Sombra
O rei Davi disse: ainda que eu ande pelo vale da sombra da morte, não temerei a mal algum.
Só se pode não temer esse tipo de "mal", quando se passa pelo vale da sombra da morte.
É o único meio para se saber se se está pronto para temê-lo ou não.
A quanto te amei, quanto te quis...
Agora só vejo a sombra de um amor rasgado
Dilacerado pela frieza das tuas palavras,
Que nem se importou se ia magoar
Eu te amava você me traia
Agora depois de muito tempo;
Vejo que você nada mais é que um homem vazio
Que triste vida que tu levas sem amor...
Sem amar senti pena de você!
Luz e Sombra...
Enxergo-me claro e escuro, luz e sombra
No turbilhão de emoções que desabrocha
O crepúsculo da vida me toma e arrasta
Na plenitude que me envolve e me devassa.
Sou obra em construção, careço de tinta
Sou tela abstrata, espelho tantos mundos
Sou pássaro curioso, emoção faminta
Sou menina girando no carrossel da vida.
Me descubro em múltiplas facetas
Questiono meus ídolos e minha rua estreita
Na pura desordem encontro a rota perfeita
Na dualidade do ser, minh´alma se aleita.
Não há que entender, tudo é mistério
A vida me presenteia, afaga meu ego
Ando em chão de estrelas, ao éden me entrego
Sou toda energia, meu vôo é incerto!
A saudade, para mim, é tipo uma sombra. Ela existe, sempre me persegue e mesmo quando nem a noto ou lembro dela, está lá. E em alguns dias ela faz questão de se mostrar.
Nenhuma sombra, nenhuma nuvem será capaz de resistir a luz que brota do meu coração quando eu penso em você.
Acontecimento do Soneto
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A doce sombra dos cancioneiros
em plena juventude encontro abrigo.
Estou farto do tempo, e não consigo
cantar solenemente os derradeiros.
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versos de minha vida, que os primeiros
foram cantados já, mas sem o antigo
acento de pureza ou de perigo
de eternos cantos, nunca passageiros.
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Sôbolos rios que cantando vão
a lírica imortal do degredado
que, estando em Babilônia, quer Sião,
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irei, levando uma mulher comigo,
e serei, mergulhado no passado,
cada vez mais moderno e mais antigo.
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E ponho as minhas palavras na tua boca, e te cubro com a sombra da minha mão; para plantar os céus, e para fundar a terra, e para dizer a Sião: Tu és o meu povo.
A INVEJA!!!
A inveja, essa sombra ardilosa que se esgueira pelas mentes frágeis, é uma prisão sem grades, um veneno que envenena o invejoso antes de atingir o invejado. Ela é um desperdício de energia e um emaranhado de ressentimento que sufoca a própria alma.
Quando a inveja reina, a felicidade alheia se torna uma ofensa, o sucesso do próximo se transforma em motivo de amargura. Mas, oh, como é triste viver nesse mundo estreito, onde a alegria se transforma em ameaça e a conquista alheia é vista como uma perda pessoal.
A inveja é a incapacidade de reconhecer a própria luz, de apreciar as próprias virtudes e talentos. É como olhar para o céu estrelado e desejar que as estrelas se apaguem para que a sua própria luz brilhe mais forte. É uma ilusão tola, pois a grandiosidade não se mede pela diminuição do outro, mas pela elevação de si mesmo.
Que pena é desperdiçar preciosos momentos de vida envoltos na teia da inveja, quando poderíamos nos inspirar nas conquistas alheias e transformar essa energia sombria em motivação para alcançar nossos próprios objetivos. Que desperdício é sufocar a admiração em nosso peito, quando poderíamos aprender com aqueles que já trilharam os caminhos que desejamos percorrer.
A inveja é a antítese do crescimento, a negação da gratidão, a recusa em reconhecer a própria capacidade de brilhar. Liberte-se desse cárcere silencioso e abrace a verdadeira abundância que a vida oferece. Celebre as conquistas alheias como uma vitória coletiva e veja como a abundância floresce em sua própria existência.
Lembre-se, o invejoso é prisioneiro de seu próprio veneno, enquanto aquele que encontra inspiração nas realizações alheias se torna protagonista de sua própria jornada. Desperte para a beleza de ser autêntico, de cultivar seus talentos e de se alegrar com o sucesso do próximo.
Que a inveja seja apenas uma lembrança distante, uma sombra que se dissipa na luz de sua própria grandiosidade. Seja a pessoa que admira, a pessoa que inspira e a pessoa que brilha com uma luz tão intensa que ilumina o mundo à sua volta.
Destino incerto
Uma casa perdida na floresta escondida pela sombra das grandes árvores,
a chaminé acesa dando a posição do nada no meio sereno da solidão,
entre as belezas e as dúvidas do silêncio o charme do barulho do pequeno rio e dos pássaros chamavam a atenção,
escurece lá fora, a lenha queima, o cheiro de chá forte é percebido e comentado pô os animais uivantes,
o frio da selva noturna chega acompanhado da saudade e pedem para se sentar,
mesmo sem plateia as lembranças de um passado próximo começam a dar um show,
olhar parado no tempo, lágrimas secadas pelos ventos, surra bem dada pelos sentimentos, a necessidade e a dor dançando juntas ao relento,
fogueira baixa, chaminé acesa, porta fechada, uma decisão é tomada,
ao amanhecer, mochila nas costas, muitas incertezas, porém muita coragem para caminhar na estrada sem destino.
Geração de cavadores de poço, cegos para luz, amantes da sombra.
Somos a geração com corações invertidos e pensamentos perdidos.
Já não importa o que você sinta, nada sinto.
Foi Minha indiferença que te carregou hoje cedo para terapia?
Ou seu acumulo de desafetos que dizias que nunca te abalaria?
Tem dias em nossos dias que nem nossa sombra quer nos acompanhar, tem dias em nossos dias que nem nosso sorriso quer sorrir para nos alegrar, tem dias em nossos dias que nem mesmo nossos corações querem fazer força para bater, por que tem dias em nossos dias que estamos completamente vivendo um noite em nosso dia...
Mesmo que eu ande pela sombra do vale
Mesmo que ande na noite mais escura
Não temerei ao medo
Eu sou a luz e sempre irei brilhar
Pelos caminhos eu andarei
E acompanhado eu irei estar!
Porque escuta uma coisa que já sei
Porque fazer o que eu sei
Luz
Sombra
Escuridão
Eu sou atordoado por isso
Eu acho que e meu castigo
Olho pro céu e falo
Será esse realmente meu castigo?
Pessoas em volta falam quem não
Mas quem manda realmente e o coração
Dói saber que amor vai em bora
Também gosto quando volta
Amar não e pra sempre
Apenas e passageiro, igual a gente
E nesse sombreado,
nem tão armado;
tua sombra não me assombra
nem a brisa é indecisa
ela leva e me diz: releva!
e lá eu descanso,
eu me espanto,
eu entro em prantos.
o soprar do vento,
o canto de um pássaro,
as folhas secas que viram pó
quando eu piso.
piso.
na sombra.