Sombras

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Nao me fale de sombras porque ja me fui
A hora do adeus ja chegou tarde
Ontem havia seu reflexo em meus olhar
Hoje apenas o vazio do nada que voce me trouxe
Nao me fale de manhas porque ja esta escuro
Sinto calafrios de voce e quero te expelir
Olho a minha volta e vejo teu fantasma
E dentro de mim flores semi mortas...

Senhor , já é tempo , foi tão longo o verão ! Estende as Tuas sombras sobre as horas solares e solta os ventos sobre os campos .

Se a luz que há em ti apenas te ilumina, para nada serve. Ainda estás nas sombras.

Sobre as Sombras

Não tenho como fugir! Por onde eu ando, ela está presente. Por onde você anda, sua sombra está presente.

Muitas vezes a minha sombra me agrada, pois vejo o desenho de uma companheira, amiga e, se eu não fico esperta, ela anda na minha frente, de tanto que ela deseja ir adiante, rumo ao infinito! Com sol ou com chuva, de dia ou de noite, ela está lá me convidando para seguir viagem. Uma viagem que não tem tempo de duração definido, não tem destino certo, não se sabe quem continuará a viagem ou se alguém mais vai se aproximar. A única coisa que se tem – mas é preciso atenção, são sinais de para onde seguir.

Outras vezes a sombra me irrita, não quero que ela me acompanhe, pois me atrapalha, me impede, me limita! Aí eu penso: esta não é a minha sombra!
Neste caso, os papéis se invertem. Eu estou o desenho, eu sou a sombra de uma as-sombra-ção. E eu fico uma sombra pequenininha...
Só que eu descobri que esta as-sombra-ção é mais medrosa do que o medo que transmite. Aí, eu grito e ela corre! Mas a as-sombra-ção é tinhosa. Teima em voltar.
Aí eu já não grito mais... Eu é que corro, porque não quero estar e nem ser sombra. E ela não me pega mais, porque aprendi a ser mais rápida que ela.

Agora, depois de aprender a lidar com a as-sombra-ção, fico muito feliz em ver minha legítima sombra.

“A vida limita os sonhos. O medo de arriscar a popularidade dos seres detém nas sombras do social a angustia de viver, Assim a alma torna-se semelhante a tua sombra. Nem mesmo a escuridão das noites e a clareza dos dias serão flexíveis para a realização do teu ser.” Latumia (W.J.F)

pesadelos

Sonhos que se espalham na noite...pesadelos de sombras absurdas...o imaginário se transforma numa paisagem turva...uma penumbra invade a bruma...e o vendaval arrasta o que encontra...abismos sem fim espera por almas pra tragar as formas...nesse apocalipse o fim tem hora...desce da inconsistencia a calma...que descolore o azul e traz o negrume pra alma...sem onde se apoiar a queda agora é certa ...numa carreira que desperta e desnorteia...pra saber de onde vem o vento e pra onde vai o brilho da lua cheia...sombras cobrem o horizonte e apesar da sua presença distante...foge a alegria e renasce a melancolia de abraçar o vazio...entre a certeza do real invadindo a ilusão..e toda loucura que arde enfim...é minha paz se distanciando de mim...
http://rato-versos-simples.blogspot.com/

Em um quarto de sombras ao som da flauta tento ficar em silencio, mais efundir em lagrimas, anelante a sua presença, leio versos em voz alta, e imagino que vos estas a me escutar, como é grande o amor que tenho por ti.
Longe de te é um martírio, uma grande ponte partida ao meio impedindo o nosso encontro. Em um brado comprido chamo por ti, pois você és meu fado, e nada mudará.

O caminho
Estava andando em um caminho desconhecido
Que poucos ousaram andar,
Um vale de sombras esquecido,
A insanidade é difícil de explicar.
Na porta deste vale, o seu porteiro é amigo.
Um sentimento muito querido,
Como o Amor é difícil de confiar.
Despois de aberto, o caminho você tem de trilhar,
Encontrará muitos andarilhos
E não poderá parar para ajudar.
Um deles é muito simpático,
Seu nome é solidão,
Ele é muito antigo, pois nasceu junto com Adão.
Quando estamos conscientes os sentimentos ficam lá,
Vagando, esperando uma oportunidade,
Para exteriorizarem, e um ar respirar.
Só peço um favor a você leitor,
Tome cuidado, quando for se expressar,
Alguns sentimentos são ambíguos
E podem nos enganar.

Seja como o sol,
elimine todas as sombras ao redor...

As diferenças não fazem sombras quando há afinidade de nobrezas da alma!

Pelo vidro do meu caixão eu olhei as vastas sombras das cadeiras a luz de velas do meu funeral. Ninguém veio ao meu enterro,nem amigos e nem parentes.E meus inimigos que em vida irritei e nojo causei,se ausentaram.E assim imaginei meu velório,triste e ilusório,memórias de um defunto vivo.

Ao olhar o mundo eu vejo muito de mim.
Se eu estou triste vejo sombras.
Se eu estou feliz vejo luzes.

Em meus passos já correram minhas sombras.

NOS VALES DAS SOMBRAS EU JA ANDEI E EXPLOREI MUNDOS EXTRANHO, MAS DENTRO DE TANTA ESCURIDÃO SÓ ENCONTREI UMA LINDA ROSA QUE ERA VC QUE ME IRRADIOU DENTRO DESTE VALE SOMBRIO
Arguelo.A.S

Prático...

Sombras, máculas...
Fantasmas do passado.
Vou usar um tira-manchas...

DESENCANTO
Meu quarto outrora,
Habitava sonhos encantados – hoje,
Pesadelos (sombras de sonhos não realizados)
São meus anfitriões, aguardando-me
No limiar do meu sono de desencanto.
Meus pensamentos, que outrora
Deslizavam audazes e intrépidos
Através de minha boca,
Hoje se recolhem e só viajam
Por suas confidentes estradas secretas.
O que me constitui transformou-se
Numa silenciosa montanha
Aguardando a passagem do tempo,
Na certeza de que forças ocultas corroem-lhe a base,
Preparando-lhe a queda final.
O que guardo de belo em mim
São flores de cacto na aridez
Do deserto em que me tornei,
Castigado por “fenômenos climáticos”
Das minhas experiências de vida.
O que ainda me alenta
É a possibilidade de ter sido inventado,
E vivido e sofrido e usado,
Por um engenhoso e mágico inventor
Que saiba e queira e recicle
Os farrapos que sobraram de mim,
Quiçá até queira dar brilho novo
À luz que outrora
Fulgurava em meus olhos

Na encruzilhada silenciosa do Destino,
as duas sombras comovidas se abraçaram,
e, desde então, o Amor e a Saudade
nunca mais se separaram.

Nas sombras da tirania viceja a árvore da corrupção.

PENUMBRA

Contemplo
o breu incompleto,
da luz seduzindo teto,
sombras.

Movimentos reflexos
completos,
da luz acesa no teto,
sombras

Luz em riscos de giz
desenhando certo,
no teto,
sombras.

Luz incompleta no teto.
Sombras em movimento.
Penumbra
Eu, meus pensamentos e meus complexos.

Perdido, só na escuridão fria. Calei-me diante das sombras, que insistiam em me perseguir. Lutei contra o que não podia ser tocado, e corri por um caminho que não poderia ter fim. Sentei-me ali, e pensei, esperei por uma fagulha de luz que nunca poderia ser vista. Olhei ao redor e tudo era preto, como uma cortina que tampava todas as luzes. Ouvia gritos, lamentos, ofensas e provocações, tudo era estranhamente familiar demais para mim. Desesperei-me não conseguia entender o que diziam, será que falam comigo? Pensei. Assustado gritava em resposta, e por um instante tudo foi silencio naquele lugar escuro e frio. Será que meus gritos os assustaram? Calei-me novamente. Senti então mãos me tocarem e me puxarem para algum lugar, mas eu nada pude ver. As sombras me guiavam, e eu sentia medo, pensei que não sairia dali nunca, não sabia o que fazer, nem onde estava indo. Foi então que percebi, as sombras pareciam comigo, o vulto escuro que me puxava para as profundezas das sombras era uma espécie de reflexo meu. E ela era real demais, para que eu achasse isso loucura demais. Então parei de me debater e logo vi que outras sombras estavam me puxando, algumas eu poderia jurar que conhecia, outras nem tanto, tinha uma especial e o seu cheiro me agradava. Logo os sentidos se aguçaram em busca de mais detalhes, e os gritos já pareciam mais com palavras, e algumas pareciam com meu nome, em pouco tempo percebi que os lamentos, as ofensas eram sobre mim, já não entendia mais nada. E sem forças apaguei. Por fim lembro-me de estar caindo, e era uma queda muito longa, tão longa que parecia estar voando, mas na verdade eu estava sendo carregado, eu podia sentir, apesar de nada conseguir ver. Então me concentrei, e forcei os olhos para tentar ver algo, mas nenhuma imagem poderia ser formada ali daquele jeito, eis que então eu a senti, me apertar à mão e falar coisas que não conseguia entender, as palavras não pareciam palavras, eu estava ali com medo. De longe pude ouvir uma risada, lembrei das que costumava compartilhar com os amigos, daqueles que amei, lembrei de tantas coisas boas que fiz, e entreguei-me aos prantos e mais uma vez para as sombras que me puxavam. Não sei quanto tempo levou para que eu pudesse voltar à consciência, se é que eu estava consciente em algum momento, mas a primeira coisa que me lembro depois disso foi daquele sorriso e daquele olhar, que me aguardava abrir os olhos, parecia muito feliz por estar ajudando a mim. Fiquei feliz em ver algo depois de tanto tempo no escuro, sendo levado por sombras de um lado para o outro, e por conseguir ver com clareza aquele rosto, com um sorriso marcante e um olhar inesquecivelmente lindo. Ainda ouço vozes e gritos, vejo sombras me perseguirem, e sinto o frio na noite escura sozinho, e tenho medo. Mas tento sempre me lembrar do rosto que me iluminou a alma para sempre e me deu um novo sentido a vida. Sinto-me bem como nunca e estou feliz com os novos planos e sonhos que construo agora. De volta da escuridão eu posso dizer uma coisa que aprendi, abra os olhos enquanto há tempo, não seja levado pelos outros e fique sempre próximo daqueles que te querem bem. Sonhe, mas acima de tudo faça os sonhos acontecerem. Seja Feliz.