção a ele, o abraçou como nunca antes e, fazendo companhia no choro, disse: "Obrigada, pai!", pq poucos dias antes havia pedido que ele desse a ela de presente a ida dele à igreja, algo que ele nunca havia feito, em 73 anos de vida. Como ela já havia convidado várias vezes, aquele era só mais um convite, feito na dúvida de que seria aceito. Mas foi, graças a Deus. "Por que você está tremendo?", perguntou o pai. "Porque estou feliz, uai!", disse a moça em prantos. Ao fim da oração, todos voltaram aos seus lugares, e ela, para o altar, para fazer o que mais amava, com o coração cheio de alegria e gratidão ao Senhor, por ter renovado sua esperança naquele momento, o q era motivo de tantas orações fazia tempo. Ah, os últimos minutos de 2017, 7 anos após a sua conversão (n° da perfeição)! Que lembrança! Essa moça não poderia ganhar presente melhor que as lágrimas do seu pai!
Da casa
Morei numa casa,
Feita de cal, madeira e planta.
Tinha facho de velas,
E raios numa porta debruçados.
Minha mãe nos ensinava,
A fazer um pão chamado sonho.
Por vezes tínhamos que fermentar com mais vigor.
Mas por fervor ou insistência, crescia.
Nessa casa se contavam estórias.
Como a luz que ficou presa na sombra,
Até que o vento a libertasse.
Ou da lagoa que desaguava no mar,
Porque ele por ela estava encantado.
Tinha uma que ninguém entendia.
Revelar-se-ia mais tarde na travessia.
Era de uma voz que somente se ouvia,
No agudo silenciar, tomado na profundeza.
A casa inda lá continua.
Minha mãe ajuntou-se noutro tempo.
Só agora, enxertado de silenciamentos, aquela voz ecoa.
Abre-se na boca do menino que se avizinhou da saudade.
Carlos Daniel Dojja
In Poemas para Crianças Crescidas
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