Somos o que a Sociedade quer que Sejamos
Os fardos que a sociedade nos coloca não tem sentido algum. Somos seres tão únicos, então por que seguir a vida de outrem?... Buscar viver sinceramente, e sendo você mesmo é o melhor fardo que você pode colocar em si...
Enquanto não tomarmos plena consciência de que somos parte integrante da sociedade, ela continuará sendo o que é: boa para alguns e péssima para a maioria.
"Somos reconhecidos pela contribuição significativa que fazemos à sociedade, seja para o bem ou para o mal."
Somos uma sociedade extremamente violenta com nossas crias. Insistimos em não atender as queixas dos bebês, que dependem exclusivamente do cuidado dos adultos.
Em sociedade pré-somos nossos nomes para desconhecidos.
Uma busca de vida, mais que plantar 1 árvore, mais que ter filho, mais que escrever 1 livro, buscar um nome para chamar de seu com aquilo que se viveu! O resto parece propaganda enganosa, até porque, o mais simples e mais importante nos dias de hoje, poucos fazem... plantar árvores!
Somos recortes psicosociais muito diversos e vivemos em uma sociedade egoísta, alienante e exploratória que potencializa a indiferença e deixa de lado o afeto e a empatia.
Ferozmente -
Somos cobrados,
ferozmente,
por uma sociedade hipócrita, preconceituosa, medíocre e
superficial.
É preciso devolver tudo isso
com mais força.
Ofereça-lhe
a mais profunda
indiferença.
A mais intensa ironia.
Tudo dentro do mais
nobre sentimento:
poesia.
Temos um compromisso com a sociedade e com a Nação, infelizmente, quando somos adultos já pertencemos apenas ao seio da nossa família, somos o reflexo de um Estado e tudo o nosso comportamento é deveras censurado pelo povo.
Você e o Estado.
Somos seres sociais, isso é um fato. Somos integrados em uma sociedade que exige de nós uma participação que pode acontecer de forma direta ou indireta. Essa integração social, faz com criemos uma dependência das outras pessoas que também desfrutam dessa mesma sociedade.
Nós comemos, bebemos, vestimos, enfim, tudo que fazemos tem a participação de algo ou de alguém. Alguém produziu, alguém fez e nós partilhamos ou desfrutamos. Essa troca existente entre os seres, faz com que a sociedade se mantenha, como a engrenagem de um grande relógio. Todas as peças têm uma função, todas trabalham em conjunto para o funcionamento ininterrupto da máquina.
E como a sociedade não é tão homogênea em razão das diferentes formações pessoais e culturais, essa sociedade, entendendo isso, delega parte de seu controle, criando o estado.
Em cada país o estado fornece algum tipo de controle, visando em um primeiro momento a perpetuação e o desenvolvimento daquela sociedade. Esse controle é muitas vezes consuetudinário, o que acaba por ser absorvido pela maioria ou a totalidade daqueles que vivem sob aquele estado. Temos leis, decretos, normas, atos, enfim, uma infinidade de mecanismos de controle que nós mesmos acabamos criando e por consequente empoderamos o estado.
Com esse poder, o estado se torna maior que o indivíduo e ouso a falar que dependendo da situação, maior ainda que seu próprio povo. Basta vermos os grandes massacres, misérias e fomes, produzidos em nome do estado através da história.
Ora, perante o estado, muitas vezes agimos e somos tratados como semoventes. Criamos algo que pela nossa falta de interpretação e inércia, aprendemos a temer. E tememos justamente por não entender que o estado é cria nossa, é nosso filho. Nós o fazemos, nós o criamos, nós o alimentamos.
Abrimos mão de nossa individualidade para nos somarmos ao todo, mas, neste processo, acabamos por criar uma dependência doentia, na qual não conseguimos dar um passo, sem este estar sendo ditado por outros.
Basta acompanharmos os noticiários que veremos que o ser humano ficou para trás. Discutimos ainda, em pleno 2020, questões que provam que a nossa sociedade pouco evoluiu. Discutimos questões como: gênero, raça, crenças. Penso que todas essas questões em uma sociedade evoluída, deveria fazer parte apenas nos anais históricos. Talvez por isso ainda precisemos que alguém nos dite o que fazer e o que comer.
Somos extremamente motivados pelo todo, e perdemos a capacidade de pensar por si mesmo. Não distinguimos mais o certo e o errado. Nas trágicas coisas talvez, mas, nas coisas simples do nosso cotidiano, preferimos que alguém dite o que nós devemos fazer. A modinha virou moda, que virou conceito, que virou verdade, que mudou sua vida.
Partindo do princípio que devemos ser todos civilizados, penso ser estranho quando normas reguladoras me dizem o que posso ou não posso fazer. Fato, tal situação não se aplica a quem vive a margem social e não consegue ter convivência com outros seres humanos. Neste caso toda regulação e restrição, ainda será pouco. Aos humanos, humanidade.
Neste momento você poderá achar que estou me considerando um ser acima da lei e da média. Mas, a questão não é essa. Se você sabe quais são suas obrigações sociais, se precisar ser cobrado a todo instante sobre elas, logo, podemos concluir que: ou você não sabe, não internalizou ou você a quebra continuamente.
O estado regula aquilo que nós damos para ele regular, simples assim. Quem manda em sua vida? Você ou o estado. Lhe digo que é o estado. De tanto empoderarmos o estado, fizemos dele nosso pai, ou mãe se preferirem. O estado lhe diz: Use cinto de segurança, senão você poderá se machucar, use capacete, senão você poderá se machucar. Se cuide, senão te puno. Ora, essas questões nem sequer deveriam fazer parte de uma lei em um mundo civilizado. A própria consciência do ser humano, deveria entender que para sua proteção individual, essas ações são necessárias, independentemente de uma norma regulatória.
Poderão aos gritos dizerem: Ora, não evoluímos a esse ponto, precisamos de regras senão a sociedade desmorona.
Observem o quão essa afirmação é perigosa: “Precisamos de regras”. Quando afirmamos isso atestamos nossa animalidade. Mostramos que como seres humanos, temos que ser domesticados, adestrados, senão não conseguiremos viver em sociedade.
O estado que criamos não é nosso porto seguro, antes, é a coleira que nos mantém presos, é o forcado que impede que atravessemos a cerca.
Quanto mais você evolui como ser humano, menos você necessitará do estado. Quanto mais você evolui, mais clareza sobre as coisas você consegue ter. Assuntos antes polêmicos, se tornam simples. Assuntos simples, viram poeira ao vento. Questões que hoje ainda enchem salões como: aborto, racismo e homossexualidade, perdem a importância, pois para um ser humano, a raça, o comportamento, o trato da vida, são apenas questões individuais e devem ser respeitadas por cada indivíduo.
O nosso mal, é que importamos demais com o alheio, opinando sobre como os outros devem conduzir suas vidas, e esquecemos que pessoas não são marionetes de nossos desejos e vontades. Muitas vezes queremos o melhor para a pessoa, mas, como saber o que é melhor para outra pessoa, sem se tornar ela? Usamos uma única receita para todos os males. Isso é no mínimo perigoso.
Você e o estado podem andar de mãos dadas, mas, não se esqueça, ele é sua cria, e não o contrário. Charles Chaplin, parafraseou: “Não sois máquina! Homens é quem sois! ” Pergunto, com tanta submissão e controle de sua vida, somos homens ou máquinas?
Pense e reflita.
Paz e bem.
somos e seremos o fruto do nosso círculo de influências. Viver em
sociedade não é uma tarefa fácil, precisamos ser flexíveis, ter equilíbrio
emocional, para as perdas e os ganhos, e com muita habilidade para colocar
nosso ponto vista.
Queremos a paz na sociedade
Nada tanto faz
Nos importamos com tudo
Somos cidadãos deste mundo
Queremos escrever a paz!
Não toleramos a violência
Já se tornou insustentável
A miséria é insuportável
E a violência lamentável
Nada tanto faz
Nos importamos com tudo
Queremos a paz
A qualidade no mundo
Principalmente na nossa sociedade!
Já chega de fingir - se cego
Não queremos evocar o ego,
Mas somos da paz!
Quermos a paz,
Ié, ié, Ié
Queremos a paz
Queremos a paz
Iiiiéééé!
Na nossa sociedade!
Já somos muito cobrados da porta para fora de casa, por uma sociedade cada vez mais competitiva. Por que fazer isso dentro de casa também?
Ninguém nunca está satisfeito... Na sociedade em que vivemos, somos ensinados a querer sempre mais e mais, pensando que tudo o que temos e somos não é suficiente.