Sombra
Vivo um amor que é sombra.
Nunca vi seus olhos, nem beijei sua boca.
Não senti seu perfume,
mesmo assim me sinto louca.
Pensando no que poderia ter sido
ou de repente ainda será...
O fato é que não existes...
A não ser nos meus sonhos.
Odeio pessoas que vivem a sombra do que faço.
Odeio pessoas que não possui personalidade e que me impedem de ter uma.
Odeio pessoas que, só porque são infelizes nas sua vida amorosa acha que todas as outras devam ser.
Odeio pessoas que agem como parasitas.
Odeio pessoas que não enxergam quando são inconvenientes, que não enxergam que não são bem-vindas.
Na realidade, ódio é uma palavra muito forte. Realmente não suporto pessoas que agem como correntes ou gaiolas e me impedem de voar.
Os dias vão passando, a sombra da janela vai mudando e eu não vejo, o café na xícara vai esfriando e eu não percebo. Eu pareço estar aqui, mas estou em você, me perdendo em pensamentos, lutando contra sentimentos, dialogando meus monólogos, fazendo ensaios a você. É inevitável não dizer, todas as vezes em pensamento, que te amo, não consigo mais segurar essas palavras dentro de mim, e a cada dia mais me sufoco por prender essa palavras enquanto respiro você. É o seu olhar, é o seu cheiro, a lembrança tão breve do seu gosto, do erro mais certo que poderia ter me acontecido, do pavor de me ver entregue aos desejos teu. As mentiras que tentei me fazer me convencer, e a ti fiz acreditar, a covardia em negar. Mas eu não posso mais negar pra mim, muito menos pra você, quando eu te vejo, quando eu sinto que sou importante pra você, quantas vezes eu não consegui te falar o quanto eu gosto muito mais de mim quando estou com você. O quanto te necessito, o quanto inspira em mim a vontade de ser alguém melhor todos os dias, alguém a crescer, a entender o que significa viver, amar, e até a sofrer, a aprender o que preciso for para conquistar, sem temer, sem fraquejar, conquistar, e conquistar, e conquistar quantas vezes fossem possíveis, você.
Sou simplesmente quem eu mais gosto de ser, quando estou com você.
Tire da minha estrada a sua sombra,
dos meus olhos a sua imagem,
do meu corpo, o sonho e o desejo
de beija-la com os meu braços...
Delete tudo que meus olhos possam ver
e que me coração possa desejar e pedir...
Fuja de todos os amigos e de si mesma,
mas saiba que no calabouço do meu pensamento,
sem que lá seja minha prisioneira,
eu a olho a todo instante, cuido de você,
contemplo-te e amo-te do meu jeito,
seguro de que de lá nunca me deixarás...
Lá ninguém poderá rouba-la de mim...
Lá és inteiramente minha...
Luz da alvora
Nao deixe que a sombra
Tome conta do coraçao
de Anya.
Vasta flores sabores
Sao o seu sorriso
Nao deixe a noite
Apagar a vivacidade desse ser belo vivo.
Seus olhos sao o caminho
Ao amor eterno
Sua alma e vista
A milhas no universo.
Luz branca gelida
E o que tu veras
Quando deseja-la
Reencontra-la no inicio da alvorada.
Sinceramente gosto do Sol, mas quando ele insiste em brilhar demais eu sempre procuro uma sombra qualquer.
É assim com tudo que gosto.
A vida é uma mudança permanente, se não mudarmos, ficamos à sombra do sol, o que uma vez foi verdadeiro e real, deixa de ser verdadeiro e historicamente de ser real.
Se você reparar, as pessoas querem sempre ter uma vaga aonde tem sombra, mas plantar a árvore e esperar crescer ninguém quer.
Na quietude do vazio, eu sinto a solidão,
Um eco solitário, uma sombra na escuridão.
Palavras ecoam sem resposta, o coração anseia,
Um anseio por conexão, uma busca pela ideia.
Caminho solitário pelas estradas do pensamento,
A solidão me envolve, um sentimento lento.
No silêncio das horas, meu ser busca companhia,
Um toque de empatia, uma luz que me guia.
Mas na solidão também encontro espaço para crescer,
Explorando meu mundo interior, aprendendo a compreender.
É uma jornada solitária, mas não sem valor,
Pois é na solidão que descubro meu próprio clamor.
Assim, abraço a solidão como parte do meu ser,
Uma oportunidade de reflexão, de me conhecer.
E enquanto busco conexões que possam me abraçar,
A solidão continua a me ensinar e a me transformar.
CORDELZINHO DA NATUREZA
Andei cedo pelos campos
Levei lápis e papel
Sentei numa sombra
Fui rabiscar um cordel
Queria numa tela pintar
Faltou tinta e pincel.
Levantei seguir andando
Quando vi dois passarinhos
Pousados no meio das flores
Sem furar os seus pezinhos
Aquelas flores tão belas
Eram cheias de espinhos.
O Sol estava sumindo
Levando a tarde embora
Estava tão entretida
Nem percebi a hora
Quando no caminho surgia
Uma bondosa senhora.
Seguimos juntas para casa
Começando uma boa prosa
Ela agachada colheu
Uma linda flor cheirosa
Perguntei que flor é essa
Ela disse, pra você é uma rosa.
Recebi das mãos bondosas
Com tanta delicadeza
No olhar ela transmitia
Toda a sua grandeza
De repente como fumaça
Sumiu no meio da natureza.
Até hoje me pergunto
Fico tão emocionada
Quem foi aquela mulher
Surgiu assim do nada
Parecia um anjo enviado
Doce e tão amada.
Autoria Irá Rodrigues.
A tristeza é como uma sombra que nos segue, mas sempre podemos encontrar a luz no túnel para superá-la
A simplicidade das palavras é como uma janela aberta para o mundo, permitindo que entrem luz sombra e ar fresco.
Na sombra do ébano, o corvo negro pousou,
Seu coração aflito, pelo vermelho se encantou.
Sonhou dedicar-se, amparar com ardor,
Mas no passado vermelho, feridas eram a flor.
Alado de carmim, o pássaro vermelho voava,
Um passado de dores, em seu peito pesava.
O negro ofertou amor, prometeu proteger,
Mas o vermelho, em sua dor, não podia entender.
O negro, tão leal, quis curar cada mágoa,
Mas o vermelho, ferido, não podia abrir a alcofa.
O amor era fardo, pesado demais a suportar,
E assim, triste e solitário, o negro o viu partir e vagar.
O ébano viu o vermelho alçar voo distante,
Seu coração sangrou, dor insuportável e constante.
Nas asas da saudade, o vento os separou,
O negro ficou, sozinho e abandonado, dilacerado.
E no ar, o lamento do ébano ressoou,
História de amor e dor, na escuridão ecoou.
Duas almas que anseiam, mas não podem se entrelaçar,
O negro, ferido, assiste o vermelho partir, seu coração a sangrar.
Narcisista apaixonado é aquele que tem ciúmes de sua própria sombra; quando a sombra desaparece, imediatamente é deflagrada uma busca desvairada que somente é cessada com o aparecimento de um poderoso espelho.
Quando você estiver diante do vale da sombra da morte lembre-se que mesmo nessa situação difícil é possível encontrar a luz e se existe a luz existe a esperança.
Sombra
Você vai, eu vou,
me espera, por favor.
Você toca, eu toco,
me sinto, um pavor.
Você dança, eu danço,
me liberto, num furor.
Você olha, eu olho,
me revelo, minha dor.
Na sombra da traição, a dor se faz presente,
Um laço quebrado, um coração que mente.
Promessas desfeitas, confiança desvanecida,
Na tristeza profunda, a alma fica perdida.
Palavras traídas cortam como lâmina fria,
Amargura se instala, como nuvem sombria.
Lágrimas contam histórias de lealdade quebrada,
Na traição, a tristeza é a ferida mais cortada.