Sombra
Quem caminha na escuridão lamenta não poder conhecer a própria sombra na Seara da Sabedoria, Força e União.
Sinergia Vital
No compasso do vento, eu danço,
Na luz que se entrelaça com a sombra,
Sou a vida pulsando em cada canto,
Um eco de vozes, um canto que assombra.
Totonpegi, guardião das memórias,
Teus olhos vêem o que o coração esquece,
Na roda da cura, teço histórias,
O fogo sagrado, em chamas, resplandece.
A terra ressoa em sua essência,
A água canta, a chama se ergue,
Na união do todo, a experiência,
De ser parte do todo que não se nega.
Oh, sagrado momento de estar vivo,
Em cada respiração, um universo se forma,
Na sinergia vital, eu me revivo,
E na poesia, a vida se transforma.
“O medo é uma sombra que desaparece quando nos aproximamos da luz de Cristo. Enfrente seus medos com fé e verá que eles não são tão grandes quanto parecem.”
“O pecado é uma sombra que obscurece a luz de Deus em nossas vidas. Reconhecer e confessar nossos pecados é o primeiro passo para restaurar essa luz.”
O solitário pode ser temporariamente uma sombra em construção, mas precisa se inspirar em algo concreto também em construção.
Apego levar até a Inveja, logo ele é a sombra da Cobiça, contudo devemos se não tivemos o controle, treinar a mente, a alma de Tudo que se teme Perder...
Na sombra do nada
nada se perde
se nada existir
existe a suavidade total
e é total a harmonia da alma
rpi
CANÇÃO DA ESPERA
Sendo a sombra, apalpo o medo
Que sobre mim se resvala.
Para cantar ainda é cedo,
Mas minha voz não se cala
Há noite Espessa lá fora
Nenhum galo ainda canta
Mas brilha em meu peito a aurora
Nasce o sol em minha garganta
Ao contrário da borboleta a metamorfose do amor é no fim. É no final que ele se torna uma sombra imprecisa, um espectro triste e pálido do que foi. É nesse tempo indefinido e tardio que ele tenta se manter vivo alimentando-se com as migalhas que sobraram. Como uma lagarta arrasta-se carregando o peso e a culpa do fim. Agarra-se com tanta força às lembranças que chega a pensar que são reais. Mas como amor é par, sozinho definha aos poucos, rende-se ao tanto faz da indiferença e resignado à triste sorte entrega-se à clausura do casulo .
Escrevo poesia como alguém que pede a morte
Que espreita se esconde na sombra tornando meus dias de dor imortais
Sete vezes me definho esfolio minha alma a quem por ti destruo
Minha pele como escama cai no vazio sobre o som do relógio
Lanço minha carne e arranco meu membros aprisionado neste ser rejeitado
A dor escorre a seiva que melindra pelas fendas da minha alma
Entre as veias o magma em fel que ressurge com a eterna fênix
E no siclo vicioso morro todos os dias
Meus pensamentos labutam e sobre faces distintas cada um morde por dentro os sentidos na gastura desta luta sem fim
Saudade do seu amor é como uma baba viscosa dentro da cabeça que não se escapa
Um silencio ensurdecedor preso no vaco lanço me no vazio e sobre melodias sou apunhalado
Minhas chagas são abertas pelas lagrimas acido inesgotável.