Som Alto
Por você, brinco de fazer estrelas, construo capela e castelos de areia. Pois, no fim, todos nós somos artistas e construir é se permitir. Já deu um bom dia pra que zela por ti?
Canção / Samba
Vácuo
No vácuo não tem som
No vácuo não tem voz
Tristeza enfada no peito
Onde será que vamos nós?`
Os nós apertam o peito
Já sem ar se esvai a voz
Sem força o corpo deita
Sob o infinito feroz
Vazio.... como pesa tanto?
Lateja dentro do ser
Tomba o rico
Tomba o pobre
Poder é nada
Quando nos consome.
Vazio, como pesa tanto?
Lateja dentro do ser
Tomba o muro
Que separa os homens
Todos são iguais
Perante a você.
Quando Deus nos enche com o Espírito Santo, isso se torna algo contagiante, impossível de ficar somente em nós.
Ao teu lado o longe se torna perto e, quando não estás, nada tem sentido, até mesmo o som do batimento do meu coração.
Ao ouvir o som da sua voz
Começo me arrepiar
Penso na sua garbosidade
E na sua forma cordial de cantar
Que me marcou bastante
E fez-me literalmente apaixonar
É notório que:
Ao olhar no fundo do seu olhar
Irei dizer as mais sinceras palavras
E que acabou de conquistar
Um puro e ingênuo coração
Que nasceu somente para te admirar
Tu és bela em todas as estações
No verão, admirável
No outono, egrégia e impecável
No inverno, cintilante e incomparável
E na primavera, doce e adorável
Se eu não realizar meu sonho
Que é ter seu coração
Vou torcer para você
Encontrar uma boa paixão
Que te faça muito feliz
E onde encontre Inspiração
De Elder de Jesus;
Para mais bela mulher, Rhavenna Reis
Quando balbucio "meu amor"
Afirmo toda minha propriedade
Não é carência nem solidão é somente cumplicidade
Toda afetividade que transborda meu coração
Criam palavras doces que tem somente uma única direção
Oferecendo os meus sentimentos à você mulher, minha paixão!
Espírito Santo x Espírito do pranto
Oh!! O sobrenatural é verdade.
Teor da santidade.
Se, se somente seria.
Mudar o estado do brio, do saber.
A identidade do caráter e moral de viver.
Uau que legal, orar, a fé, crente, todos vamos ser, viver.
Meditando aqui, quando o impulso do homem.
O intento profano de alcançar o céu.
Muito além da torre de babel.
Lúcifer operando, a serpente induzindo.
Usando o que o dom supremo do Espírito Santo.
Ciência, tecnologia, a religião, economia.
Diga, diga fiim, o que, como assim.
Ora, ora, um sinal, um gole de cerveja, perder credito social.
Ler a mente, manobrar o que sente, um robô real, violação total.
O mecanismo além do fomento Nano, o que viaja na veia, o olhar digital, a forma marginal, além do imaginar, novo gole da santa ceia.
Oh! Como dói, o corpo de Cristo, o sobrenatural, a grande prisão.
Experimento de vigilância.
Câmera, bomba, míssil, brincadeirinha de criança nas mãos desses artistas.
Indivíduos alvos, tantas e tantos são as manobras.
As fábricas abertas de enfermidades.
Eu sei, eu vivi, senti, não, muito mais além, vivo dentro do trem, no trilho do além.
Além do adormecimento da população.
Espírito Santo simmm.
Espírito do pranto, meu Brasil, 5g, a lua, fibra ótica da Europa a América.
Kkkkkkkk, faz me rir, faiz mim rim.
A tv, o celular, minha mente, meu coração e meu neurônio, viver é perigoso, enganoso, coragem pra viajar.
Eu cá nesse aspecto, prospecto de escrever, não me engano, sei da manobra do homem.
Brasil, a grande prisão, experimento disfarçado, muito mais além do que eu mesmo imagino.
É Cristo, os Judeus a dois mil anos desconfiou, o rejeitou, porque ja sabiam do poder do engano do homem.
Essa cruz precisa falar, a sede que promete matar, a porta que promete abrir, o fruto da árvore da vida, o homem, eu semelhante ao criador.
Outrossim, simplesmente um objeto de fato, ser usado como macaco e rato.
Ser cobaia do laboratório do mundo, um processador humano, o pecado julgado, no tribunal da ciência e tecnologia, não adianta se arrepender, não adianta sonhar?
Parei, sei de nada.
Vida macabra.
Hospital psiquiátrico.
Manicômios.
Inocentes aprisionados.
Nas armadilhas dos homens.
O sobrenatural pra frustrar esses planos.
Giovane Silva Santos
Aspiramos ao som dos grandes clássicos musicais os melhores momentos da vida como o de sentir a alegria do bem-estar.
Talvez o som do acolhimento lhe seja silencioso, mas há de ser sempre um sopro de calor, de acalento e de força...
Mas quando me falam de amor, é ti que eu penso
É o teu cheiro que eu sinto
É o som da tua voz que me assombra
Bendito seja o alvor de cada manhã, onde borboletas voam rasantes, sob o som de harpas mistrais das brisas que vem de longe.
Eleve seu espírito, respire fundo e agradeça pela vida - como as borboletas - e siga por mais um dia de seu tempo.
Dói demais toda partida
Toda ausência causa dor
Mas o curso dessa vida
É vontade do Criador
Somos todos passageiros
Ninguém sabe quando vai
Se demorado ou é ligeiro
O destino diz quem entra e sai
Cada um tem o seu tempo
Findo, não há prorrogação
E a despedida como o vento
Nos leva à outra estação
Os que ficam, com tristeza
Sofrem ao nos ver seguir
E aguardam com a certeza
De que também irão partir
Os pais se vão na frente
Essa é a ordem natural
Se o filho vai antes da gente
Deixa uma dor sem igual
Perder um filho parece
Ferida aberta no peito
Não há remédio ou prece
Que possa dar um jeito
MEU SANGUE COLORIDO
Nossa bandeira é carregada de cores, pois nosso respeito é estendido.
Somos muitas formas de amor, pregamos equidade e não partido.
Nosso corpo é expressão, é mais um grito do que um gemido.
A gente ama declarado, a gente ama escondido.
Não é pecado, não é errado e que fique entendido.
Enquanto roubamos corações você apoia outro tipo de bandido.
Nem o som das mais belas canções, alegram-me nesse momento a tristeza constante consome meus pensamentos, rasga minha alma e despedaça minha carne
Eternizamos o som da nossa voz entre as várias melodias soltas nos ouvidos das donzelas apaixonadas, mas, não nos reconhecemos nas noites sem luar, quando o encanto da ternura se acaba.
Nasce um menino influenciado pelo som pesado e amargo do blues. Emocionado com as noites felizes que lhe inspiravam uma letra triste.
Este menino procurava nas estrelas um porque de tudo. Com as mãos no bolso e um cigarro na boca ele andava a noite. Com as mesmas sensações e pelos mesmos lugares, talvez fosse outra história, porém ele sabia, que como todas outras, teria o mesmo final.
Meninas novas falando as velhas mentiras que ele amava acreditar. Fazer o que, ele só quer blues e assim entorpecido por aquela sensação perguntava pra noite:
- Por que não deu certo? Talvez eu gostasse dela.
Ele sabia muito bem qual seria a resposta, perguntava mais por deboche da sua própria vida. Sentia-se confortável quando as coisas não estavam indo bem. Pensava e ansiava por um amor correspondido. E no silêncio, repetia pra si mesmo:
- Mas e aquele blues do cara enganado que me emociona, que eu escuto fumando um cigarro e bebendo uma cerveja, será que ele não vai mais falar de mim e eu não vou fumar nem beber por ele?
Ele fazia tudo à sua maneira. Imaginava-se um vira lata na noite, logo ele, que não aconselharia nem um cachorro a segui-lo, mas, sim, virava latas a noite. Com certeza e com cerveja ele se sentia completo, colecionava mágoas durante os dias, para então, bebê-las em um copo gelado a noite. Gelada, loira e amarga como várias garotas que ele conhecera.
As histórias que ele contava eram novas, mas o final era sempre o mesmo e ao menor sinal de que daquela vez seria diferente, fazia de tudo para que fosse igual. Sem muito esforço, notava-se nos seus olhos, quase fechados, e naquele sorriso amargo, que a noite estava boa. Ele só precisava disso, a parte melancólica da noite estava guardada nele e ele sabia disso, mas o brilho ou sereno da noite lhe fazia esquecer. O amargo da cerveja e a fumaça do cigarro lhe fazia bem. O menino boêmio sabia que assim que amanhecesse o sol viria, os amigos iram e a ressaca chegaria.
Com um bom café, um cigarro e o triste silêncio da manhã é chegada a hora de lembrar-se dos problemas e de resolvê-los sem fazer nada, apenas transformar aquele sentimento horrível em uma bela letra, uma bela poesia. O problema deixava de ser visto como problema.
Agora tudo aquilo virou música, virou frase, virou arte. Ele se via como um palco onde muitas pisaram e deixaram lindas apresentações. Onde todas atuaram muito bem.
Todos viram e ele acreditou que o personagem fosse real, afinal, ele era o palco e gostava muito dos ensaios.
Quando ficava sozinho, com a atriz principal, sabia que ela estava ensaiando para outras pessoas, mas mesmo assim só queria que ela fosse bem porque quando ela fosse aplaudida iria dizer:
- Essa é a minha garota, pisou em mim, me deixou ver por baixo do seu vestido e agora aplaudida por todos, ela vai pra longe de mim, essa é a minha garota.
Boêmio, bluseiro, o cara mais fácil da cidade, mas, também, o mais complicado de se entender, mesmo que pra ele aquilo fosse tão simples e tão óbvio.
- Você namora; você é enganado; você se sente mal; você sai; você faz tudo errado e depois, volta pra menina com a boca manchada por alguém que nem te conhece.
- Eu não namoro, eu até sou enganado, sim! Sinto-me mal também, mas eu vou para o bar, bebo o que posso pagar, depois procuro alguém, de preferência que não me conheça pra eu manchar a boca dela, depois, com um sorriso de canto, que é a marca do boêmio, é hora de dizer adeus.
Ele é como um livro de blues andante e sabe qual página ler para qualquer situação, muitas não vão fazer sentido pra vocês, mas acreditem é exatamente o que um boêmio faria naquela situação.
Já se imaginou casado? Perguntei a ele. Animado me disse SIM!! Eu dei uma risada, perguntei o porquê da animação se o blues nada mais é do que um amor não correspondido. Ele me disse:
- Boêmio da noite, meu escritório é no bar, boa noite meu amor, estou indo trabalhar.
Em qualquer realidade ele é blues.